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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Concertar ou consertar?


- Tenho de mandar concertar/ consertar o meu relógio.

 
Qual a opção correta? Confirme a sua resposta lendo as definições:
 
  • Concertar – “ajustar”, “combinar”, “contratar”.
  • Consertar – “reparar”, “restaurar”, “arranjar”.
 
Assim, a forma correta para completar a frase é “consertar”.
 
- Tenho de mandar consertar o meu relógio.

- As partes interessadas vão concertar medidas para resolver as divergências.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Vocativo - Dicas de Português


Vocativo

Observe as orações:

1. Amigos, vamos ao cinema hoje?
2. Lindos, nada de bagunça no refeitório!

Os termos “amigos” e “lindos” são vocativos, usados para se dirigir a quem escuta de formas ou intenções diferentes, como nos períodos anteriores: a utilização de um substantivo na primeira frase e de um adjetivo na segunda. Podemos concluir que:

Vocativo: é a palavra, termo, expressão utilizada pelo falante para se dirigir ao interlocutor por meio do próprio nome, de um substantivo, adjetivo (característica) ou apelido.

Aposto - Dicas de Português


 Aposto


Primeiramente, vejamos o que é aposto. Observe a frase a seguir:

Manoel, português casado com minha prima, é um ótimo engenheiro.

Veja que o trecho “português casado com minha prima” está explicando quem é o sujeito da oração “Manoel”. Esse trecho é o aposto da oração.

Observe a próxima:

Foram eles, os meninos, que jogaram a bola no seu quintal ontem.

Mais uma vez temos um trecho (aposto) “os meninos” explicando um termo anterior: Foram eles... Eles quem? Os meninos.

Podemos concluir que o aposto é uma palavra ou expressão que explica ou que se relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo.

Há alguns tipos de apostos:

• Explicativo: usado para explicar o termo anterior: Gregório de Matos, autor do movimento barroco, é considerado o primeiro poeta brasileiro.

• Especificador: individualiza, coloca à parte um substantivo de sentido genérico: Cláudio Manuel da Costa nasceu nas proximidades de Mariana, situada no estado de Minas Gerais.

• Enumerador: sequência de termos usados para desenvolver ou especificar um termo anterior: O aluno dever ir à escola munido de todo material escolar: borracha, lápis, caderno, cola, tesoura, apontador e régua.

• Resumidor: resume termos anteriores: Funcionários da limpeza, auxiliares, coordenadores, professores, todos devem comparecer à reunião.

Aposto e Vocativo - Dicas de Português


 Aposto

Primeiramente, vejamos o que é aposto. Observe a frase a seguir:

Manoel, português casado com minha prima, é um ótimo engenheiro.

Veja que o trecho “português casado com minha prima” está explicando quem é o sujeito da oração “Manoel”. Esse trecho é o aposto da oração.

Observe a próxima:

Foram eles, os meninos, que jogaram a bola no seu quintal ontem.

Mais uma vez temos um trecho (aposto) “os meninos” explicando um termo anterior: Foram eles... Eles quem? Os meninos.

Podemos concluir que o aposto é uma palavra ou expressão que explica ou que se relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo.

Há alguns tipos de apostos:

• Explicativo: usado para explicar o termo anterior: Gregório de Matos, autor do movimento barroco, é considerado o primeiro poeta brasileiro.

• Especificador: individualiza, coloca à parte um substantivo de sentido genérico: Cláudio Manuel da Costa nasceu nas proximidades de Mariana, situada no estado de Minas Gerais.

• Enumerador: sequência de termos usados para desenvolver ou especificar um termo anterior: O aluno dever ir à escola munido de todo material escolar: borracha, lápis, caderno, cola, tesoura, apontador e régua.

• Resumidor: resume termos anteriores: Funcionários da limpeza, auxiliares, coordenadores, professores, todos devem comparecer à reunião.



Vocativo

Observe as orações:

1. Amigos, vamos ao cinema hoje?
2. Lindos, nada de bagunça no refeitório!

Os termos “amigos” e “lindos” são vocativos, usados para se dirigir a quem escuta de formas ou intenções diferentes, como nos períodos anteriores: a utilização de um substantivo na primeira frase e de um adjetivo na segunda. Podemos concluir que:

Vocativo: é a palavra, termo, expressão utilizada pelo falante para se dirigir ao interlocutor por meio do próprio nome, de um substantivo, adjetivo (característica) ou apelido.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Intercepção, intercessão e intersecção - Dicas de Português


Este é mais um caso de palavras homófonas, ou seja, palavras que se lêem da mesma maneira mas que se escrevem de maneira distinta e têm diferentes significados. Assim, para não confundir, tome nota:

- intercepção – está ligada ao verbo interceptar e significa “interrupção”, “colocação de um obstáculo no meio de”, “obstrução”.
Exemplo: O jogador sofreu uma intercepção do adversário e não conseguiu rematar.

- intercessão – do verbo “interceder”, significa “pedir por outrem”, “intervir”, “ser intermediário a favor de alguém”.
Exemplo: A intercessão dele junto do meu patrão foi crucial para que eu fosse aumentado.

- intersecção – do verbo “interseccionar”, significa “corte”, “o ponto em que duas linhas, dois planos ou dois sólidos se cortam”.
Exemplo: Há uma intersecção nestas duas linhas.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

USO DOS "PORQUE, POR QUE, PORQUÊ ou POR QUÊ". - Dicas de Português!


PORQUE, POR QUE, PORQUÊ ou POR QUÊ?

a) PORQUE é conjunção causal ou explicativa:
“Ele viajou porque foi chamado para assinar contrato.”
“Ele não foi porque estava doente.”
“Abra a janela porque o calor está insuportável.”
“Ele deve estar em casa porque a luz está acesa.”

b)    PORQUÊ é a forma substantivada (=antecedida de artigo “o” ou “um”):
“Quero saber o porquê da sua decisão.”
“A professora quer um porquê para tudo isso.”

c)    POR QUÊ = só no fim de frase (= antes de pausa):
“Parou por quê?”
“Ele não viajou por quê?”
“Se ele mentiu, eu queria saber por quê.”
“Eu não sei por quê, mas a verdade é que eles se separaram.”

d)    POR QUE
1.    em frases interrogativas diretas ou indiretas:
“Por que você não foi?” (=pergunta direta)
“Gostaria de saber por que você não foi.” (=pergunta indireta)
2.    quando for substituível por POR QUAL, PELO QUAL, PELA QUAL, PELOS QUAIS, PELAS QUAIS:
“Só eu sei as esquinas por que passei.” (=pelas quais)
“É um drama por que muitos estão passando.” (=pelo qual)
“Desconheço as razões por que ela não veio.” (=pelas quais)
3.    quando houver a palavra MOTIVO antes, depois ou subentendida:
“Desconheço os motivos por que a viagem foi adiada.” (=pelos quais)
“Não sei por que motivo ele não veio.” (=por qual)
“Não sei por que ele não veio.” (=por que motivo, por qual motivo).

Exercício – Complete as frases a seguir com PORQUE, POR QUE, PORQUÊ ou POR QUÊ:
1. Assinamos _____________ era um bom contrato.
2. _____________ ainda não assinaram o contrato?
3. Quero saber ____________ ainda não assinaram o contrato.
4. Não assinaram ____________ ?
5. Não sei as causas ________ ele foi demitido.
6. Não sei ___________ motivo ele foi demitido.
7. Não sei ___________ ele foi demitido.
8. Não sei o ___________ da sua demissão.
9. Queremos um ___________ para tudo isso.
10. Se ele mentiu, quero saber __________.
11. ___________ parou? Parou __________ ?
12. Este é o drama ___________ o povo está passando.
13. Estão passando por este drama _____________ foram teimosos.
14. Lembro as esquinas ___________ passei.
15. Ele não sabe, _____________ chegou atrasado.
16. Ele não sabe ____________ chegou atrasado.
17. Ele não sabe o ____________ do seu atraso.
18.________? __________? Repetia inconsolável a mãe.
19. Quero saber onde, quando e _________.
20. Quer saber _______, onde e quando.
21. Ela nunca perguntava ao pai _________ apanhava.

Respostas

Exercício 1 – Complete as frases a seguir com PORQUE, POR QUE, PORQUÊ ou POR QUÊ:
1. Assinamos PORQUE era um bom contrato.
2. POR QUE ainda não assinaram o contrato?
3. Quero saber POR QUE ainda não assinaram o contrato.
4. Não assinaram POR QUÊ?
5. Não sei as causas POR QUE ele foi demitido.
6. Não sei POR QUE motivo ele foi demitido.
7. Não sei POR QUE ele foi demitido.
8. Não sei o PORQUÊ da sua demissão.
9. Queremos um PORQUÊ para tudo isso.
10. Se ele mentiu, quero saber POR QUÊ.
11. POR QUE parou? Parou POR QUÊ?
12. Este é o drama POR QUE o povo está passando.
13. Estão passando por este drama PORQUE foram teimosos.
14. Lembro as esquinas POR QUE passei.
15. Ele não sabe, PORQUE chegou atrasado.
16. Ele não sabe POR QUE chegou atrasado.
17. Ele não sabe o PORQUÊ do seu atraso.
18. POR QUÊ? POR QUÊ? Repetia inconsolável a mãe.
19. Quero saber onde, quando e POR QUÊ.
20. Quer saber POR QUÊ, onde e quando.
21. Ela nunca perguntava ao pai POR QUE (ou PORQUE) apanhava.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

QUESTÕES SOBRE PRONOMES COM GABARITO - ESTUDOS PARA CONCURSOS

QUESTÕES SOBRE PRONOMES

1. Aponte a opção em que muito é pronome indefinido:
a) O soldado amarelo falava muito bem.     
b) Havia muito bichinho ruim.
c) Fabiano era muito desconfiado.                
d) Fabiano vacilava muito para tomar decisão.
e) Muito eficiente era o soldado amarelo.

2.O pronome relativo foi mal empregado em:
a) Conheço a mulher a quem você ama.                       
b) Vi o filme cujos os atores você se referiu
c) A rua em que moro é arborizada.                                  
d) Tenho tudo quanto quero.
e) Este é o assunto sobre o qual falaremos.

1 b 2b
3.Assinale a frase em que se empregou indevidamente o pronome o ou lhe:
a) Eu lhe vi ontem no centro da cidade.     b) Não o encontrei em casa.           
c) Emprestei-lhe o dinheiro                         d) A mulher beijou-lhe a face.                  
                                e) Espero-o na estação.

4. A substituição do termo sublinhado pelo respectivo pronome não está correta em:
a) “... defendiam o seu sono...” — defendiam-no.                  
b) “...abrindo picadas...” — abrindo-as
c) “.. sem fazer ruído..” — sem fazê-lo.                                 
d) “. . . habitando na mata..” — habitando-lhe
e) “...miavam seu espantoso miado...” — miavam-no.

5.Observe:
I - “Tão esquiva  se fez, que...
II - “... tinha desaprendido a gostar dessas coisas.. .”
III - “... pegou a tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos...”
IV - “... sua beleza chamava a atenção.
                                  Em quais frases acima há pronomes oblíquos?
  a)I e III                        b) IV e  III                   c) I e II                   d) I, II e III.

6. “Algum tempo hesitei se devia...”
    “... diferença radical entre este livro
    “...  tudo isso  é a dor crua e má...”
   Os pronomes grifados classificam-se, respectivamente, como:
a) demonstrativo, relativo, indefinido e pessoal.                  
b) demonstrativo, pessoal, possessivo e indefinido.
c) indefinido, indefinido, demonstrativo e possessivo.        
d) indefinido, demonstrativo, indefinido, demonstrativo.

7.Assinalar a alternativa em que o pronome em destaque não esteja corretamente classificado.
a) “... a  única prova a meu favor que encontre à mão...” (relativo)
b) “... e o capricho estranho de minha secretária.” (possessivo)
c)”...que a leva a mergu1har no fundo baú..” (pessoal)
d) “Isso é que dá encanto ao costume.. (indefinido)

8.. “... Ela também os tratava com  uma bondade que não conhecia mau humor.” A classe gramatical da palavra que no texto acima, não é a mesma da palavra que na alternativa:
a) Que não pedes  um diálogo de amor, é claro.                 
b)”Todos os retratos que tenho de minha mãe...”
c) O que te inspirou esse anúncio não foi a religião...          
d) “... detalhes bem vivos que o tempo não apagou.”

9. Assinale a alternativa em que o emprego do pronome demonstrativo está  incorreto.
a) Esta empresa “Cosméticos Vida” agradece a essa loja a preferência dada e cumprimenta-a pelo novo ponto comercial.  Atenciosamente, Diretor de Vendas.
b) De acordo com o que foi solicitado  pelo Gerente desta cadeia de lojas, esta empresa antecipará a entrega do material para o Natal,  Atenciosamente, Diretor de Vendas.
c) “Laços de Família” e “Por Amor” apresentam a personagem Helena. Nessa, a personagem foi vivida por Regina  Duarte; naquela, por Vera Fischer.
d) Essa seção solicitou que fossem enviados, com urgência, dois funcionários, até o último dia deste mês. Concedido. Gerente administrativo.

10.Observe:
                Reclinada molemente na sua verdejante colina, como odalisca em seus aposentos, está a sábia Coimbra, a Lusa Atenas. Beija-lhe os pés segredando-lhe de amor, o saudoso Mondego. E em seus bosques, no bem conhecido salgueiral, o rouxinol e outras aves canoras soltam seus melancólicos trilos. Quando vos aproximais pela estrada de Lisboa,  onde outrora uma bem organizada mala-posta fazia o serviço que o progresso hoje encarregou à fumegante locomotiva, vede-la branquejando, coroada do edifício imponente da Universidade, asilo da sabedoria.
                                                               (O primo Baíilio. São Paulo, Abril Cultural, 1979)
   Os pronomes, cuja função essencial é denotar ou determinar os seres, funcionam também como elementos coesivos, isto é, estabelecem a ligação entre os elementos de uma frase ou de um texto, a fim de manter a sua unidade. Leia o texto acima e marque a alternativa em que o termo referente não é retomado pelo pronome indicado.
a) “vede-la” — o pronome oblíquo “a” retoma o substantivo próprio “Coimbra”.
b) “onde” — o pronome relativo retoma o seu termo antecedente “estrada de Lisboa”.
c) “seus bosques” — o pronome possessivo refere-se a “saudoso Mondego”.
d) “que”— o pronome relativo refere-se ao termo antecedente “serviço”.

11.Observe os pronomes destacados nos versos abaixo e assinale a alternativa correta.
        1 - “Você me deixa a rua deserta.” .        2 - “Você me faz feliz.”
a) O pronome usado em 1 equivale a pronome possessivo: Você deixa minha rua deserta.
b) Trata-se de dois pronomes pessoais com a mesma função sintática: objeto indireto.
c) Nos dois casos, temos um pronome do caso reto equivalente à primeira pessoa.
d) Em 2, temos pronome oblíquo com função sintática de objeto indireto.

12.Observar:
I- Costumava assistir ao seriado todas as noites, após chegar do trabalho.
II- O comerciante não vencia pagar ao agiota as dívidas eternas, cujos juros eram exorbitantes.
III- Tendo esgotado a sua paciência, a mãe chamou a atenção do menino na frente de todos.
IV- “Estava à toa na vida,                             Pra ver a banda passar
       O meu amor me chamou                      Cantando coisas de amor” .
              Marcar  a alternativa cujos pronomes substituem, respectivamente, de maneira correta os termos grifados  nos textos acima.
a) lhe — lo — sua — la                    b) o— lhe — lhe — lhe        
c) a ele — lo — sua —lhe               d) a ele — lhe — lhe — la

13. “Para _______  chegar ________ o Pelé chegou,  terei  que treinar muito.” Assinalar a alternativa que  preencha corretamente as respectivas  lacunas.
a)eu – onde             b) eu – aonde                 c) mim – onde                   d) mim - aonde

14. Assinalar a alternativa em que a substituição da palavra  grifada pelo pronome átono está INCORRETA.
a) “... roubam uma flor...”  - roubam-na                             
b) “...pisam as flores...” – pisam-nas,
c) “...dizemos algumas palavras...” - ...dizemo-las.             
d) Não entendo os homens. -  Não lhes entendo.

15. (UM-SP) Ninguém atinge a perfeição alicerçado na busca de valores materiais, nem mesmo os que consideram tal atitude um privilégio dado pela existência. Os pronomes destacados no período acima classificam-se, respectivamente, como:
      a) indefinido - demonstrativo - relativo - demonstrativo
      b) indefinido - pessoal oblíquo - relativo - indefinido
      c) de tratamento - demonstrativo - indefinido - demonstrativo
      d) de tratamento - pessoal oblíquo - indefinido - demonstrativo
      e) demonstrativo - demonstrativo - relativo - demonstrativo

16. (UEPG-PR) Assinale a alternativa em que a palavra onde funciona como pronome relativo:
 a) Não sei onde eles estão.                                
 b) "Onde estás que não respondes?"
 c) A instituição onde estudo é a UEPG.                    
d) Ele me deixou onde está a catedral.
e) Pergunto onde ele conheceu esta teoria.
   
17. (UNIRIO) Assinale o item que completa convenientemente as lacunas do trecho: A maxila e os dentes denotavam a decrepitude do burrinho; .........., porém, estavam mais gastos que .......... .
      a) esses, aquela             b)estes, aquela              c)estes,  esses         
                         d) aqueles, esta            e) estes, esses

18. (LONDRINA-PR) Foram divididos .......... próprios os trabalhos que .......... em equipe.
      a) conosco - se devem realizar                    b) com nós - devem-se realizar
      c) conosco - devem realizar-se                    d) com nós - se devem realizar
                                       e) conosco - devem-se realizar

 19. (TRE-SP) O auxiliar judiciário discutiu .......... mesmos a respeito de possíveis desentendimentos entre .......... e .......... .
      a) conosco - eu - ti            b)com nós – mim  - tu           c)com nós – mim - ti
                             d) conosco - eu - tu            e) conosco - mim - ti
   
 20. (TRE-SP) V. Excelência ......... fazer o que ......... for possível, para que .......... prestígio se mantenha.
a) deveis - vos – vosso          b)deveis – lhe – seu           c)deveis – lhe - vosso

                             d) deve - vos - seu                       e) deve - lhe - seu



Gabarito: 1-b, 2-b, 3=a, 4-d, 5-a, 6-d, 7=d, 8-a, 9-b, 10-c, 11-b, 12-d, 13-b, 14-d, 15-a, 16-c, 17-b, 18-d, 19-c, 20-e.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Cujo - Cujos - Pronome Relativo


O uso do pronome CUJO

Muita gente quer saber onde está o dito “cujo”.

Costumam dizer que o pronome CUJO é um ser “semimorto”. Segundo ele, só existe na língua escrita. Todos entendem o sentido de uma frase em que apareça o pronome CUJO, mas ninguém se lembra dele na hora de falar.

Isso se comprova na fala do brasileiro. Observe a si mesmo e depois me diga se não é verdade. Você falaria, por exemplo, no seu dia a dia, uma frase do tipo “Estava falando com o vizinho CUJO filho foi contratado pelo Flamengo”?

Acredito que todos entenderiam a frase, mas que dificilmente seria usada na fala coloquial. Na verdade, a presença do pronome CUJO caracteriza o uso formal da língua portuguesa. Praticamente só é usado na linguagem escrita.

O curioso, entretanto, é que todos ou quase todos entenderiam a frase, ou seja, que “eu estava falando com o vizinho e que o Flamengo contratou o filho desse vizinho”.

Vamos, então, responder concretamente às perguntas do leitores:

1o) Só podemos usar o pronome CUJO quando existe uma relação de “posse” entre o antecedente e o substantivo subsequente. O “vizinho cujo filho” significa “o filho do vizinho (=o filho dele, o seu filho)”.

2o) Jamais usamos artigo definido entre o pronome CUJO e o substantivo subsequente. Falar “vizinho cujo o filho” está errado. O pronome CUJO sempre concorda em gênero e número com o subsequente: “vizinho CUJA FILHA, CUJOS FILHOS, CUJAS FILHAS“.

3o) O pronome relativo CUJO deve vir antecedido de preposição, sempre que a regência dos termos da 2ª oração exigir:

“Este é o vizinho DE cujo filho ninguém gosta.”

(O verbo GOSTAR é transitivo indireto = GOSTAR DE alguma coisa – “Ninguém gosta DO filho do vizinho”)

“Este é o vizinho EM cujos filhos todos confiam.”

(CONFIAR EM = “Todos confiam NOS filhos do vizinho”)

“Este é o vizinho A cujos filhos fizemos mil elogios.”

(=”Fizemos mil elogios AOS filhos do vizinho”)

“Este é o prefeito COM cujas ideias não concordamos.”

(=”Não concordamos COM as ideias do prefeito”)

“Este é o prefeito CONTRA cujas ideias sempre lutamos.”

(=”Sempre lutamos CONTRA as ideias do prefeito”)

Você está achando tudo muito estranho? Que o CUJO é muito feio?

Tudo bem, eu respeito a sua opinião. Mas não esqueça: nem tudo que é feio ou estranho está errado.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Quis ou quiz? - Dicas de Português

A conjugação correta do verbo “querer” no pretérito perfeito do indicativo é “quis”, com “s” ! Portanto, o correto é dizer: Eu não quis fazer isso!

Muitos escrevem com “z” por comparação com outros verbos, como fazer (eu fiz) ou dizer (ele diz):

Eu fiz (passado) um presente para você!
Eu quis (passado) comprar um presente para você!

Ele diz (presente) umas coisas...
Ele quis (passado) umas coisas...

Na dúvida, fique sempre atento ao seguinte: nas conjugações do verbo “querer” não existe “z”, há o som, mas não há a consoante. Assim, toda vez que aparecer o som de “zê”, escreve-se “s”: quando eu quiser, tu quiseste, ele quis, se eu quiser, quando ele quiser, etc.

O gerúndio é querendo e o particípio é querido. Já o infinitivo é querer: Nada disso me faz querer ser milionário!

Vogais - Português


Vogais

Para as sete vogais do latim vulgar, o português europeu acrescentou duas vogais centrais próximas, uma das quais tende a ser elidida na fala rápida. A carga funcional destas duas vogais adicionais é muito baixa. As vogais altas /e o/ e as vogais baixas /ɛ ɔ/ são quatro fonemas distintos e eles se alternam em várias formas de apofonia. Como o catalão, o português usa qualidade da vogal para contrastar sílabas estressadas ​​com sílabas átonas: vogais isoladas tendem a ser levantadas, e em alguns casos, centralizadas, quando átonas. Ditongos nasais ocorrem principalmente nas extremidades das palavras.114

Fonologia - Português


Fonologia

A língua portuguesa contém alguns sons únicos para falantes de outras línguas, tornando-se, por isso, necessário que estes lhes prestem especial atenção quando a aprendem. O português tem uma das fonologias mais ricas das línguas românicas, com vogais orais e nasais, ditongos nasais e dois ditongos nasais duplos. As vogais semifechadas /e/, /o/ e as vogais semiabertas /ɛ/, /ɔ/ são quatro fonemas separados, ao invés do espanhol, e o contraste entre elas é usado para apofonia. O português europeu também possui duas vogais centrais, uma das quais tende a ser omitida na fala como o e caduc do francês. Há, no português, um máximo de nove vogais orais e 19 consoantes, embora algumas variedades da língua tenham menos fonemas (o português brasileiro é geralmente analisado como tendo sete vogais orais). Há também cinco vogais nasais, que alguns linguistas consideram como alofones das vogais orais, dez ditongos orais e cinco ditongos nasais. No total, o português do Brasil tem 13 fonemas vogais.114

Gramática - Português



A gramática, a morfologia e a sintaxe do idioma português é semelhante à gramática das demais línguas românicas, especialmente à do espanhol e ainda mais à do galego. O português é um idioma relativamente sintético e flexivo.112 113

Substantivos, adjetivos, pronomes e artigos são moderadamente flexionados: existem dois gêneros (masculino e feminino) e dois números (singular e plural). O caso gramatical da sua língua ancestral, o latim, foi perdido, mas os pronomes pessoais são ainda divididos em três tipos principais de formas: sujeito, objeto do verbo e objeto da preposição. A maioria dos substantivos e adjetivos pode levar muitos sufixos diminutivos ou aumentativos derivacionais e a maioria dos adjetivos podem ter sufixo derivacional "superlativo". Os adjetivos normalmente seguem o substantivo.112 113

Os verbos são altamente flexionados: existem três tempos (passado, presente e futuro), três modos (indicativo, subjuntivo, imperativo), três aspectos (perfectivo, imperfectivo e progressiva), duas vozes (ativa e passiva) e um infinitivo flexionado. Tempos mais que perfeitos e imperfeitos são sintéticos, totalizando 11 paradigmas de conjugação, enquanto todos os tempos progressivos e construções passivas são perifrásticos. Como em outras línguas românicas, existe também uma construção impessoal passiva, onde o agente substituído por um pronome indefinido. O português é basicamente uma língua SVO, embora a sintaxe SOV possa ocorrer com alguns poucos pronomes e a ordem das palavras geralmente não seja tão rígida quanto no inglês, por exemplo. É uma linguagem de sujeito nulo, com uma tendência de queda dos objetos de pronomes, bem como das variedades coloquiais. O português tem dois verbos de ligação.112 113

A língua portuguesa tem várias características gramaticais que a distinguem da maioria das outras línguas românicas, como um pretérito mais-que-perfeito sintético, verbo no futuro do subjuntivo, infinitivo flexionado e um presente perfeito com um sentido iterativo. Um recurso exclusivo do idioma português é a mesóclise, a infixação de pronomes clíticos em algumas formas verbais.112 113

DICA SOBRE COMO ESTUDAR PORTUGUÊS PARA CONCURSO PÚBLICO



Estudar a matéria de Português para concursos públicos não é tarefa das mais fáceis.  Mesmo aqueles estudantes que conseguiram excelentes notas durante o ensino médio, ou em outros cursos dessa matéria, encontram algum tipo de dificuldade quando se deparam com questões de português para concursos públicos.

Isso acontece exatamente porque as bancas querem aferir do candidato, não é apenas o conhecimento básico do assunto, como acontece nos exames escolares, mas a capacidade de raciocínio, controle emocional, atenção, senso de orientação diante de situações difíceis e estressantes, entre outros.  Por esse motivo, utilizam diversas estratégias para forçar o candidato (mesmo aquele mais preparado) a ter dúvida sobre determinada questão, como as famosas “pegadinhas”, por exemplo.
Resumindo: as provas de concursos públicos visam selecionar os melhores servidores para ocupar determinados cargos públicos, pois para o órgão contratante é prova suficiente que os aprovados em um teste de alto grau de dificuldade (entre milhares de candidatos) são pessoas disciplinadas, organizadas, determinadas em alcançar seus objetivos e, portanto, capacitadas para exercer todas as funções que o cargo exigir.

É praticamente a mesma coisa que acontece nas seleções das empresas privadas, onde são realizadas entrevistas e outras atividades para a escolha dos melhores candidatos.

Voltando a falar sobre a matéria de português, uma prática muito comum dos candidatos quando iniciam o estudo dessa matéria para concursos públicos, é adquirir de pronto uma gramática ou um livro especifico. Muitos sequer procuram um professor ou colega mais experiente para se informar sobre os assuntos que são cobrados nas questões.

Uma excelente dica, principalmente para os novatos, é adquirir as provas dos concursos passados de determinada instituição que tradicionalmente organiza o concurso pretendido ou de qualquer outra.
Com essas provas nas mãos o candidato deve fazer o seguinte:

1. separar as questões por assunto, da mesma forma como é colocado no conteúdo programático dos editais.
Exemplo prático para quem está estudando para provas da FCC:
Edital: Língua Portuguesa
- Crase, Regência nominal e verbal, Pontuação.

QUESTÕES – ASSUNTO: CRASE
(QUESTÃO – FCC) Muitos consumidores não se mostram atentos …… necessidade de sustentabilidade do ecossistema e não chegam …… boicotar empresas poluentes; outros se queixam de falta de tempo para se dedicarem …… alguma causa que defenda o meio ambiente.
 As lacunas da frase acima estarão corretamente preenchidas, respectivamente, por
A) à – a – a
B) à – a – à
C) à – à – a
D) a – a – à
E) a – à – à

2. com a ajuda de uma gramática o candidato deve analisar todas as alternativas da questão, utilizando as regras e dicas sugeridas pelos professores. Esse comentário será o único recurso que ajudará o candidato na fixação do assunto.
Exemplo do comentário dessa questão:
1ª LACUNA – o termo regente “atentos” exige a preposição “a”, e o termo regido
“necessidade” é um substantivo feminino que admite o artigo “a”.
1ª dica: para confirma a ocorrência ou não da crase, basta trocar a palavra feminina por uma masculina equivalente, se aparecer “ao” usa-se crase, caso apareça “a” ou “o” não haverá crase.
não se mostram atentos à necessidade = CRASE
não se mostram atentos ao necessitado = CRASE
2ª dica: substituir a preposição “a” por outra, se o artigo “a” permanecer, então a crase é aplicável.
não se mostram atentos à necessidade = CRASE
não se mostram atentos  para a necessidade = CRASE
2ª LACUNA – não ocorre crase antes de verbo.
não chegam a / boicotar = SEM CRASE
3ª LACUNA – não ocorre crase antes de pronomes indefinidos (algum, bastante, um…)
Para se dedicarem a / alguma (sentido vago) causa que defenda o meio ambiente = SEM CRASE
GABARITO – LETRA: A

3. imprima todas as questões, coloque uma folha identificando o assunto, encaderne e use como material de revisão.
Exemplo: PORTUGUÊS – ASSUNTO: CRASE/FCC
 Além de seguir essas dicas, é importante observar o seguinte:
 - os tópicos de português não desatualizam, como acontece com as matérias de Direito, por exemplo. Portanto, colecione o máximo de questões que puder, independentemente, de ano, área de estudo ou do cargo pretendido;

 - refaça várias vezes o exercício das mesmas questões, até conseguir fixar as regras. Lembrando que podem ser usadas questões de outras bancas. A fórmula é essa: TEORIA + PRÁTICA = APROVAÇÃO.

- O candidato não deve ficar focado somente em “macetes” para resolver questões de português, claro que existem dicas valiosas dos professores que funcionam muito bem, como o assunto de crase, por exemplo, mas isso não é regra. Em caso de dúvida o que vai funcionar de verdade é a orientação de um professor, pois as bancas exigem dos candidatos o conhecimento da norma padrão da língua portuguesa. Esqueça a decoreba!

- Se você não tem condições financeiras para comprar uma gramática ou frequentar um curso, saiba que a internet está repleta de materiais de excelente qualidade produzidos e disponibilizados por professores e concurseiros que gostam de compartilhar o conhecimento.

 RESUMO DA ÓPERA - Durante a preparação, muitos candidatos acabam deixando de lado o estudo de português, pois acham que no momento da prova vão simplesmente conseguir adivinhar assuntos como concordância, regência, verbo, ou interpretação de texto. É importante que esses candidatos saibam que a disciplina de português é responsável por grande parte das aprovações nos concursos públicos.

 “Prestar prova de Concurso Público não é a mesma coisa que marcar cartão de loteria… Estude o máximo que puder, para ter no momento da prova, pelo menos o benefício da dúvida.” [Fontenele]

Formação do plural – Parte 5 - Plural das palavras COMPOSTAS - Português


Formação do plural – Parte 5

Plural das palavras COMPOSTAS

5) Se a palavra composta, com HÍFEN, é constituída de um verbo e

um substantivo, somente o substantivo vai para o plural: arranha-céus, bate-papos, bate-bocas, bate-bolas, caça-talentos, guarda-chuvas, lança-perfumes, lava-pés, mata-borrões, para-brisas, para-choques, para-lamas, porta-bandeiras, porta-vozes, quebra-cabeças, quebra-molas, salva-vidas, vira-latas…

Observe a diferença:

a)    Em GUARDA-CIVIL, GUARDA é substantivo e CIVIL é adjetivo. Os dois

vão para o plural: GUARDAS-CIVIS, guardas-noturnos, guardas-florestais…

b) Em GUARDA-CHUVA, GUARDA é verbo e CHUVA é substantivo. Só o

substantivo vai para o plural: GUARDA-CHUVAS, guarda-louças, guarda-roupas, guarda-costas…

6) Se a palavra composta, com HÍFEN, é constituída de dois ou mais adjetivos, somente o último adjetivo vai para o plural: consultórios MÉDICO-CIRÚRGICOS; candidatos SOCIAL-DEMOCRATAS; atividades TÉCNICO-CIENTÍFICAS; problemas POLÍTICO-ECONÔMICOS; questões LUSO-BRASILEIRAS, camisas RUBRO-NEGRAS, cabelos CASTANHO-ESCUROS; olhos VERDE-CLAROS…

Os adjetivos compostos referentes a cores são INVARIÁVEIS quando o segundo elemento é um substantivo: verde-garrafa, verde-mar, verde-musgo, verde-oliva, azul-céu, azul-piscina, amarelo-ouro, rosa-choque, vermelho-sangue…

Observe a diferença:

1. Olhos VERDE-CLAROS            = cor + adjetivo (claro ou escuro);

2. Calças VERDE-GARRAFA        = cor + substantivo.

Também são invariáveis: AZUL-CELESTE e AZUL-MARINHO.



DESAFIO

Que são xifópagos?

a)    o mesmo que xipófagos;

b)    extraterrestres;

c)    crianças que nascem ligadas.

Resposta do DESAFIO:

Letra (c). Crianças que nascem ligadas por parte do corpo são xifópagas. Xipófagos não existem.

Recrear ou recriar? Incipiente ou insipiente? Veja as diferenças - Português


DÚVIDAS

1ª) Concordância está correta: “A Cordilheira dos Andes é o vosso altar ou o vosso túmulo. Não comunguem as hóstias malditas das drogas.”

É o velho problema do duplo tratamento: segunda pessoa (vosso) e terceira pessoa (não comunguem).
Na segunda pessoa do plural, ficaria “não comungueis”. E na terceira pessoa, deveríamos substituir o pronome possessivo “vosso” por “seu”: “A Cordilheira dos Andes é o seu altar ou o seu túmulo. Não comunguem as hóstias malditas das drogas”.


2ª) Qual é a diferença entre RECREAR e RECRIAR?

a)    RECREAR é “divertir”;

b)    RECRIAR é “criar de novo”.


3ª) Qual é a diferença entre INCIPIENTE e INSIPIENTE?

a)    INCIPIENTE é “iniciante, principiante”;

b)    INSIPIENTE é “sem saber, ignorante”.

Diferença entre ouvido e orelha? - Português



…qual é a diferença entre ouvido e orelha?

Tenho a certeza de que você sabe, mas há pelo menos um repórter policial que imagina que ouvido e orelha sejam sinônimos.
Leitor jura ter lido num “bom jornal” do sul do país: “Menino raptado teve apenas um ouvido decepado”. É óbvio que o autor referia-se à orelha, e não ao conjunto de órgãos que constituem cada ouvido.
O uso do “apenas” indica que o repórter, além de não saber a diferença entre ouvido e orelha, achou que decepar só uma orelhinha era pouco. É bom lembrar também que rapto é mais usado para mulheres com fins libidinosos. O mais provável é que o pobre menino tenha sido sequestrado.
Isso tudo significa que “o menino sequestrado teve uma orelha decepada” e que o repórter está merecendo um “puxão de orelhas”.
O mesmo leitor nos manda outro absurdo jornalístico: “Policial foi atingido na altura do ventre por um tiro disparado por dois marginais”. Só faltou dizer que nosso policial carregava um filho no ventre ou que o tiro atingiu o útero. Ora, o tal tiro deve ter atingido o policial na altura do abdômen.
Quanto ao tiro disparado por dois marginais, fico imaginando algumas hipóteses. Será que os dois marginais estavam segurando um único revólver? Ou será que um colocou a bala no revólver e o outro disparou o tiro? Ou será que o policial foi atingido por um dos tiros disparados por dois marginais? Ou será que estou ficando louco?!

Casas são germinadas ou geminadas - Qual é diferença entre ESPERTO e EXPERTO? - DÚVIDAS - Português





1ª) Casas são germinadas ou geminadas.

Disseram-lhe que o certo é “casas geminadas”, mas ele não acreditou.

Pode acreditar. Casas geminadas são casas gêmeas, ou seja, “iguais, coladas, parede com parede”.

Germinar é “nascer, desenvolver”. Vem de germe.

Casas “germinadas” só se estivessem “cheias de germes”!!!


2ª) Qual é diferença entre ESPERTO e EXPERTO?

a)    ESPERTO é “astuto, que tem esperteza, vivacidade”;

b)    EXPERTO é “perito, especialista, expert (em inglês)”.

Formação do plural – Parte 6: Plural das palavras COMPOSTAS - Português


7) Se houver uma preposição entre os dois substantivos, só o

primeiro elemento vai para o plural: amigos da onça, bicos de papagaio, dores de cotovelo, estrelas-do-mar, generais de divisão, joões-de-barro, mulas sem cabeça, pais de santo, pães de ló, pés de cabra, pés de moleque, pores do sol, caras de pau…

Observe que, devido ao fato de o primeiro elemento ser advérbio, que é palavra invariável, os FORA DA LEI e os FORA DE SÉRIE são INVARIÁVEIS.



8) Se o primeiro elemento for advérbio, preposição ou prefixo, somente o segundo elemento vai para o plural: abaixo-assinados, alto-falantes, anti-imperialistas, micro-ondas, bel-prazeres, contra-ataques, grão-duques, recém-nascidos, sem-vergonhas, super-homens, todo-poderosos, vice-campeões…

No caso das palavras formadas pela preposição SEM, as palavras ficam invariáveis: os SEM-TERRA, os SEM-TETO, os SEM-NOÇÃO…

9) Se a palavra composta é constituída por advérbio + pronome + verbo, somente o último elemento varia: bem-me-queres, bem-te-vis, não me toques…



10) Se a palavra composta é constituída pela repetição das palavras

(onomatopeias = reprodução dos sons), o segundo elemento vai para o plural: bangue-bangues, pingue-pongues, reco-recos, teco-tecos, tique-taques, zigue-zagues…

Casos especiais:

Os arco-íris, as ave-marias, os banhos-maria, os joões-ninguém, os louva-a-deus, os lugar-tenentes, os mapas-múndi, os padre-nossos, as salve-rainhas, os surdos-mudos…

São INVARIÁVEIS:

a)    compostos de verbo + palavra invariável:

os bota-fora, os cola-tudo, os topa-tudo…

b)    compostos de verbos de sentido oposto:

os entre e sai, os leva e traz, os perde-ganha, os sobe e desce, os vai-volta…

c)    expressões substantivadas:

os bumba meu boi, os chove não molha, os disse me disse…



DESAFIO

Que é exequível?

a)    factível, que pode ser concretizado;

b)    igualável, que pode ser igualado;

c)    impossível, que não pode ser feito.



Resposta do DESAFIO de hoje:

Letra (a). Exequível é tudo aquilo que pode ser feito, que é possível ser executado. Inexequível é o que não se pode realizar, é impossível ser concretizado.

Você sabe qual é a diferença entre estalo e estampido? - Português


…qual é a diferença entre estalo e estampido?

O ruído causado porque alguma coisa quebrou é estalo. Estampido é um som forte e repentino. Um tiro de revólver pode produzir um estampido. Estalo é, por exemplo, o ruído causado pela quebra de um copo. Um pequeno estalo é estalido.

E os ovos fritos são estalados ou estrelados?

Estrelar pode significar “encher de estrelas, brilhar, trabalhar como estrela e fritar ovos”. Assim sendo, os ovos são estrelados. Isso não quer dizer que não haja estalos durante a fritura dos ovos ou quando se quebra a casca dos ovos…

E o certo é fritar ou frigir ovos?

Tanto faz. No frigir dos ovos, fritar e frigir são sinônimos. Assim sendo, quando frigimos ou fritamos, os ovos ficam estrelados. Não há ovos “estralados”, muito menos ovos “estatelados”…

terça-feira, 16 de julho de 2013

Verbo SER - Português


DICA DE CONCORDÂNCIA

Com o verbo SER:

a) Quando não há sujeito (=referindo-se a tempo ou a espaço), deve concordar com a palavra seguinte: “É uma hora da tarde.” “SÃO duas horas da tarde.” “SÃO treze horas.” “DEVE SER meio-dia e meia.” “PODERIAM SER doze horas e trinta minutos.” “ERAM dez para as três.” “SÃO treze quilômetros até o centro da cidade.”

Quanto aos dias do mês, para evitar a velha polêmica “hoje é ou são oito de julho”, sugerimos: “Hoje É dia oito de julho.” “Amanhã SERÁ dia nove.”

b) Se o sujeito estiver no singular e o predicativo no plural (ou vice-versa), a concordância se faz de preferência no PLURAL: “Tudo SÃO hipóteses.” “O problema ERAM as chuvas.” “O resultado da pesquisa FORAM números assustadores.” “Esses dados SÃO parte de um relatório elaborado pela comissão especial do Senado.” “As cadernetas de poupança ERAM a melhor garantia para o futuro.” “Estas providências  FORAM a salvação da empresa.”

c) Se o sujeito for nome de pessoa ou pronome pessoal, o verbo deve concordar com o SUJEITO: “Beto ERA as esperanças do time.” “Fernando Pessoa É muitos poetas ao mesmo tempo.” “Eu SOU o responsável.” “Ele é forte, mas não É dois.”

d) Se o predicativo for nome de pessoa ou pronome pessoal, o verbo concorda com o PREDICATIVO: “As esperanças do time ERA o Beto.” “O responsável SOU eu.” “Os escolhidos FOMOS nós.”

e) Se houver dois pronomes pessoais, o verbo SER concorda com o primeiro: “Eu não SOU você.” “Ele não É eu.” “Nós não SOMOS vocês.”

f) Nas frases interrogativas, o verbo SER concorda com o predicativo: “Quem SÃO os convocados?” “Quem FORAM os responsáveis?” “Que SÃO seis meses?”

g) Quando o sujeito for o pronome relativo que, o verbo fica no SINGULAR: “Eu moro neste edifício, que em breve SERÁ só escombros.” “Esta empresa, que hoje É só demissões, já foi líder de mercado.”

h) Se o predicativo for o pronome demonstrativo “o”, o verbo SER fica no SINGULAR: “Inimigos É o que não lhe falta.” “Eleições diretas É o que o povo queria.”

i) Antes de muito, pouco, bastante, demais…(=indicação de preço, quantidade, medida, porção ou equivalente), o verbo SER fica no SINGULAR: “Mil dólares É MUITO por este trabalho.” “Dez quilômetros É DEMAIS para mim.” “Duas lutas SERÁ POUCO para ele ganhar experiência.”



VOCÊ SABE…

…de onde vem a palavra adivinhação? E se é possível comemorar a morte de um amigo?

1ª) Adivinhação deriva de divino. Assim sendo, dizer que alguém

tem “o dom divino da adivinhação” é redundante, porque o dom da adivinhação já seria divino. E é, por isso, que o verbo adivinhar se escreve com “i”, e não “advinhar”. Há quem confunda o adivinhar e a adivinhação, que vêm de divino, com palavras que receberam o prefixo “ad-“ (=junto) e que se escrevem sem vogal após o prefixo: adjetivo, adjunto, advir, advindo, adquirir, adquisição, advento, adverbial, advertência, advogar, advogado…

2ª) Comemorar deriva de memória: co (=junto) + memorar (=trazer à memória). Significa “lembrar junto, trazer à memória”. Não seria errado, portanto, comemorar o aniversário da morte de alguém. Seria estranho, pois hoje em dia todos nós associamos o verbo comemorar a festejar. Até brincamos: em vez de comemorar, alguns preferem “bebemorar”, como se comemorar fosse derivado do verbo comer. Estranho seria “festejar” a morte do amigo, pois deriva de festa.



CRÍTICA DO LEITOR

“A exímia pista de dança, onde mal cabem quarenta pessoas…”

A crítica do leitor é perfeita. Confundimos exímia com exígua. Exímia é quem revela perfeição naquilo que faz: “Ela é uma exímia dançarina”. No caso da pista de dança, “ela é exígua”, ou seja, “diminuta, que tem pequena dimensão”.



DESAFIO

Que é um hebdomadário?

a)    um animal pré-histórico;

b)    um tipo de armário;

c)    um semanário.



Resposta: letra (c) = hebdomadário é uma publicação semanal. Hebdomático, que vem do grego hebdomatikós, significa “relativo ao número sete”. Hebdômada significa “semana” ou “espaço de sete dias, sete semanas ou sete anos”.