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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Jet Ski - História - Campeonato e Provas (Educação Física - Esportes)


O termo jet ski foi cunhado a partir da empresa fabricante Kawasaki

O Jet ski é uma máquina com motor movido a combustível, que tem a capacidade de carregar uma ou duas pessoas, cujo objetivo primeiro é a locomoção sobre a água. É por isso que ele também é conhecido como moto-aquática, já que as semelhanças entre essa máquina e a motocicleta são muitas, a exceção é que a moto promove a locomoção em meio terrestre e o jet ski em ambiente aquático.

O termo jet ski foi cunhado a partir da empresa fabricante Kawasaki. Tamanha foi a popularidade ganha que, a partir de então, todas as moto-aquáticas, quaisquer que fossem seus fabricantes, ficaram conhecidas pelo mesmo nome do produto Kawasaki. O jet ski tem um tipo de funcionamento bastante particular: a inexistência de leme – instrumento responsável por proporcionar o direcionamento de embarcações – revela que a direção é propiciada por meio de jatos propulsores. Ou seja, apenas é possível alterar a direção de um jet ski quando o condutor o está acelerando.

Inicialmente usado para o lazer, mais tarde os usuários da moto-aquática começaram a se organizar e montar minicompetições, apenas por divertimento. Até que em meados de 1990, apoiados pela Kawasaki – até então a única empresa fabricante do produto – alguns usuários uniram-se e montaram a Associação Internacional de Jet Ski, cujo propósito era o de promover competições oficiais para esse público. Mais tarde, outras empresas também passaram a fabricar as moto-aquáticas, como a Bombardier e a Yamaha, e a associação internacional passou a incluir em seu quadro de filiados também os portadores de jet skis das outras marcas. No Brasil, a organização que representa esse esporte é a Associação Brasileira de Jet Ski, fundada em 1992.

No Brasil, tanto a prática do jet ski, quanto o simples fato de portar o equipamento, são motivos de regulamentação específica. Para conduzir uma moto-aquática é necessário que a pessoa seja portadora de uma habilitação autorizada pela Marinha brasileira e, para isso, é preciso que esse condutor tenha mais de 18 anos de idade e deve sempre utilizar colete salva-vidas adequado para a sua massa corporal. Além disso, a moto-aquática deve estar registrada em delegacia regional. Por motivo de possíveis acidentes, o uso de jet ski a menos de 200 metros da costa não é permitido.

As provas oficiais desse esporte são divididas em três modalidades diferentes: circuito fechado, slalon e endurance. Cada uma dessas modalidades são segmentadas em categorias, que variam por graus de habilidade – iniciantes e avançado – e por modelo de jet ski.

Circuito fechado: a organização da prova coloca boias vermelhas demarcando o circuito a ser percorrido. Os competidores posicionam-se lado a lado na linha de partida e vence aquele que cumprir a quantidade de voltas estipulada pela organização em menor tempo. Deve-se ressaltar que o número de voltas é variável de acordo com o nível técnico dos pilotos. Outra divisão é a partir do modelo de jet ski que eles apresentam: são divididas categorias também de acordo com as cilindradas da máquina pertencente ao piloto;
Slalon: prova também conhecida como corrida contra o relógio. Para essa prova, são dispostas as boias em zigue-zague. A função do competidor é realizar o trajeto ida e volta, no menor tempo possível;
Endurance: trata-se de uma prova de longa duração. A competição se dá em duplas, por jet ski, e são permitidas tantas paradas quanto necessárias, seja para abastecimento, troca de pilotos, ou reparos na máquina.

Hóquei no Gelo (Educação Física - Esportes)



Hóquei - Um esporte ágil e com bastante embate corporal

O hóquei no gelo é um esporte pouco conhecido no Brasil, porém reconhecido internacionalmente desde 1920, quando passou a compor o quadro de disputas dos Jogos Olímpicos de Inverno.

O jogo é dado a partir de doze jogadores – seis em cada time – que deslizam com patins sobre uma superfície de gelo. Cada equipe disputa a posse de um pequeno disco de metal (puck), para finalmente acertá-lo no gol. Assistir a um jogo de hóquei sobre o gelo é uma experiência interessantíssima. Isso porque é um jogo em que os atletas se deslocam muito rapidamente e suas tacadas no “puck” chegam a atingir 160 quilômetros por hora. Além disso, a possibilidade de substituir os atletas infinitas vezes, também contribui para a sensação de rapidez que o jogo proporciona.

Há duas vertentes bastante distintas sobre o surgimento desse esporte. Uma delas sugere que a origem tenha se dado na Escócia, a partir de uma adaptação de outro jogo denominado “hurley”. A partir do hurley, teria surgido o ice hurley e sua evolução finalmente desembocaria no hóquei no gelo. A outra corrente afirma que o hóquei no gelo tenha origem no Canadá, país com tradição nesse esporte e praticado comumente pela população, assim como aqui no Brasil praticamos o futebol.

Pode parecer bastante estranho para nós, que vivemos em um país de clima tropical, onde a neve é quase inexistente, que as pessoas pratiquem esportes no gelo como lazer. Porém, países caracterizados pela baixa temperatura, como o Canadá, a Suécia, a Rússia, a Islândia e a parte norte dos Estados Unidos, permitem que as pessoas pratiquem o esporte em ambientes públicos abertos, assim como o nosso clima permite que pratiquemos o voleibol de praia como lazer.

A pista de hóquei sobre o gelo tem as dimensões de 61 metros de comprimento por 26 metros de largura, na liga Nacional de Hóquei estadunidense. Nos outros lugares, a pista mede 60 metros de comprimento por 30 metros de largura. Uma curiosidade é a de que os cantos da pista são arredondados, tornando os contornos desse campo bastante diferentes daqueles que nos são comuns nos esportes coletivos. Após um metro do contorno da pista, há um muro cuja função é impedir que o disco se distancie demasiado do local de jogo. Além disso, após esse muro é localizado um outro tipo de proteção, transparente, que limita o ambiente de jogo da presença da torcida.

O tempo total da partida é de 60 minutos, divididos em três tempos de vinte minutos. Caso haja empate após o período regulamentar de partida, é acrescido um período de jogo de cinco minutos, em que o time que pontuar primeiro, torna-se vencedor.

O disco a ser rebatido é feito de borracha vulcanizada e mede 7,6 centímetros de diâmetro, com espessura de 2,5 centímetros.

Como se trata de um esporte muito ágil e com bastante embate corporal entre as equipes, os atletas precisam se proteger com vestimentas apropriadas. No início do esporte, as vestes eram apenas uma blusa de lã com gola rolê, botas com lâminas (para permitir o deslize sobre a superfície congelada), e tacos pesados de madeira. Essas vestes também passaram por um processo evolutivo bastante importante: atualmente, utilizam-se materiais de proteção ao corpo de altíssima tecnologia, para impedir pancadas graves. Capacetes, que também passaram a ser utilizados para prevenir acidentes mais graves, são feitos de material bem leve para não incomodar o jogador, porém ultrarresistentes por fora e acolchoados e confortáveis por dentro. E, finalmente, os tacos hoje são feitos de uma mistura de materiais, o kevlar (material utilizado na fabricação de coletes à prova de balas) e carbono, o que tornou o taco muito mais leve do que era.

Hidroginástica (Educação Física - Esportes)



Hidroginástica - Atividade corporal contínua em ambiente aquático.

A hidroginástica é um tipo de atividade física que virou moda na década de 1980 e, desde então, vem ganhando público continuamente. Em linhas gerais, sua prática consiste de uma atividade corporal contínua em ambiente aquático. E esse é o diferencial da hidroginástica: o uso do ambiente aquático tanto para dar resistência aos movimentos, tornando os exercícios mais eficazes, quanto para proteger as articulações dos impactos que seriam causados pelos mesmos exercícios se fossem executados em outro ambiente.

Uma aula de hidroginástica é feita geralmente em piscinas (mas nada impede que possa ser realizada em lagos ou no mar), de modo que a água atinja até a altura do ombro do praticante. Isso é importante por dois motivos: o primeiro é que a água nessa altura permite uma maior eficiência em exercícios localizados para os membros superiores; o segundo é que possibilita a permanência das pessoas bem apoiadas sobre os seus pés na piscina, posição ideal para não danificar a coluna lombar, ao mesmo tempo em que também permite o acesso à prática de pessoas que não sabem nadar.

Todas as aulas se iniciam com um aquecimento da musculatura e elevação do batimento cardíaco. É importante dizer que essa parte pode incluir também alongamento. No entanto, é a segunda parte da aula (também chamada de parte principal) que se constitui do corpo essencial da prática: aqui é trabalhado especificamente o objetivo a ser atingido, que pode ser aumento da capacidade cardiorrespiratória, se a atividade for realizada em intensidade moderada e de modo ininterrupto, ou então de fortalecimento muscular localizado. Para que as partes do corpo sejam exercitadas de modo local, é muito comum o uso de equipamentos para ampliar a resistência que a água proporciona ao movimento. Ao final da aula, é necessária uma atividade de relaxamento, para que os batimentos cardíacos voltem ao estado inicial, e é muito comum que atividades de alongamento sejam associadas à volta à calma. Essa última parte da aula não demora mais de dez minutos, se pensarmos em uma aula-padrão com cinquenta minutos de duração.

Não é preciso nenhuma vestimenta especial para fazer a hidroginástica: maiô ou sunquíni e o uso de uma touca são mais do que suficientes. Algumas pessoas gostam de usar meias antiderrapantes para impedir que escorreguem ao entrar em contato com o fundo da piscina. Porém o seu uso não é fundamental para a prática.

Os benefícios da hidroginástica são muitos porque incluem todos aqueles de atividades físicas em meio terrestre (aeróbios ou localizados), aliados ao impacto quase inexistente sobre as articulações. É por isso que há uma crença de que hidroginástica é um tipo de atividade física voltada para idoso: geralmente, são os idosos que sofrem com dores articulares ou mesmo com osteoporose, que os impediriam de fazerem qualquer tipo de atividade física com impacto significativo sobre as articulações. A hidroginástica então se apresenta como uma ótima possibilidade de prática, não apenas para os idosos, mas sim para todas as pessoas.

(Educação Física - Esportes)

Golfe - Curiosidades - Pontuação e Nomenclatura (Educação Física - Esportes)



Jogo de Golfe - Basta uma bolinha, um taco e um buraco no chão

O Golfe é um esporte considerado como elitista no Brasil, mas isso só ocorre porque não temos tradição nessa prática. Para jogar golfe, basta uma bolinha, um taco e um buraco no chão. Olhando por esse lado, fica até difícil entender porque as crianças não brincam de golfe na rua ou porque o golfe não é um esporte que integre o currículo escolar.

Acredita-se que o golfe tenha origem romana, especificamente na paganica. A paganica era um jogo em que se batia com um pau torto em uma bola de couro recheada de penas ou lãs. Ainda que não haja comprovações sobre essa origem, não é difícil notar as semelhanças entre a paganica e o golfe. Os contornos próprios do golfe ganharam suas formas na Escócia: trata-se de rebater uma pequena bola, com o auxílio de um taco, até cair em um determinado buraco. O percurso que a bola deve realizar para atingir seu objetivo leva o nome do buraco a ser atingido e, algumas vezes, esse percurso tem algumas dificuldades que precisam ser ultrapassadas, como árvores, areia e poços.

Ainda que existam minicampos de golfe em shoppings, oficialmente o golfe é jogado em grandes campos que compreendem dezoito percursos distintos. A pontuação do golfe é bastante curiosa: A quantidade de tacadas a ser feita até que a bolinha atinja o buraco determinado é chamada de par. Para cada distância, há um determinado número de pares. Além disso, cada pontuação apresenta uma nomenclatura diferente, que será descrita a seguir:

Condor: Quando o jogador atinge seu objetivo em quatro tacadas a menos do que o par;
Albatross: Com três tacadas a menos do que o par;
Eagle: Com duas tacadas a menos do que o par;
Birdie: Com uma tacada a menos do que o par;
Par: Número de tacadas igual ao par determinado;
Bogey: Quando o jogador precisa de uma tacada a mais do que o par para atingir o buraco;
Double Bogey: Com duas tacadas a mais do que o par;
Triple Bogey: Com três tacadas a mais do que o par;
Quadruple Bogey: Com quatro tacadas a mais do que o par.
Quando ocorre de o jogador acertar o buraco com apenas uma tacada, essa jogada leva o nome de hole in one. É raríssima de acontecer e, quando acontece, o esporte profissional costuma dar premiações extras para o atleta realizador do feito. Já no esporte amador, proibido de receber recompensas extrínsecas, é o atleta quem paga almoços e jantares para comemorar a jogada. Se, por um lado, executar um hole in one é raro, imagine duas jogadas dessas consecutivas! Essa é uma curiosidade do golfe: a primeira pessoa a realizar o feito foi uma mulher (que só puderam ingressar profissionalmente no golfe a partir de 1944): Laura Cox, em 1977, na Austrália.

Se o jogador acertar a bola em locais de difícil acesso – como lagos ou topos de árvores, é permitido que ele recoloque a bola em um local mais próximo possível, mas que o permita dar a próxima tacada. No entanto, lhe é dado uma tacada como penalidade.

Ao contrário de muitos esportes, o juiz não fica ao lado do buraco para acenar se a bola cumpriu efetivamente o seu trajeto: sua função é executar as regras e atuar discutindo com os atletas, atuando sempre que houver infração nas regras. Uma figura muito peculiar, que só existe no universo do golfe, é o Caddie, cuja função primeira é carregar a bolsa com os tacos dos atletas, mas que também são considerados esportistas, pelo alto conhecimento que adquirem ao acompanhar de muito perto a prática do golfe.

Uma última curiosidade: o golfe está prestes a se tornar um esporte olímpico. Isso acontecerá nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, quando passará a integrar o quadro de modalidades disputadas.

Ginástica Rítmica Desportiva - História - Regras (Educação Física - Esportes)


A Ginástica Rítmica Desportiva – ou GRD – é um esporte que encanta a quem assiste. Muito conhecida pelas apresentações com fita, poucas pessoas sabem o nome desse esporte ou que ele é praticado com outros instrumentos além da fita. A proposta desse texto é esclarecer as características gerais da GRD para o leitor.

A história da Ginástica Rítmica remete a uma mistura entre a ginástica tradicional (artística) e a dança. Essa ginástica muito deve ao coreógrafo moderno Émile Jacques Dalcroze, seu aluno Rudolf Bode e a bailarina Isadora Duncan. Dalcroze desenvolveu uma técnica que unia movimentos ginásticos ao ritmo, trabalho que foi aperfeiçoado posteriormente por Bode. Isadora Duncan carregou essa técnica à ex-URSS e passou a ensiná-la como modalidade independente das artes. Paralelamente ao trabalho de Duncan, Heinrich Medeau, alemão, anexou aos elementos rítmicos corporais alguns aparelhos, como o arco, a bola e a maça. Foi apenas em 1961 que esse tipo de ginástica foi incorporado à FIG – Federação Internacional de Ginástica – e em 1963 foi organizado o primeiro campeonato mundial dessa modalidade. No entanto, foi apenas em 1975 que os movimentos rítmicos com aparelhos foram denominados de Ginástica Rítmica Desportiva. Esse esporte ganhou visibilidade mundial a partir de sua inserção nos jogos Olímpicos: em 1984 foi incluído como modalidade individual, e em 1996, também em categoria coletiva.

As regras oficiais indicam que o tablado para as provas deve ter a área de 14m X 14m, feito de material que seja capaz de amortecer quedas e, ao mesmo tempo, de impulsionar os saltos das atletas. São cinco os aparelhos utilizados na prática da Ginástica Rítmica:


1) Bola: Feita de borracha ou material sintético, apresenta massa mínima de 400 gramas e deve ter diâmetro entre 18 e 20 centímetros. Os movimentos corporais mais comuns durante o trabalho com a bola são ondas, movimentos em oito e rolamentos com a bola no chão e ao longo do corpo;

2) Arco: Feito de madeira ou plástico, o arco apresenta massa mínima de 300 gramas e diâmetro interior entre 80 e 90 centímetros. Movimentos mais comuns com esse aparelho incluem balanços, rolamentos, rolos, lançamentos e recuperações, giros e manejos do arco ao redor do pulso e de outras partes do corpo;

3) Fita: Possui uma vareta feita de material sintético ou madeira, com diâmetro máximo de 1 cm, medindo entre 50 e 60 centímetros de comprimento. Afixada nessa vareta deve haver uma fita de cetim com aproximadamente 5 centímetros de largura, e com seis metros de comprimento. Além disso, esse equipamento deve ter massa mínima de 35 gramas. Movimentos mais comuns para a fita são espirais, movimentos em oito, círculos, recuperação e lançamento. Um detalhe muito importante é o de que a fita deve permanecer constantemente em movimento durante a apresentação;

4) Maças: São feitas de madeira ou material sintético, medindo entre 40 e 50 centímetros de comprimento e massa mínima de 150 gramas. Balanços, lançamentos e recuperações, círculos e batidas rítmicas estão entre os movimentos mais comuns;

5) Corda: Seu tamanho deve ser proporcional ao da ginasta e é feita de linho ou de material sintético. Movimentos mais comuns com o uso da corda como aparelho são os balanços, as rotações, movimentos em oito, lançamentos e recuperações.

As provas nas competições de GRD podem ser disputadas individualmente ou em grupo. As individuais têm duração de 75 segundos para cada um dos quatro aparelhos apresentados. Digo quatro aparelhos porque a cada dois anos um aparelho é excluído da lista e outro reintegrado. Por outro lado, as provas coletivas são compostas por cinco atletas e têm duração de 150 segundos. São disputadas duas provas: uma em que as cinco atletas se utilizam do mesmo aparelho e outra em que são usados dois aparelhos diferentes.

Ginástica de trampolim - Movimentos - Equipamentos (Educação Física - Esportes)



Ginástica de trampolim - No Brasil pode ser praticada em clubes que se dediquem à prática da ginástica

A ginástica de trampolim é, dentre as ginásticas, a menos conhecida como esporte. Por outro lado, é bastante conhecida como um elemento do circo. O que pouca gente sabe é que existe até Federação Internacional. Vamos conhecê-la!

Popularmente, o trampolim acrobático é associado à cama elástica, e é bastante encontrado em áreas de lazer infantis, como shopping-centers e buffets. Inspirado na cama elástica presente na prática circense, a ginástica de trampolim é um esporte que foi criado nos Estados Unidos, no início do século XX. A ginástica de trampolim, até 1998, tinha um órgão específico para organizar a modalidade e suas comeptições: a Federação internacional de Trampolim (FIT). No entanto, a partir de 1999, o trampolim passou a ser de comando da Federação Internacional de Ginástica (FIG), que também organiza as ginásticas artística e rítmica desportiva.

Apenas há pouco tempo é que o trampolim acrobático ganhou lugar nos jogos Olímpicos: sua aparição ocorreu apenas nas olimpíadas de Sydney, em 2000. Ucrânia, Canadá, Rússia, China, Alemanha e Uzbequistão foram os países que conquistaram medalhas olímpicas dessa modalidade até o momento, englobando as categorias masculina e feminina.

Em uma competição de ginástica de trampolim, o atleta deve apresentar uma sequência composta por vinte movimentos técnicos. Os movimentos executados são saltos mortais, duplos, quádruplos e acrobacias variadas e a altura atingida durante os saltos atinge até seis metros.

O equipamento utilizado nesse esporte é o trampolim. Sua estrutura é de um suporte de tipo elástico, recoberto por uma rede com seis milímetros de espessura. A área do trampolim é de 5,05 metros de comprimento por 2,91 metros de largura e a rede fica 1,55 metros de altura. As medidas da rede são de 4,28 metros de comprimento por 2,14 metros de largura. A zona de salto, nessa rede, é bem mais restrita do que a área total dela, e apresenta as seguintes dimensões: 2,15 metros de comprimento por 1,08 metros de largura.

A seguir serão descritos alguns movimentos fundamentais da ginástica de trampolim:

- Front: mortal para frente;

- Front Full: mortal para frente com uma pirueta;

- Full: mortal para trás com uma piruta;

- Back: mortal para trás;

- Barani: mortal para frente com meia volta;

- Cody: mortal para trás partindo da posição frontal;

- Side: mortal de lado;

- Round-off: rodante;

- Handspring: salto com as mãos para trás, ou “flic”;

- Wipe-out: queda.

Esses são apenas alguns dos movimentos possíveis de o atleta executar em uma série. A avaliação da série apresentada se dá pela banca de arbitragem. São oito árbitros que se dividem em três funções: o juiz central; dois juízes observam o grau de dificuldade; e cinco juízes são responsáveis pela avaliação da execução.

No Brasil, a ginástica de trampolim pode ser praticada em clubes que se dediquem à prática da ginástica. Infelizmente, em razão do alto custo do equipamento e a locais adequados para sua instalação, essa modalidade não é trabalhada na disciplina de Educação Física escolar.

Ginástica Artística - (Educação Física - Esportes)



Argolas - Existem somente para provas masculinas

A ginástica artística é também muito conhecida por ginástica olímpica. Isso se deve ao fato de ela, durante muito tempo, ter sido o único tipo de ginástica a integrar os Jogos Olímpicos. Após a inserção da ginástica rítmica às competições olímpicas, a antiga ginástica olímpica passou a ser denominada de ginástica artística, haja vista que as duas modalidades atualmente são olímpicas.

A Federação Europeia de Ginástica foi criada em 1881, com apenas três países integrantes. Em 1921 ela se transformou na Federação Internacional de Ginástica, somando dezesseis países afiliados.

Em 1896, a ginástica passou a integrar o quadro de provas do primeiro Jogos Olímpicos de Atenas. É importante dizer que nessa época apenas os homens participavam dessa categoria, constituída por seis provas individuais: argolas, barra horizontal, barras paralelas, cavalo com alças, salto sobre o cavalo e subida a corda. Foi apenas em 1928 que as mulheres passaram a competir na ginástica, por equipes, em provas olímpicas. A inserção das provas individuais só aconteceu em 1931.

Atualmente, ainda há diferenças entre os sexos masculino e feminino, no que se refere à ginástica artística: são seis as provas masculinas e quatro as femininas. As provas serão descritas a seguir:

As atuais provas femininas de ginástica:

- Salto sobre a mesa: a atleta corre e se impulsiona a partir de um pequeno trampolim até a mesa. A partir da impulsão, a ginasta aproveita a fase aérea para fazer movimentos específicos do esporte. Quando volta ao solo, seu corpo deve se desequilibrar o menos possível. A mesa tem altura de 1,25 metros, comprimento de 1,63 metros e largura de 0,35 metros.

- Paralelas Assimétricas: Movimentos circulares e de transferência entre as barras são os mais utilizados. A composição das barras é de fibra de vidro, com comprimento de 3,5 metros por 40 milímetros de largura. A menor barra mede 1,6 metros e a maior mede 2,4 metros.

- Solo: Prova que combina dança com movimentos acrobáticos. As apresentações têm duração entre 70 e 90 segundos e a ginasta deve sempre utilizar toda a área do tablado. A área do tablado é de 12 metros X 12 metros.

- Trave: A trave talvez seja a prova mais difícil da ginástica artística feminina. Ela tem 1,2 metros de altura, 5 metros de comprimento e apenas 10 centímetros de largura. A ginasta deve executar toda a série, composta por movimentos acrobáticos e de dança, além de giros de 360 graus e saltos obrigatórios, em um período que varia entre 70 e 90 segundos.

As atuais provas masculinas de ginástica:

- Argolas: Suspensas em uma barra metálica de 5,5 metros de altura, se distanciam do chão em 2,55 metros. A execução de uma série desse aparelho requer muita força nos membros superiores e abdômen.

- Cavalos com alças: O atleta se movimenta sobre todo o cavalo tocando o aparelho apenas com as mãos. Elementos fundamentais de uma série para cavalo são: o círculo com as pernas fechadas e em posição de tesoura. As medidas do cavalo com alças são: 1,1 metros de altura; 0,35 metros de largura; 1,63 metros de comprimento; e alças distantes 0,45 metros uma da outra.

- Barras Paralelas: A série deve ser composta por movimentos que incluam impulso e voo, e o ginasta sempre deve iniciar sua prova abandonando o solo com os dois pés simultaneamente. As barras situam-se a 1,75 metros do solo.

- Barra Fixa: A barra distancia-se a 2,55 metros do chão. A prova consiste basicamente de movimentos de impulsão e voo, que precisam ser executadas em distintas empunhaduras e sempre no eixo longitudinal.

- Salto sobre a Mesa: A prova se inicia a partir de corrida, seguindo um salto no trampolim com impulsão dos dois pés. Após uma rápida passada pela mesa, o ginasta executa o segundo voo com mortais e movimentos acrobáticos. A mesa localiza-se a 1,35 do solo.

- Solo: O solo, assim como na prova feminina, é um tablado de madeira coberto com molas, espuma e um tapete, medindo doze metros quadrados. A prova é uma série com 50 a 70 segundos de duração, e é composta por saltos acrobáticos, elementos de força, equilíbrio e flexibilidade. A prova masculina não possui acompanhamento musical.

Ginástica (Educação Física - Esportes)



Ginástica é um esporte que implica a prática de uma série de movimentos que exigem força, flexibilidade e coordenação motora. O termo ginástica é oriundo do grego “gymnádzein”, que significa treinar. Desenvolveu-se na Grécia Antiga, onde alcançou lugar de destaque, tornando-se uma atividade fundamental para o crescimento da pessoa.
Com o domínio romano, o desporto esteve em desuso, retomando com ênfase no final do século XVIII, na Europa, com a Escola Alemã, caracterizada por movimentos lentos e ritmados, e com a Escola Sueca, que introduziu aparelhos em sua prática. Essas exerceram influência no desenvolvimento do sistema de exercícios físicos idealizado por Friedrich Ludwig Jahn.

A ginástica localizada consiste em uma série de exercícios com número elevado de repetições para grupos musculares diferentes, com o objetivo de moldá-los ou defini-los. É uma das atividades mais requisitadas nas academias, por pessoas que desejam melhorar o tônus muscular nas regiões abdominais, coxas, glúteos, parte posterior de membros superiores. A ginástica melhora a postura, a disposição física, auxilia no emagrecimento, proporciona bem-estar, ajuda a reduzir os riscos de lesões.

A ginástica moderna regimentada pela Federação Internacional de Ginástica, incorpora as seguintes modalidades: ginástica artística, ginástica rítmica desportiva, trampolim acrobático, ginástica acrobática, ginástica aeróbica desportiva. A ginástica artística é a principal modalidade, composta por um conjunto de exercícios que combinam força, agilidade e elasticidade.

Futevôlei - História - Regras (Educação Física - Esportes)



Confederação Brasileira de Futevôlei

A criação do futevôlei se deve, curiosamente, à tentativa de burlar uma lei das praias cariocas. Explico: em meados dos anos 60, a prática do futebol havia sido proibida nas praias do Rio de Janeiro. Na realidade, qualquer esporte que não utilizasse rede e um espaço seguramente delimitado, não poderia ser praticado naquele local.

Graças à imaginação de alguns amantes da prática do futebol na areia, decidiram jogar o seu futebol em uma quadra de voleibol de praia, esporte que era permitido. Foi assim que Tatá, Ralph, Luiz Fernando "Tananan", Airton, Adilton Brandão, Orlando "pingo de ouro”, Feitosa, Francês, Carlson Gracie, Zé e Chico Brandão, Betão e Ricardinho Bedram começaram a lapidar essa nova modalidade. Aos poucos, a prática começou a ganhar mais adeptos, que incluía jogadores de peso do futebol de campo brasileiro da época, como Dida e Vavá.

Grosso modo, inicialmente a brincadeira consistia em utilizar os movimentos dos pés e da cabeça com a bola, princípio que se mantém até os dias de hoje. Além disso, a quantidade de praticantes em cada time não era exatamente precisa: jogava-se em cinco pessoas, em duplas e até sozinho, em cada lado da quadra.

Atualmente, o futevôlei é uma prática desportiva bastante estruturada, com regras bastante claras, como se verá a seguir:

- A dimensão da quadra é de 18 x 9 metros, cortada por uma rede exatamente ao meio. Além disso, deve haver uma área livre de no mínimo 3 metros além das linhas de demarcação e 8 metros acima do solo. Em competições oficiais, as delimitações da zona livre são ainda mais amplas: cinco metros além da linha lateral, oito metros além da linha de fundo e doze metros acima do solo;

- O piso da quadra deverá ser sempre de areia, preferencialmente bastante nivelada e sempre livre de objetos cortantes que podem machucar os atletas. Oficialmente, a areia do piso deve ser do tipo fina;

- A rede mede 9,5 metros de comprimento por 1 metro de largura, feita por malha quadriculada de 10x10 centímetros. Deve ser colocada a uma altura de 2,20 metros. Uma curiosidade é que se permitem propagandas afixadas na rede durante as partidas;

- A bola utilizada tem a circunferência entre 68 e 70 centímetros e deve ser cheia com pressão entre 0,56/0,63 kg/cm. E é importante que, em um mesmo jogo, todas as bolas utilizadas apresentem exatamente as mesmas características;

- As partidas de futevôlei podem ser disputadas em duplas (dois jogadores em cada lado da quadra) ou em times de cinco pessoas (do qual um deles é reserva);

- Os uniformes oficiais incluem camiseta ou camisa de malha e short ou calção, que podem ou não ser numerados – 1 e 2, para dupla, e de 1 a 5, para o grupo;

- O jogo é iniciado após o primeiro saque, que se dá em função do apito do árbitro. O saque deve ser executado por meio do toque com os pés e deve atravessar a rede por cima, chegando à área da quadra adversária. O local para o saque é chamado “zona de saque” e abrange desde a linha demarcatória de fundo até o limite da zona livre;

- As linhas de demarcação são consideradas área de jogo. Portanto, caso a jogada adversária faça com que a bola caia sobre a linha demarcatória, o ponto é válido para o adversário;

- Assim como no voleibol, a bola deve ser tocada entre uma e três vezes antes da devolução à equipe adversária. O toque pode ser realizado com qualquer parte do corpo, com exceção dos braços, antebraços e mãos;

- Geralmente, as partidas são compostas por três sets, com 15 pontos cada.

Para saber mais:

Futevôlei: o site oficial – www.futevolei.com.br
Confederação Brasileira de Futevôlei – www.cbfv.com.br

Futebol de salão - História - Origem (Educação Física - Esportes)



O futebol de salão é também conhecido por futsal, aqui no Brasil. Trata-se de um futebol adaptado do campo para a quadra. Portanto, pode-se dizer que ele é mais comumente praticado pela população em geral, do que o futebol de campo, já que encontramos muito mais quadras do que campos de futebol.

Sobre a sua origem, há duas versões distintas:

1) a primeira afirma que o futsal começou a ser praticado em São Paulo, em 1940, na Associação Cristã de Moços (ACM), por falta de campos disponíveis à prática do futebol. Afirma-se que as partidas disputadas em quadras eram jogadas por times que variavam a quantidade de jogadores entre cinco a sete. Porém, foi definido que ficariam cinco jogadores em cada time;

2) a segunda é bastante diferente e tida como a mais provável entre as duas. Essa versão indica que o futebol de salão teve um idealizador, o professor Juan Carlos Ceriani, que trabalhava na Associação Cristã de Moços de Montevidéu, no Uruguai. O ano indicado para sua criação é 1934.

A primeira edição das regras aconteceu em 1956, em São Paulo, pelo Professor Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes. Mas, em 1957, a Confederação Brasileira de Desportos tomou medidas para centralizar as decisões do futebol de salão, criando o Conselho Técnico de Assessores de Futebol de Salão. Em 1979 foi criada a Confederação Brasileira de Futebol de Salão, que começou a sua vigência a partir de 1980.

A entidade máxima organizacional do futebol de salão, Federação Internacional de Futebol de Salão (FIFUSA), foi criada em 25 de julho de 1971, a partir de uma reunião com representantes dos seguintes países: Brasil, Uruguai, Argentina, Bolívia, Paraguai, Peru e Portugal. A FIFUSA organizou os primeiros três campeonatos mundiais dessa modalidade, tendo os outros montados sob os cuidados da FIFA (Federação Internacional de Futebol). Os campeonatos também são organizados a cada quatro anos, seguindo o padrão do campeonato de futebol de campo. Dos nove torneios mundiais oficiais, o Brasil venceu seis; a Espanha teve duas vitórias; e o Paraguai uma.

A partir das regras oficiais, tem-se que as dimensões da quadra para a prática do futsal devem medir 40m de comprimento X 20m de largura. As linhas que demarcam o limite da quadra devem estar localizadas a dois metros de qualquer obstáculo que a circunde, como grades, alambrados, telas ou paredes. Além disso, todas as linhas demarcatórias na quadra devem medir oito centímetros de largura.

A partida é iniciada com o confronto de duas equipes, cada qual com cinco jogadores, dos quais um deve ser o goleiro. O número permitido de reservas é de sete jogadores. É interessante notar que não há limites para substituições. A partida tem duração de quarenta minutos, dividida em dois tempos de vinte.

Para finalizar, serão apresentados os principais fundamentos desse esporte:

- Domínio de bola: o ato de o jogador dominar a bola é feito, geralmente, com a sola do pé sobre a bola, fato que o diferencia do futebol de campo;

- Passe: é o ato de transferir a bola de seu domínio para o domínio de outro jogador do mesmo time;

- Condução: caracteriza-se pelo jogador movimentar-se pelo espaço de jogo, com a bola sob seu controle;

- Recepção: trata-se da interrupção de passes;

- Chute: Existem diversas situações em que ele ocorre, mas trata-se, de modo geral, do ato de o jogador golpear a bola com o pé;

- Cabeceio: Ato de direcionar a bola com a cabeça, a partir de uma bola alta.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Esqui Aquático - Educação Física - Esportes



A prática do esqui aquático é composta de no mínimo duas pessoas. Enquanto uma conduz a lancha, a outra é puxada por uma corda de 18,25 metros. O esporte requer o equilíbrio dentro da água a uma velocidade de 80 Km/h.

Existem muitas lendas sobre o surgimento do esqui aquático, porém a mais “aceita” é a que relata sobre um esquiador suíço, que depois de ter descido uma montanha gelada terminou seu desempenho nas águas de um lago, devido à inércia da decida.

Posteriormente, a “invenção” passou por uma adaptação, uma corda foi acomodada em um barco para que esse puxasse o esquiador sobre as águas.

No Brasil, os primeiros esquis surgidos por volta dos anos 40/50 foram importados dos EUA. Época em que o esqui era praticado com os dois pés (um em cada esqui) e o progresso se limitava a algumas “acrobacias”. O esporte como é conhecido hoje começou a ser praticado a partir dos anos sessenta.

O campeonato brasileiro de esqui aquático é disputado há mais de 20 anos nas modalidades slalom, truques e rampas ou simplesmente como entretenimento. Slalom é o esqui único que permite maior desenvolvimento dentro da água. Em um campeonato, o aspecto considerado na prova de slalom é o número de vezes que o esquiador consegue fazer a pista.

Na rampa, o vencedor é definido através da distância do salto. Para medi-lo são colocados três postos de observação, perpendiculares ao deslocamento do esquiador.

No esqui de truques o equilíbrio é muito difícil, por não ter quilha (uma lâmina colocada no fundo de pranchas e embarcações para ajudar a manter a direção).

A prática do esqui aquático trabalha a resistência dos membros inferiores e a força dos membros superiores. O gasto calórico durante uma hora é de até 400 Kcal.