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sexta-feira, 3 de maio de 2013
Urbanização da China - Industrialização da China - Industrialização e Urbanização -
A Urbanização da China
Um dos mais importantes fenômenos da contemporaneidade é o processo de urbanização que se desenvolve na China. São dezenas de cidades com mais de 10 milhões de habitantes que surgem de maneira quase instantânea. É a conclusão da urbanização pós-industrial que se iniciou no final do século XVIII na Inglaterra e que teve em Londres a sua primeira metrópole. A população da Inglaterra no início da Revolução Industrial não chegava aos 10 milhões de habitantes. A escala e a velocidade da urbanização contemporânea são incomparáveis. Segundo dados oficiais da ONU foram mais de 500 milhões de chineses que deixaram suas áreas rurais em direção às cidades nos últimos 30 anos. Na próxima década mais 100 milhões de pessoas farão o mesmo, população equivalente à de todas as regiões metropolitanas brasileiras.
Diferentemente dos países ocidentais A China era um país industrializado, porém não urbanizado. Isto ocorreu por conta das políticas maoístas que favoreciam a agricultura de subsistência, o que manteve uma enorme população fixada ao campo. Este quadro se alterou por completo a partir de 1978, quando Deng Xiaoping promoveu uma série de reformas econômicas que tornaram a China mais aberta aos demais países, em especial aos capitalistas. O objetivo era transformar o país em uma “economia socialista de mercado”, o que acabou ocorrendo de forma oficial em 1992. A propriedade da terra, até então governamental, passou a ser privada através de pagamento ao governo. Houve uma gradativa descentralização do poder que acarretou um aumento na capacidade de intervenção do poder local sobre as questões urbanas. Começou um processo que modificou a paisagem chinesa. Vastas áreas rurais cederam lugar a metrópoles quase que instantaneamente. Exemplo clássico deste processo foi a cidade de Shenzhen localizada ao lado de Hong Kong, que em 1978 era uma vila de pescadores de 700 habitantes, e hoje possui cerca de 11 milhões de pessoas. Cabe frisar que, ainda que este fenômeno seja mais intenso na China, ele ocorre por toda a Ásia e também pela África.
Os recursos financeiros e materiais dispendidos na construção destas novas cidades vêm produzindo grandes transformações por todo o planeta. A China já é a segunda economia do mundo, e umas das que mais cresce. Seu processo de urbanização foi uma das causas das altas taxas de crescimento do PIB, mesmo após a crise de 2008. Ele também produziu um forte impacto ecológico. Não foram apenas áreas rurais que se transformaram em cidades, também áreas naturais. Rios canalizados, aterros, desmatamentos e outras intervenções foram e continuarão sendo necessários para garantir o crescimento das metrópoles chinesas. A urbanização também intensificou o apetite chinês por commodities, como o aço e o petróleo. O aumento da população urbana gerou uma maior demando por alimentos. Entre 1985 e 2008 o consumo per capta de carne na China passou de 20 para 50 kg. Na última década houve um significativo aumento dos preços destas commodities, o que trouxe consequências para todas as economias do planeta, em especial ao Brasil, um dos principais parceiros comerciais da China.
O êxodo rural verificado nos últimos anos permitiu transformar os rígidos padrões chineses de mobilidade. O Hukou, sistema de registro de residência que surgiu na antiguidade, dificultava o deslocamento dos chineses que precisavam de autorização para mudar de sua região original. O Hukou acabava funcionando de forma similar a um passaporte interno. Com a intensificação do processo de urbanização, e a consequente saída de camponeses para as cidades o sistema começou a perder sua razão de ser. Shenzhen foi uma das primeiras cidades a possuir Hukous de todas as regiões chinesas, o que demonstrava a força de sua influência econômica por todo o país.
Atualmente o crescimento urbano se afasta do litoral e se dirige para o oeste da China. Cidades como Wuhan, Chongqing, Shijiazhuang e Kashgar localizada no extremo oeste do país, se transformam rapidamente em metrópoles, replicando o fenômeno de Shenzhen. A grande pergunta que se faz é: até quando este processo irá durar. A resposta a esta pergunta é fundamental para entendermos como será o mundo ao longo das próximas décadas. O início da urbanização chinesa promoveu uma série de transformações por todo o globo. O seu final será o começo de um novo paradigma para a humanidade: O Mundo Urbano, no qual 6 bilhões de pessoas viverão em cidades.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
MINÉRIOS
Entre as matérias-primas resultantes do extrativismo , utilizadas pelas indústrias , destacam-se , em importância , os minerais .
Os minerais agrupam-se em três categorias : minerais metálicos , a partir dos quais se extraem os metais, como o ferro, o cobre, o chumbo e o zinco; os não-metálicos , como o sal , fosfato, diamante, potassa, e amianto ; e finalmente os minerais energéticos (fontes de energia) , como o petróleo, o carvão, e o gás natural.
Ainda dentro dessa categoria , podemos incluir os minerais radioativos ( urânio e tório) .
Os minerais energéticos são atualmente os mais extraídos , correspondendo a 75% do valor da produção mineira mundial. Os metálicos correspondem a 20% e os não-metálicos , aos 5% restantes.
A extração dos minerais , às vezes situados a grandes profundidades no interior da crosta terrestre , é muito complexa e trabalhosa , a começar pelas pesquisas que conduzem à constatação do local onde existem jazidas de minérios , passando pela extração e finalmente chegando ao problema de transporte desses minérios .Por isso, para que se justifique uma extração, é necessário que haja grande quantidade do minério a ser explorado.
O Carvão
Há milhões de anos , os vegetais mortos foram sendo enterrados e comprimidos por muitas camadas de sedimentos. Foram lentamente endurecendo , formando os veios de carvão mineral. Quanto mais antigo , maior será o poder calorífico do carvão.
Dos recursos naturais que a população utiliza para a obtenção de energia , o carvão mineral é o de uso mais antigo.
A exploração desse minério é feita de duas formas : a céu aberto ou em minas subterrâneas. É feita a exploração a céu aberto quando as camadas de rochas que contêm o mineral se encontram próximas à superfície .Isso facilita o uso de máquinas modernas , tornando mais barato o custo da exploração.
A exploração em minas subterrâneas é feita quando as rochas se encontram a maiores profundidades. Esta forma de exploração exige maior quantidade de instalações , tanto na superfície quanto no interior das minas , o que torna a extração do produto mais cara e complexa.
A produção de carvão no Brasil concentra-se em três estados : Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. As principais jazidas estão situadas nos municípios de Crisciúma, Uruçanga , Lauro Müller e Siderópolis , em Santa Catarina . Em 1981,, foram descobertas importantes jazidas de carvão no Rio Grande do Sul , próximos a Porto Alegre .
A produção insuficiente associada ao baixo teor calorífico do carvão brasileiro craim a necessidade de importar carvão de outros países.
O Petróleo
O petróleo originou-se de restos de vegetais e animais , inclusive milhões de organismos marinhos microscópicos , que foram se depositando no fundo dos mares. Sobre eles , durante milhões de anos , acumularam-se sedimentos rochosos , comprimindo-os.
O petróleo já era conhecido e usado 4 mil anos antes de Cristo, no Egito, na Pérsia e na Mesopotâmia , para a pavimentação de estradas e aquecimento e iluminação das casas. Atualmente ele constitui a mais importante fonte de energia e é a matéria-prima de mais de 350 produtos.
Para atender às necessidades de consumo a ser aproveitado economicamente , o petróleo bruto (extraído dos poços) precisa ser refinado. O papel das refinarias é portanto, transformar o petróleo bruto em produtos úteis à humanidade , tais como:
Gases: como o metano e o gás liquefeito de petróleo ( gás de cozinha) ;
Produtos leves: como a gasolina e o querosene ;
Produtos intermediários: como o óleo diesel
Produtos pesados: como óleos lubrificantes, parafina e vaselina.
Nas refinarias , constituídas por enormes conjuntos de torres de processamento e beneficiamento com quilômetros de tubulações e tanques, o petróleo passa por separações , purificações e misturas.
As jazidas de petróleo estão localizadas entre camadas de rochas impermeáveis da crosta terrestre, no fundo dos mares ou em locais que anteriormente estiveram cobertos por mares.
O Ouro
Mineral nativo, cristaliza-se no sistema cúbico (monométrico, isométrico , ou regular).
Seu símbolo é Au , do latim aurum. Os cristais distintos e perfeitos são raros . Ocorre o ouro, comumente em formas alongadas e arborescentes. Não possui clivagem , ou seja, fragmentação em planos. É um metal maleável e dúctil. A dureza, baixa , situa-se entre 2,5 e 3 na escala de Mohs. O peso específico é , entretanto, muito alto, 19,3 quando puro.O brilho é metálico e a cor amarela. Usualmente , é encontrado na forma de liga com a prata; outras vezes possui também traços de cobre ou ferro. As variedades principais são : ouro ordinário , que contém até 16% de prata; argentífero ou electro, no qual a proporção ouro-prata é de 1 para1 ; porpezita, , variedade de ouro com 10% de paládio (Brasil) ; maldonita, variedade preta de ouro , pelo teor de bismuto, encontrada na Austrália . O ouro pode conter, ainda , o elemento ródio.
Funde-se por volta de 1100º C ; é insolúvel em qualquer ácido, isoladamente. Pode ser facilmente distinguido de outros minerais metálicos e também das palhêtas amarelas de mica pela sua maleabilidade e pelo peso específico. Diferencia-se da calcopirita e da pirita, minerais amarelos, porque ambos são sulfetos friáveis e solúveis em ácido nítrico. O ouro tem sido encontrado em várias rochas magmáticas , na forma de partículas de várias dimensões. Ocorre também em rochas sedimentares e muito freqüentemente em conexão com rochas metamórficas. É um dos constituintes da água do mar, ocorrendo na proporção de 5 a 267 do metal para 100 milhões de água. Encontra-se , mais freqüentemente e em quantidades apreciáveis , em depósitos sedimentares clásticos denominados placers .
Quando associado ao quartzo , o ouro é encontrado de maneira irregular, constituindos pequenas lâminas , cordões e mesmo massas de cristais. Freqüentemente, as lâminas são invisíveis à vista desarmada. Os minerais que comumente acompanham o ouro são : pirita, calcopirita, galena , esfalerita , arsenopirita, tetradimita , minerais de telúrio , bismuto nativo, arsênico nativo , estibinita, cinábrio , magnetita, hematita , barita, xilita, apatita, fluorita, siderita e crisocola .Durante muito tempo o ouro era obtido , não diretamentedos veios do quartzo , mas dos depósitos secundários encontrados nos vales, nas encostas das montanhas ou colinas e no leito dos rios .O ouro aí encontrado apresenta-se usualmente puro, em massas , denominadas pepitas , quando certas dimensões. Em alguns casos , podem ser muito grandes e valiosíssimas .
Em nossos dias , porque os depósitos sedimentares são mais raros , o ouro é obtido diretamente da rocha matriz. Encontra-se largamente distribuído em quase todas as regiões da Terra , ocorrendo sob condições as mais diversas. São conhecidos depósitos na Europa, na Ásia, na Australásia , na África, na América do Sul , no México, no Canadá e nos EUA.
Os mais importantes depósitos do Brasil jazem ao longo da Serra do Espinhaço . A mina de ouro de Morro Velho , nas proximidades do Belo Horizonte Minas Gerais , é uma das mais profundas do mundo. Ouro de aluvião é encontrado em numerosos rios do Brasil Central. O ouro nativo nunca é encontrado puro, porém , às vezes , são achadas amostras com 99% e têm 99,9% de pureza. O ouro metálico está amplamente distribuído na natureza, mas em quantidades demasiado pequenas para ser extraído economicamente. No Brasil o minério da Mina Morro Velho dá praticamente 14 gramas de ouro por tonelada de minério tratado, sendo ainda extraída a prata que acompanha o ouro.
Observado à luz refletida e em massas compactas , é u metal amarelo brilhante , e , por transparência , as lâminas muito finas se apresentam verdes ou azuis . É um dos metais mais maleáveis e dúcteis e sua densidade é 19,3. Não é atacado pelo ar nem pelo oxigênio ; por isso, os alquimistas o denominam "metal nobre". É muito pouco atacado pelos ácidos nítrico , sulfúrico e clorídrico , porém dissolve-se na água-régia , isto é , uma mistura dos ácidos nítricos e clorídrico.
O ouro foi , durante muito tempo, o padrão de moeda, e é ainda a última reserva de riqueza , sendo conservado como tal, em grandes quantidades, por todos os principais bancos centrais do mundo. É lastro-ouro. A moeda inglesa de ouro continha 91% de ouro e 9% de cobre. O principal uso do ouro é em joalheria . A pureza de uma liga de ouro é expressa em quilates .O ouro puro é o de 24 quilates. O de 22 quilates é o que possui 22 partes de ouro e 2 partes de outro metal.
A Bauxita
Substância mineral semelhante à argila , desprovida de plasticidade e descoberta em 1821 por P. Berthier na região de Les Baux , França . Difere entretanto das argilas por não possuir sílica, quer no estado livre , quer no de combinação. Berthier referiu-se à bauxita por ele descoberta como o "mineral de Beaux" . Posteriormente à descoberta , foram identificados como bauxita algumas argilas ferruginosasde Ulster e certos tipos de laterita da Índia . L.L. Fermor (1916) estabeleceu que a bauxita não era uma espécie mineral e sim na verdade uma variedade de rocha laterítica. O modo de ocorrência da bauxita varia de acordo com o tipo a que pertence , com o caráter detríticodo depósito e com os processos tectônicos a que foi submetido.
No Brasil a bauxita ocorre , principalmente , na região de Poços de Caldas (Minas Gerais). Relaciona-se a rochas alcalinas sódico-potássicas. Naregião de Curucutu , São Paulo , a bauxita origina-se a partir da decomposição de uma olivina gabro. É encontrada ainda em Ouro Preto , MG, e no Maranhão.
As bauxitas podem exibir estrutura pisolítica( agregados de grânulos esféricos com dimensões de um grão de ervilha ) e cores que variam do creme ao cinza, do rosa ao amarelado ou vermelho escuro. Nas bauxitas são raros os minerais que podem ser reconhecidos a olho nu. A gbbsita pode ser reconhecida em lâminas delgadas ao microscópio. O peso específico é variável de 2,45 a 3,25. A dureza também difere largamente.
Da produção anual da bauxita entre 60% e 70% se destinam à produção do metal alumínio; 15% são absorvidos na indústria química e o restante é usado na produção de abrasivos e refratários, cimentos e purificação do querosene .
O Quartzo
É um dos minerais mais comuns , encontrando-se sob grande variedade de formas e sob os mais diversos modos de ocorrências. O nome quartzo é um velho termo alemão, de origem incerta e usado por G. Agrícola em 1529. Os cristais de quartzo não possuem nem centro de simetria , nem planos de simetria. Os cristais de quartzo praticamente nunca possuem o plano basal normal ao eixo de simetria principal. Esse plano quando presente, constitui pequena face , sem brilho e originada por efeito de corrosão do cristal.
O quartzo possui dureza sete ( escala de Mohs) , não podendo ser riscado com uma faca. O peso específico é de 2,65. Não possui clivagem .Quando aquecido e mergulhado em água , desenvolve-se algumas vezes clivagem imperfeita paralela às faces do romboedro. Possui fratura concóide, vítrea. O quartzo não é condutor de eletricidade ; não é atacado pelos ácidos , excluído o ácido fluorídrico. Soluções cáusticas alcalinas podem dissolvê-lo ligeiramente. É infusível ao maçarico de boca ; na chama de oxigênio-hidrogênio funde-se em um vidro incolor , claro, com peso específico 2,2 e dureza 5. Quando aquecido o quartzo passa por uma série de mudanças .
O aspecto leitoso exibido por muitos cristais decorre das impurezas em seu interior. Quanto ao tamanho, os cristais de quartzo alcançam , por vezes, dimensões bem grandes. Na Exposição Permanente de Belo Horizonte, Minas Gerais , há um cristal único de cerca de cinco toneladas.
Na variedade microcristalina denominada calcedônia , o brilho é resinoso e a fratura é de certo modo fibrosa. Os quartzos coloridos recebem nomes particulares . Se amarelo será citrino ; se escuro ou castanho recebe o nome de quartzo enfumaçado. Sendo roxo ou violeta recebe o nome de ametista ; ao verde dá-se o nome de prásio. Pode ser ainda azul , rosa, avermelhado e de outras cores. Às variedades inteiramente incolores , transparentes, dá-se o nome de cristal de rocha.
É um mineral opticamente positivo e ativo , isto é , capaz de fazer girar o plano de polarização da luz que o atravessa.
O quartzo é usado em diferentes modalidades. Algumas variedades, coloridas ou não , são utilizadas como gemas e ornamentos; outras para pesos de balanças, suportes para instrumentos delicados , almofarizes . As variedades transparentes são usadas para fins ópticos ; o quartzo fundido é também usado para a construção de lentes, cápsulas de laboratório e fibras elásticas finíssimas. É usado na forma de abrasivo e material de polimento e ainda na fabricação de lixas , vidros e porcelanas.
Cristais de quartzo de grande pureza já têm sido obtidos sinteticamente . O Brasil é um dos maiores produtores de quartzo para fins piezelétricos do mundo .
Sob o ponto de vista petrográfico pode-se afirmar que é um dos constituintes mais importantes das rochas em geral.
A Prata
É um metal nobre e precioso. Tem condutibilidade elétrica muito boa. Apresenta-se na natureza às vezes no estado nativo, sendo mais comum, no entanto, sob a forma de sulfeto.
Aplicações: Ligas usadas em aparelhos e instrumentos elétricos e eletrônicos, soldas de prata, prateação de objetos como meio de conservá-los, uso fotográfico (sob a forma de brometo de prata nas emulsões de chapas e filmes), uso protético.
Minerais de Minério: O principal mineral-minério de prata é a argentita, um sulfeto de prata. Menos importantes são a cerargirita, um cloreto de metal, a pirargirita, que é o sulfo-antimonieto de prata e a proustita, sulfo-arsenieto do metal.
O minério de prata, especialmente o sulfeto, encontra-se associado aos minérios sulfetados de zinco, chumbo, cobre, níquel e estanho, sendo a prata obtida geralmente como subproduto da exploração desses minérios.
Especificações do Minério: Nas minas de chumbo argentíferas, a prata é explorada com teores na base de 300 à 400 gramas do metal por tonelada de concentração de galena. Nas jazidas de minérios de zinco argentíferas os teores são semelhantes.
Nos depósitos de minérios de chumbo brasileiros, os teores de prata oscilam de algumas dezenas de gramas por tonelada de minério até 2,9 Kg/t.
Tipo de Lavra e Beneficiamento: Como a prata associa-se aos minérios de chumbo e zinco, sua lavra é a desses minérios, isto é, muitas vezes é subterrânea.
Principais Jazidas Mundiais: México, EUA, Alemanha, Canadá e Brasil.
Cristalografia: Isométrica; hexaoctaédrica. Cristais ordinariamente mal formados e em grupos ramificados, arborescentes ou reticulados. Encontrada geralmente em escamas, placas e massas irregulares, em certos lugares, como fio fino ou grosso.
Propriedades Físicas: Dureza = 2,3 à 3; Densidade = 10,5 quando pura, 10 à 12 quando impura. Fratura serrilhada. Maleável e dúctil. Brilho metálico. Cor e traço: branco da prata, manchada muitas vezes de castanho ou de preto-acinzentado.
Composição: Prata, contendo frequentemente mercúrio, cobre e ouro ligados, mais raramente traços de platina, antimônio e bismuto. Amálgama é uma solução sólida de prata e mercúrio.
Ensaio: Corresponde ao número 2 na escala de fusibilidade, produzindo um glóbulo brilhante. Solúvel no ácido nítrico, dando pela adição de ácido clorídrico um precipitado branco, coalhado de cloreto de prata.
Aspectos Diagnósticos: A prata pode ser distinguida dos minerais de aparência semelhante por sua natureza maleável, sua cor em superfície e sua densidade relativamente alta.
Ocorrência: A prata nativa está distribuída amplamente em pequenas quantidades, principalmente na zona oxidada dos depósitos do minério. São provavelmente os resultados da deposição primitiva da prata proveniente das soluções hidrotermais. Existem três desses tipos: prata nativa com sulfetos e outros minerais de prata, com minerais de cobalto e níquel e com a uraninita.
Uso: Um minério de prata, embora na maior parte do suprimento do mundo venha de outros minerais. A prata é usada para propósitos ornamentais, cunhagem e prateação. Liga-se ordinariamente com o cobre.
Extração: Empregaram-se muitos processos para extrair a prata, entre os quais podemos mencionar:
Processo de cianetação;
Processo por amalgamação;
Desprateamento do chumbo;
Processo eletrolítico.
Atualmente, o primeiro é o único método importante usado para o tratamento dos minérios de prata propriamente ditos; enquanto que o terceiro e o quarto são muito usados para a extração de prata, respectivamente, do chumbo e do cobre argentíferos. O segundo método somente tem interesse teórico.
Estado Natural: Ocasionalmente, encontra-se prata nativa em grandes massas, cristalizada, em cubos ou octaedros. Encontra-se, também, associada ao cobre metálico, ouro, etc..
O Ferro
O ferro entra na proporção de 4,2% na litosfera, sendo o metal mais abundante depois do alumínio (7,5%). Embora seus compostos sejam numerosos apresenta-se em grandes concentrações somente sob a forma de óxidos.
Aplicações: O minério de ferro é usado na siderurgia e metalurgia ou diretamente em alto forno produzindo o gusa ou no forno de aço com a função de reduzir o teor de carbono. A maior parte do gusa é transformado em aço, liga de ferro e carbono. Tem ainda propriedades eletromagnéticas contribuindo para a construção dos dínamos e motores elétricos. É usado extensivamente na construção civil, naval, ferroviária.
Especificações do Minério: As substâncias nocivas, ditas impurezas, que acompanham os minérios de ferro, são o enxofre, e o fósforo, que ocorrem através de seus compostos. Tais substâncias são nocivas, prejudicam a boa qualidade do aço a ser produzido com os minérios que as contenham. Por isso o controle de qualidade por meio de análises é rotina nas minerações.
Cristalografia: Isométrico; hexaoctaédrica. Os cristais são raros. Terrestres em massas grandes e em vesículas. Meteórico: em placas e em massas lamelares, mostra frequentemente um padrão octaédrico na corrosão em superfície polida. Artificial: em cristais octaédricos, raramente cúbicos e crescimentos dendríticos.
Propriedades Físicas: Clivagem | 010 | má. Dureza = 7,3 à 7,9; Densidade = 4,5. Fraturas serrilhada. Maleável. Opaco. Brilho metálico. Cor: do cinzento de aço ao negro. Fortemente magnético.
Composição: Ferro, sempre com algum níquel e frequentemente com pequenas quantidades de cobalto, cobre, manganês, enxofre e carvão. O mineral ferro-níquel contém aproximadamente 76% de níquel.
Ensaio: Infusível. Solúvel no ácido clorídrico, O hidróxido de amônio precipita-o, dá solução ácida, sob a forma de hidróxido férrico vermelho, em flocos.
Aspectos Diagnósticos: Pode-se reconhecer o ferro por seu magnetismo forte, sua maleabilidade e pelo revestimento de óxido, usualmente, sobre sua superfície.
Ocorrência: Ocorre, escassamente, como ferro terrestre e nos meteoritos. O ferro terrestre é considerado como um constituinte magnético primário, ou um produto secundário, formado pela refusão dos compostos de ferro pelo carbono assimilado. A localidade mais importante está na costa ocidental da Groenlândia.
Estado Natural: Em algumas rochas basálticas existem pequenas quantidades de ferro metálico. Na Ilha de Disko, Groenlândia, encontrou-se massa de tamanho descomunal, pesando mais de vinte e cinco toneladas. Uma vez que o ferro é corroído rapidamente quando exposto ao ar úmido, o ferro nativo não é nada comum. Quase todos os meteoritos ou aerólitos contém ferro associado com outros metais, principalmente cobre, cobalto e níquel. Encontram-se vestígios de ferro, combinados de diversos modos, disseminados quase universalmente no reino mineral. O óxido férrico, acha-se amplamente distribuído na natureza, sob a forma de hematita rubra, limonita, goethita, magnetita, siderita. Não se extrai diretamente o ferro da pirita e da calcopirita, devido às dificuldades de eliminação do enxofre que se encontra no produto, de modo que a pirita de ferro é muitas vezes considerada com minério de enxofre. São poucas as argilas, solos e rochas graníticas que se encontram isentas de pequenas quantidades de ferro. O ferro desempenha papel importante na nutrição dos animais e plantas superiores, pois este elemento parece ser necessário ao seu desenvolvimento normal.
Fabricação do Aço: A maior parte do ferro produzido na indústria moderna é convertida em alguma forma de aço, que é ferro contendo de 0,5 a 1,5% de carbono, e somente vestígios mínimos de enxofre e fósforo. Podem adicionar-se outros metais (por ex., tungstênio, cromo, molibdênio, vanádio, manganês, níquel, cobalto), em quantidades consideráveis, para produção de ligas de aço e, assim, intermediária entre a do ferro gusa e a do ferro doce, de modo que pode obter-se o aço por descarbonização de ferro gusa ou por carbonização do ferro doce. Em certa época, obtinha-se o aço quase que exclusivamente por este último processo; atualmente, porém, as quantidades assim obtidas são relativamente pequenas.
São vários os métodos de fabricação de aço.
Ligas: O ferro forma diversas ligas importantes com outros elementos, principalmente sob a forma de aços especiais. Entre os elementos com os quais formam ligas, podem mencionar-se o vanádio, titânio, cromo, molibdênio, tungstênio, manganês, níquel e cobalto. Estas, e suas propriedades, são mencionadas resumidamente quando se trata do elemento considerado. Além disso, a presença dessa proporção grande de silício maior do que a normal produz um material que oferece grande resistência aos ácidos e outros reagentes, mas que é muito quebradiço e não pode ser considerado como um aço. Em determinadas circunstâncias, podem preparar-se aços ao silício.
Conclusão
No Brasil, podemos encontrar uma quantidade bem variada de minérios. Os mais importantes são os minérios de ferro ,de ouro, o petróleo, o carvão, o quartzo, além de muitos outros.
Os minerais são divididos em três tipos: os minerais metálicos ( ferro); os energéticos (petróleo) e os não-metálicos ( quartzo).
Os minérios são extraídos das minas e dos quais é possível extrair industrialmente um metal.
O carvão é um tipo de mineral energético e foi formado há milhões de anos atrás pelos restos de vegetais mortos que foram se decompondo. O Brasil possui jazidas de carvão mineral em três estados, mas como a produção é insuficiente e o carvão brasileiro é de baixo teor calorífico , temos a necessidade de importá-lo de outros países.
O petróleo é um outro tipo de mineral energético que também foi formado a partir de restos de vegetais e animais que foram se depositando no fundo dos mares. Do petróleo, através do processo de refinação , pode-se extrair produtos importantes como a gasolina , o querosene, o gás de cozinha, óleos lubrificantes, entre outros.
O ouro é um mineral de grande importância econômica .Ele é um metal maleável e dúctil, apresenta brilho metálico e cor amarelada e também é insolúvel em qualquer ácido. O ouro é encontrado junto com outros minérios como a pirita , a magnetita, a hematita , entre muitos outros. Os mais importantes depósitos do Brasil de ouro encontram-se na Serra do Espinhaço. O ouro foi, durante muito tempo , o padrão de moeda e agora o principal uso do ouro é em joalherias. O ouro puro é o de 24 quilates.
A bauxita é um mineral semelhante a argila. No Brasil a bauxita se encontra principalmente na região de Poços de Caldas. A bauxita se destina à produção de alumínio e também a produção de abrasivos e cimento.
O quartzo é um dos minerais mais comuns. Os quartzos coloridos recebem nomes particulares , entre eles um dos mais importantes é a ametista. O quartzo pode ser usado para diferentes modalidades como os transparentes que são usados para fins ópticos. O Brasil é um dos maiores produtores de quartzo para fins piezelétricos do mundo.
A prata é um outro metal precioso. É muito usada em aparelhos elétricos , na prateação de objetos, nas chapas e filmes e também em joalherias. O Brasil possui algumas jazidas muitos importantes de prata. A prata juntamente com o mercúrio forma a amálgama.
O ferro é um mineral metálico e é o mais abundante. O minério de ferro é usado na siderurgia e metalurgia , formando o aço. É muito usado também em construções ferroviárias. O minério de ferro, muitas vezes, vem acompanhado de enxofre e fósforo . O ferro é um metal maleável com brilho metálico . Ele também é muito importante na nutrição para o desenvolvimento dos seres. A maior parte do ferro produzido na indústria é convertido em forma de aço.
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ZONA URBANA:
Conceito:
A definição de zona urbana varia consoante o país. De uma forma geral, é considerada urbana qualquer zona que apresentar uma população igual ou superior a 2000 habitantes. A actualização dos modelos de crescimento urbano tem feito com que a densidade da população, a extensão geográfica e o desenvolvimento de infra-estruturas se combinem para ser pilares na delimitação deste tipo de zonas.
Embora seja difícil generalizar, as zonas urbanas costumam apresentar um maior preço em termos de superfície (o custo de vida é mais caro, nomeadamente os próprios terrenos e alugueres) e uma menor presença de emprego no setor primário comparando com as zonas rurais. Por outro lado, as zonas urbanas oferecem uma maior gama de recursos para a sobrevivência das pessoas.
As zonas urbanas como as cidades caracterizam-se pelo desenvolvimento do seu sector secundário (industrial) e terciário (serviços). Se, por um lado, os produtos e os serviços da cidade têm influência no comportamento do campo, já este, por sua vez, abastece as regiões urbanas com mercadorias agrícolas e pecuárias.
Em geral, o espaço urbano excede os próprios limites da cidade, já que se formam grandes áreas metropolitanas periféricas agrupadas em seu redor.
Convém destacar que a taxa de urbanização é o índice demográfico que expressa a relação percentual entre a população urbana (os habitantes das cidades) e a população total de um país. Quanto maior o valor, maior é o nível de desenvolvimento.
Desde a Revolução industrial, a população urbana tem vindo a experienciar um crescimento constante. De acordo com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) em 2008, a população mundial terá sido de 50% em população rural e de 50% em população urbana, ano a partir do qual se tem vindo a registar uma ocupação cada vez maior das cidades.
Definição de Zona Urbana no Brasil
Zona urbana é a área de um município caracterizada pela edificação contínua e a existência de equipamentos sociais destinados ás funções urbanas básicas, como habitação, trabalho, recreação e circulação.
No Brasil, a Lei Nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 define zona urbana deve observar o requisito mínimo da existência de melhoramentos em pelo menos dois dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
II - abastecimento de água;
III - sistema de esgotos sanitários;
IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;
V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de três quilômetros do local considerado.
A legislação municipal pode ainda considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nesses termos.
Pontos negativos da Zona Urbana
Um dos pontos negativos é a grande produção de lixo e o destino inadequado desses resíduos. Lixões são formados a céu aberto, fato que provoca a poluição do solo, da atmosfera, da água subterrânea, além de gerar muitas doenças.
Os congestionamentos no trânsito, a violência, moradias em locais inadequados, desigualdade social e população em situação de rua são outros problemas comuns nos grandes centros urbanos brasileiros.
ZONA RURAL:
Zona rural é uma região que não integra o perímetro urbano, ou seja, é uma área do município não classificada como zona urbana ou zona de expansão urbana.
Definição:
Por oposição a zona urbana, definem-se as zonas rurais (ou o meio rural, ou campo) como as regiões no município não classificadas como zona urbana ou zona de Expansão Urbana, não urbanizáveis ou destinadas à limitação do crescimento urbano, utilizadas em atividades agropecuárias, agro-industriais, extrativismo, silvicultura, e conservação ambiental.
A zona rural é de fundamental importância para nossas vidas, pois nela são desenvolvidas as atividades agropecuárias, como o cultivo de vários alimentos (arroz, feijão, frutas, legumes, etc.) e a criação de animais (bois, vacas, porcos, entre outros).
Embora tradicionalmente estas áreas tenham sido primariamente utilizadas para a agricultura ou pecuária, atualmente grandes superfícies podem estar protegidas como uma área de conservação (de flora, fauna ou outros recursos naturais), terras indígenas, reservas extrativistas e ter outra importância económica, por exemplo, através do turismo rural ou ecoturismo.
Outra característica econômica da zona rural é o ecoturismo, também chamado de turismo rural. Essa é uma atividade realizada de forma consciente e ecologicamente correta, que segue os princípios elementares de desenvolvimento sustentável.
Muitas pessoas buscam sair da rotina estressante da zona urbana, e encontram na zona rural uma forma de descanso. Entre as atividades realizadas no campo estão: trilhas ecológicas, cavalgadas, banhos em cachoeiras, etc.
A zona rural também tem as importantes funções de preservar a biodiversidade de um determinado local, garantir a qualidade da água e manter as terras indígenas. Nesse sentido, as Unidades de Conservação foram criadas com o intuito de preservar o patrimônio ambiental e cultural do país.
Diferenças entre Zona urbana e Zona Rural
Há pessoas que moram na cidade, outras que moram no campo.
As pessoas que moram na cidade formam a comunidade urbana e as pessoas que vivem no campo formam a comunidade rural.
Na comunidade urbana, há muitas coisas em comum, por exemplo alguns serviços como eletricidade, água e esgoto tratados, transportes coletivos, comunicação, rede de bancos e um comércio muito variado.
Nas cidades, as casas ou apartamentos são construídos bem junto uns dos outros.
A zona rural, também chamada de campo, é a região que fica fora da cidade.
As pessoas vivem no campo em sítios, chácaras, fazendas, etc.
As casas da zona rural não são construídas perto uma das outras. A maioria das pessoas que vivem na comunidade rural trabalham cuidando da lavoura e do gado.
As que cuidam da lavoura são chamadas de agricultores ou lavradores. Ela trabalham na terra, plantam, colhem e vendem os produtos. Quem cria os animais como bois, cavalos, cabras, porcos, aves são chamadas pecuaristas.
As formas de diversão e distração das pessoas variam muito de um lugar par o outro. É muito importante que todas as pessoas procurem se divertir e distrair para poder manter a saúde mental e física.
Nas cidades há formas para as pessoas se distraírem: cinemas, teatro, zoológico, parques, televisão, etc.
No campo, onde a vida é mais simples e não existem muitas escolhas para diversão, as pessoas se divertem pescando, andando a cavalo, tomando banho de rio, cachoeira, freqüentando rodeios, bailes, etc.
Na cidade ou no campo as pessoas podem se distrair lendo bons livros, fazendo passeios a pé, conversando.
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BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO
O buraco na camada de ozônio vem sendo amplamente discutido depois dos relatórios sobre o aquecimento global. A camada de ozônio é uma capa desse gás que envolve a Terra e a protege de vários tipos de radiação, sendo que a principal delas, a radiação ultravioleta, é a principal causadora de câncer de pele. No último século, devido ao desenvolvimento industrial, passaram a ser utilizados produtos que emitem clorofluorcarbono (CFC), um gás que ao atingir a camada de ozônio destrói as moléculas que a formam (O3), causando assim a destruição dessa camada da atmosfera.
Sem essa camada, a incidência de raios ultravioletas nocivos à Terra fica sensivelmente maior, aumentando as chances de contração de câncer.
Nos últimos anos tentou-se evitar ao máximo a utilização do CFC e, mesmo assim, o buraco na camada de ozônio continua aumentando, preocupando cada vez mais a população mundial. As ineficientes tentativas de se diminuir a produção de CFC, devido à dificuldade de se substituir esse gás, principalmente nos refrigeradores, provavelmente vêm fazendo com que o buraco continue aumentando, prejudicando cada vez mais a humanidade. Um exemplo do fracasso na tentativa de se eliminar a produção de CFC foi a dos EUA, o maior produtor desse gás em todo planeta.
Em 1978 os EUA produziam, em aerosóis, 470 mil toneladas de CFC, aumentando para 235 mil em 1988.
Em compensação, a produção de CFC em outros produtos, que era de 350 mil toneladas em 1978, passou para 540 mil em 1988, mostrando a necessidade de se utilizar esse gás em nossa vida quotidiana. É muito difícil encontrar uma solução para o problema.
A região mais afetada pela destruição da camada de ozônio é a Antártida.Nessa região, principalmente no mês de setembro, quase a metade da concentração de ozônio é misteriosamente sugada da atmosfera. Esse fenômeno deixa à mercê dos raios ultravioletas uma área de 31 milhões de quilômetros quadrados, maior que toda a América do Sul, ou 15% da superfície do planeta. Nas demais áreas do planeta, a diminuição da camada de ozônio também é sensível; de 3 a 7% do ozônio que a compunha já foi destruído pelo homem. Mesmo menores que na Antártida, esses números representam um enorme alerta ao que nos poderá acontecer, se continuarmos a fechar os olhos para esse problema.
O que são os raios ultravioleta?
Raios ultravioletas são ondas semelhantes a ondas luminosas, as quais se encontram exatamente acima do extremo violeta do espectro da luz visível. O comprimento de onda dos raios ultravioletas varia de 4,1 x 10-4 até 4,1 x 10-2 mm, sendo que suas ondas mais curtas são as mais prejudiciais.
A reação
As moléculas de clorofluorcarbono, ou Freon, passam intactas pela troposfera, que é a parte da atmosfera que vai da superfície até uma altitude média de 10.000 metros.
Em seguida essas moléculas atingem a estratosfera, onde os raios ultravioletas do sol aparecem em maior quantidade. Esses raios quebram as partículas de CFC (ClFC) liberando o átomo de cloro. Este átomo, então, rompe a molécula de ozônio (O3), formando monóxido de cloro (ClO) e oxigênio (O2).
A reação tem continuidade e logo o átomo de cloro libera o de oxigênio que se liga a um átomo de oxigênio de outra molécula de ozônio, e o átomo de cloro passa a destruir outra molécula de ozônio, criando uma reação em cadeia.
Por outro lado, existe a reação que beneficia a camada de ozônio: Quando a luz solar atua sobre óxidos de nitrogênio, estes podem reagir liberando os átomos de oxigênio, que se combinam e produzem ozônio. Estes óxidos de nitrogênio são produzidos continuamente pelos veículos automotores, resultado da queima de combustíveis fósseis. Infelizmente, a produção de CFC, mesmo sendo menor que a de óxidos de nitrogênio, consegue, devido à reação em cadeia já explicada, destruir um número bem maior de moléculas de ozônio que as produzidas pelos automóveis.
Porque na Antártida?
Em todo o mundo as massas de ar circulam, sendo que um poluente lançado no Brasil pode atingir a Europa devido a correntes de convecção.
Na Antártida, por sua vez, devido ao rigoroso inverno de seis meses, essa circulação de ar não ocorre e,
assim, formam-se círculos de convecção exclusivos daquela área. Os poluentes atraídos durante o verão permanecem na Antártida até a época de subirem para a estratosfera. Ao chegar o verão, os primeiros raios de sol quebram as moléculas de CFC encontradas nessa área, iniciando a reação. Em 1988, foi constatado que na atmosfera da Antártida, a concentração de monóxido de cloro é cem vezes maior que em qualquer outra parte do mundo.
No Brasil ainda há pouco com que se preocupar
No Brasil, a camada de ozônio ainda não perdeu 5% do seu tamanho original, de acordo com os instrumentos medidores do INPE (Instituto de Pesquisas Espaciais). O instituto acompanha a movimentação do gás na atmosfera desde 1978 e até hoje não detectou nenhuma variação significante, provavelmente pela pouca produção de CFC no Brasil em comparação com os países de primeiro mundo. No Brasil apenas 5% dos aerosóis utilizam CFC, já que uma mistura de butano e propano é significativamente mais barata, funcionando perfeitamente em substituição ao clorofluorcarbono.
Os males causados pelo Buraco na Camada de Ozônio
A principal conseqüência da destruição da camada de ozônio será o grande aumento da incidência de câncer de pele, desde que os raios ultravioletas são mutagênicos. Além disso, existe a hipótese segundo a qual a destruição da camada de ozônio pode causar desequilíbrio no clima, resultando no “efeito estufa”, o que causaria o descongelamento das geleiras polares e conseqüente inundação de muitos territórios que atualmente se encontram em condições de habitação. De qualquer forma, a maior preocupação dos cientistas é mesmo com o câncer de pele, cuja incidência vem aumentando nos últimos vinte anos. Cada vez mais aconselha-se a evitar o sol nas horas em que esteja muito forte, assim como a utilização de filtros solares, únicas maneiras de se prevenir e de se proteger a pele.
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BIOCOMBUSTÍVEIS
Os biocombustíveis são fontes de energias renováveis, derivados de produtos agrícolas como a cana-de-açúcar, plantas oleaginosas, biomassa florestal e outras fontes de matéria orgânica.
Em alguns casos, os biocombustíveis podem ser usados tanto isoladamente, como adicionados aos combustíveis convencionais. Como exemplos, podemos citar o biodiesel, o etanol, o metanol, o metano e o carvão vegetal.
Biodiesel
No que tange ao biodiesel, apenas recentemente esse biocombustível entrou na agenda do governo brasileiro. Apesar da primeira patente do biodiesel no mundo ter sido registrada em 1980, por um professor da Universidade Federal do Ceará, somente em Dezembro de 2004 é que foi lançado, oficialmente, pelo governo brasileiro o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel.
A introdução do biodiesel na matriz energética brasileira foi estabelecida pela Lei 11.097 de janeiro de 2005, que determina a adição voluntária de 2% de biodiesel ao óleo diesel comercializado ao consumidor final até 2007; já a partir de 2008, essa adição de 2% será obrigatória. A mistura de 5% de biodiesel ao óleo diesel será voluntária no período de 2008 até 2012, passando a ser compulsória a partir de 2013.
O uso do biodiesel traz uma série de benefícios associados à redução dos gases de efeito estufa, e de outros poluentes atmosféricos, tais como o enxofre, além da redução do consumo de combustíveis fósseis. Porém, no processo de fabricação, uma série de resíduos e subprodutos industriais é gerada, os quais podem, quando adequadamente geridos, contribuir para a viabilidade econômica da produção de biodiesel.
Esses resíduos de natureza líquida e sólida possuem potencial para uso na indústria de alimentos e para a nutrição animal, bem como na indústria químico-farmacêutica, mas há uma grande carência de estudos de análises de viabilidade técnica e financeira, que possam apontar as melhores alternativas de custo-benefício para o processamento e tratamento desses resíduos, os quais podem agregar valor e reduzir os custos de produção de biodiesel, com o aproveitamento e venda destes produtos e seus derivados.
O que é Biodiesel ?
“Biodiesel é um combustível biodegradável alternativo ao diesel de petróleo, criado a partir de fontes renováveis de energia, livre de enxofre em sua composição.
Pode ser utilizado em motores diesel sem a necessidade de qualquer tipo de adaptação (caso o biodiesel esteja de acordo com as normas de qualidade da Agência Nacional do Petróleo - ANP), sem perda de desempenho e contribui para o aumento da vida útil do motor (pelo fato de ser um lubrificante melhor que o diesel de petróleo).
Por ser originado de matérias-primas renováveis (basicamente álcool e óleo vegetal ou gordura animal) e possuir queima limpa, a combustão do biodiesel gera menos poluentes do quê a combustão do diesel de petróleo. Quimicamente, podemos dizer que se trata de uma composição de ésteres etílicos ou metílicos de ácidos graxos de cadeia longa.
Por ser extremamente miscível, mesmo não contendo petróleo, pode ser misturado ao diesel convencional em qualquer proporção, sem que isso gere qualquer tipo de prejuízo ou perda de desempenho ao motor. Convencionou-se mundialmente uma nomenclatura para identificar a proporção da mistura de biodiesel ao diesel de petróleo.
Quando temos uma mistura de 2% de biodiesel e 98% de diesel, esta recebe o nome de B2. Uma mistura com 5% de biodiesel e o resto de diesel de petróleo é chamada de B5, e assim por diante. Quando temos apenas biodiesel, atribuímos o nome de B100. As misturas entre 2% e 20% são as mais utilizadas no mercado mundial.
O processo mais comum da produção de biodiesel se faz através da reação de óleo vegetal ou gordura animal com um álcool (no Brasil, prefere-se o etanol; já na Europa, a preferência recai sobre o metanol), reação essa incentivada pela presença de um catalisador (que pode ser um ácido, uma base ou uma enzima).
Como produtos dessa reação, temos biodiesel e glicerina. Esse processo é conhecido na indústria por transesterificação. Ele pode ser feito com o óleo de diversas oleaginosas, como por exemplo, a soja, o pinhão-manso, o amendoim, o nabo forrageiro, o milho, o girassol e a canola.
É importante ressaltar que apenas o óleo puro das oleaginosas não pode ser considerado como biodiesel, mesmo que misturado ao diesel de petróleo. Este é um engano bastante comum. A mesma coisa ocorre com a mistura de álcool anidro com o diesel convencional, não podendo ser considerado o resultado dessa mistura como biodiesel. Mesmo assim, todos os exemplos citados são capazes de movimentar motores diesel, mas com perda de desempenho ou acarretamento de outros danos ao motor.
O biodiesel e o meio-ambiente
A utilização de combustíveis fósseis influencia negativamente a qualidade e o equilíbrio do meio-ambiente. Dois exemplos corriqueiros desse problema são os altos índices de poluição dos grandes centros urbanos e o derramamento de petróleo no mar. Ambos causam um grande impacto negativo no eco-sistema regional.
As altas emissões de monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOX) e dióxido de enxofre (SO2) são apontadas como principais causadoras das chuvas ácidas, extremamente prejudiciais às florestas, lavouras e animais.
Além disso, esses combustíveis fósseis possuem uma taxa de emissão de CO2 muito alta, fator diretamente relacionado com o problema do efeito estufa e suas conseqüências (aumento da temperatura global, derretimento das calotas polares, desequilíbrio ecológico, entre outros).
Conforme foi dito anteriormente, o biodiesel é um combustível menos poluente que o diesel tradicional. Apesar de também haver emissão de CO2 (e nenhum outro resíduo nocivo ao meio-ambiente), estudos apontam índices de emissão de CO2 até 80% menores em relação ao diesel de petróleo. Devido a essa característica, ele se torna uma opção não agressiva ao meio-ambiente.
O que faz do biodiesel um combustível renovável é o fato de que todo o CO2, emitido na queima no motor, consegue ser capturado pelas plantas e utilizado por estas durante o seu crescimento e existência. Estas mesmas plantas serão utilizadas mais tarde como fonte para a produção de novos biocombustíveis, por esse motivo, chamados de energias renováveis.”
Etanol
O Brasil é reconhecido mundialmente pelo pioneirismo na introdução do etanol em sua matriz energética. Inicialmente, o álcool etílico anidro foi adicionado à gasolina como oxigenante, tornando-se a mistura compulsória a partir de 1938.
Em 1975, com o lançamento do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), o percentual de álcool anidro misturado à gasolina aumentou significativamente e o álcool etílico hidratado passou a ser utilizado em veículos cujos motores foram especialmente desenvolvidos para esse combustível.
Desde o lançamento do Proálcool, há 30 anos, a produção de álcool no país aumentou de 700 milhões de litros em 1975 para 15 bilhões de litros na safra de 2004 / 2005. Durante esse período, como no ano de 1985, os veículos movidos a álcool chegaram a atingir 85% das vendas totais no país. Porém, devido à crise de abastecimento ocorrida em 1989, esse percentual reduziu-se em curto espaço de tempo para cerca de 2% e manteve-se nesse patamar até o início de 2003.
Em março daquele ano, os veículos bicombustíveis (Flex Fuel) foram lançados no mercado brasileiro e depois de dois anos de existência, chegaram a representar aproximadamente 53% das vendas de veículos novos em 2005, de acordo com dados da ANFAVEA.
Desde então, nota-se um aumento na demanda por etanol no mercado interno, o qual responde por quase a totalidade do consumo do produto fabricado no país. Tal aumento decorre principalmente do menor custo do álcool ao consumidor, quando comparado à gasolina, cujo preço está sujeito à instabilidade da oferta de petróleo no mercado internacional.
No contexto mundial, os biocombustíveis deverão suprir uma importante parte da demanda mundial num futuro próximo, motivada principalmente por considerações de ordem ambiental, pela elevação dos preços do petróleo no mercado internacional e pela incerteza na oferta de combustíveis fósseis no médio e longo prazo.
Por essas razões, a demanda por etanol no mercado internacional tem sido crescente nos últimos anos. O Brasil, além de maior produtor e consumidor de etanol, é também o maior exportador no cenário global.
Até meados de 2002 as exportações brasileiras de álcool eram insignificantes, mas com o crescimento da demanda por esse biocombustível no mercado internacional, o volume exportado cresceu de 565 milhões de litros em 2003, para 2,1 bilhões de litros no período de janeiro a novembro de 2005 (Secex, 2005).
Aliado ao crescimento das exportações brasileiras de açúcar, o cenário acima explica boa parte da significativa expansão do setor sucroalcooleiro nacional nos últimos anos e as perspectivas promissoras do mercado interno e externo para esse biocombustível num futuro bastante próximo.
Sem dúvida, a necessidade de fornecer etanol para o mercado interno em expansão e para o mercado internacional, que anseia por fontes renováveis de energia, traz excelentes oportunidades para incrementos ainda maiores no crescimento do setor.
Nos anos recentes, nota-se o aumento da produção de cana-de-açúcar e de seus produtos derivados, açúcar e etanol, tanto nas tradicionais regiões produtoras como em estados que representam novas fronteiras agrícolas para a cultura canavieira no Brasil.
Utilização Do Etanol Na Produção Do Biodiesel
“O etanol é hoje um produto de diversas aplicações no mercado, largamente utilizado como combustível automotivo na forma hidratada ou misturado à gasolina. Também tem aplicações em produtos como perfumes, desodorantes, medicamentos, produtos de limpeza doméstica e bebidas alcoólicas. Merece destaque como uma das principais fontes energéticas do Brasil, além de ser renovável e pouco poluente.
Como já mencionado anteriormente, o Brasil é hoje o maior produtor mundial de etanol, que quando utilizado como combustível em automóveis, representa uma alternativa à gasolina de petróleo. Destacam-se na produção do etanol os estados de São Paulo e Paraná, respondendo juntos por quase 90% da safra total produzida.
Além disso, o Brasil lidera a produção mundial de cana-de-açúcar (principal matéria-prima do etanol), sendo essa uma indústria que movimenta vários bilhões de dólares por ano. O fato de tanto a cana-de-açúcar quanto o etanol serem produzidos dentro do Brasil, representa uma menor dependência de petróleo externo, diminuindo substancialmente os gastos com importações.
O etanol é, numa definição simples, um álcool incolor, volátil, inflamável e totalmente solúvel em água, derivado da cana-de-açúcar, do milho, da uva, da beterraba ou de outros cereais, produzido através da fermentação da sacarose. Comercialmente, é conhecido como álcool etílico, e sua fórmula molecular:
C2H5OH ou C5H6O
O etanol contém aproximadamente 35% de oxigênio em sua composição e possui combustão limpa, ou seja, sua queima resulta somente em calor, sem presença de fuligem. Devido a isso, a emissão de CO2 na queima é baixíssima.
O teor de etanol presente em uma determinada mistura é expressa em ºGL. Essa escala, chamada de “graus Gay-Lussac”, diz qual a porcentagem de etanol existente na solução. Por exemplo, em uma garrafa de vinho, existem 11% de etanol, ou seja, 11 ºGL. Já o álcool utilizado para limpeza doméstica possui 96 ºGL. No caso do uso do etanol hidratado como combustível, por lei, o mesmo deve estar entre 93,2 ºGL e 93,8 ºGL. Já o álcool 100 ºGL é chamado de álcool absoluto ou álcool anidro (anidro = totalmente seco).
A utilização do etanol para a produção de biodiesel ocorre por um processo chamado transesterificação. Basicamente, este processo se dá através de reações químicas entre o etanol (ou metanol, que também pode ser usado) e os óleos vegetais ou gorduras animais, estimuladas pela presença de um catalisador (hidróxido de sódio, por exemplo).
Este processo resulta em dois subprodutos: o biodiesel propriamente e o glicerol (glicerina), de grande aproveitamento na indústria química. O biodiesel e a glicerina geralmente são separados por gravidade, ou utilizando-se centrífugas para encurtar o tempo do processo.
Depois disso, o biodiesel ainda precisa ser purificado, para que seja retirado o excesso de etanol, resíduos do catalisador utilizado e sabão que pode eventualmente se formar. O etanol retirado em excesso é reaproveitado em um novo processo de produção.
A transesterificação do etanol para a produção do biodiesel é um pouco mais trabalhosa do que a do metanol, devido ao tamanho da molécula do primeiro ser maior.
Mesmo assim, devido à experiência do país em produzir e utilizar este álcool, a grande capacidade de produção hoje em atividade, um mercado consumidor bastante atraente e por ser menos agressivo ambientalmente, o etanol desperta muito interesse entre os produtores brasileiros”.
Biomassa
“Biomassa pode ser definido, de forma simples, como uma fonte de energia limpa (não poluente) e renovável, disponível em grande abundância e derivada de materiais orgânicos. Todos os organismos existentes capazes de realizar fotossíntese – ou derivados destes – podem ser utilizados como biomassa. Como exemplos de fontes de biomassa, que podem se encaixar nessa definição, citamos a cana-de-açúcar, restos de madeira, estrume de gado, óleo vegetal ou até mesmo o lixo urbano.
Apesar de ser, atualmente, o centro de atenção de alguns setores, a biomassa já é conhecida e utilizada pela humanidade há muito tempo. Durante milhares de anos foi a única fonte de energia disponível à população, uma vez que não havia conhecimento científico para a exploração de outros recursos. Em um fogão à lenha ou em uma fogueira, a madeira queimada é um combustível de biomassa.
Estando a poucos passos de uma crise energética, com a previsão do fim das reservas de petróleo e carvão mineral, a energia elétrica também cada vez mais escassa e a energia nuclear um tanto perigosa, torna-se uma questão vital a busca por fontes alternativas de energia e inúmeros esforços estão sendo feitos para que seja possível obter o máximo de energia da biomassa.
Outro fator importante é o volume cada vez maior de lixo produzido no mundo. Uma vez que até este lixo pode ser aproveitado para geração de energia e a sua utilização contribui para amenizar vários problemas ao mesmo tempo: diminuição do nível de poluição ambiental, contenção do volume de lixo das cidades e aumento da produção de energia.
Exemplos práticos disso são as sobras de casca de arroz, que geram energia para a indústria gaúcha, a queima do bagaço da cana-de-açúcar para a geração de vapor para produção de energia elétrica. Também é fato que algumas cidades do mundo já utilizam parte de seu lixo urbano para produzir energia elétrica.
Vantagens da biomassa na produção de energia
Como principais vantagens que a biomassa possui, em relação aos combustíveis fósseis, na produção de energia, podemos listar as seguintes:
- Ser fonte de energia limpa e renovável;
- Causar menor corrosão de equipamentos;
- Os resíduos emitidos pela sua queima não interferem no efeito estufa. Ao contrário, partindo do ponto extremo da erradicação das emissões, por exemplo, de SO2 (dióxido de enxofre), torna-se mais fácil reparar a situação;
- Ser uma fonte de energia, descentralizadora de renda – qualquer pessoa dona de um pouco de terra pode plantar vegetais que servem como fonte de biomassa;
- Reduzir a dependência de petróleo por parte de países subdesenvolvidos, servindo também, dessa forma, como descentralizadora de poder;
- Diminuir o lixo industrial. Pequenos produtores que utilizariam restos de produção, como fonte de biomassa, para geração própria de energia. Por exemplo, madeireiras que passariam a utilizar resíduos (serragem e restos de madeira), que antes virariam lixo;
- Ter baixo custo de implantação e manutenção.
Processo de transformação da energia
Através da fotossíntese, as plantas transformam a energia proveniente da luz do sol em energia química, que mais tarde pode ser convertida em calor, combustível ou eletricidade. Quimicamente, a fotossíntese é representada de acordo com o esquema abaixo:
6H2O + 6CO2 + energia solar = C6H12O6 + 6O2
Se o processo de transformação da biomassa em energia for executado de maneira eficiente e controlada, a queima resultará em água (H2O) e dióxido de carbono (CO2), além da própria energia. Devido a este motivo, a biomassa é considerada uma fonte totalmente renovável e, se empregada da forma correta, não-poluente. Produzida eficientemente, a biomassa também pode representar uma parcela significativa da energia total gerada em um país.
Atualmente, utilizam-se principalmente quatro formas de conversão da biomassa em energia:
- Pirólise: através desta técnica, a biomassa é exposta a altíssimas temperaturas sem a presença de oxigênio, visando acelerar a decomposição da mesma. O que sobra da decomposição é uma mistura de gases (CH4, CO e CO2 – respectivamente, metano, monóxido de carbono e dióxido de carbono), líquidos (óleos vegetais) e sólidos (basicamente carvão vegetal).
- Gaseificação: assim como na pirólise, aqui a biomassa também é aquecida na ausência do oxigênio, gerando como produto final um gás inflamável. Este gás ainda pode ser filtrado, visando a remoção de alguns componentes químicos residuais. A diferença básica em relação à pirólise é o fato da gaseificação exigir menor temperatura e resultar apenas em gás.
- Combustão: aqui a queima da biomassa é realizada a altas temperaturas na presença abundante de oxigênio, produzindo vapor a alta pressão. Este vapor geralmente é utilizado em caldeiras ou para movimentar turbinas. É uma das formas mais comuns hoje em dia, e sua potência situa-se na faixa de 20 a 25%.
- Co-combustão: esta prática propõe a substituição de parte do carvão mineral utilizado em uma termoelétrica por biomassa. Desta forma, reduz-se significativamente a emissão de poluentes (principalmente dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio, responsáveis pela chuva ácida). A faixa de desempenho da biomassa encontra-se entre 30 e 37%, sendo por isso uma opção bem atrativa e econômica atualmente”.
Fontes:
Polo Nacional de Biocombustíveis ESALQ - USP
Biodiesel, Biomassa -Wendel Martins da Silva - Bacharelando em Química pela Universidade de Guarulhos – SP (UNG).
Etanol -Thereza Christina Pippa Rochelle - Engenheira Agrônoma, Doutora em Economia Aplicada pela ESALQ/USP.
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terça-feira, 19 de junho de 2012
Petróleo
Estes seres decompostos foram, ao longo de milhões de anos, se acumulando no fundo dos mares e dos lagos, sendo pressionados pelos movimentos da crosta terrestre e transformaram-se na substância oleosa que é o petróleo.Ao contrário do que se pensa, o petróleo não permanece na rocha que foi gerado - a rocha matriz - mas desloca-se até encontrar um terreno apropriado para se concentrar.
Estes terrenos são denominados bacias sedimentares, formadas por camadas ou lençóis porosos de areia, arenitos ou calcários. O petróleo aloja-se ali, ocupando os poros rochosos como forma "lagos". Ele acumula-se, formando jazidas. Ali são encontrados o gás natural, na parte mais alta, e petróleo e água nas mais baixas.
Estes terrenos são denominados bacias sedimentares, formadas por camadas ou lençóis porosos de areia, arenitos ou calcários. O petróleo aloja-se ali, ocupando os poros rochosos como forma "lagos". Ele acumula-se, formando jazidas. Ali são encontrados o gás natural, na parte mais alta, e petróleo e água nas mais baixas.
A exploração do petróleo
A reconstrução da história geológica de uma área, através da observação de rochas e formações rochosas, determina a probabilidade da ocorrência de rochas reservatório. A utilização de medições gravimétricas, magnéticas e sísmicas, permitem o mapeamento das estruturas rochosas e composições do subsolo. A definição do local com maior probabilidade de um acúmulo de óleo e gás é baseada na sinergia entre a Geologia, a Geofísica e a Geoquímica, destacando-se a área de Geo-Engenharia de Reservatórios.
O transporte do petróleo
Pelo fato dos campos petrolíferos não serem localizados, necessariamente, próximos dos terminais e refinarias de óleo e gás, é necessário o transporte da produção através de embarcações, caminhões, vagões, ou tubulações (oleodutos e gasodutos).
O refino do petróleo
Apesar da separação da água, óleo, gás e sólidos produzidos, ocorrer em estações ou na própria unidade de produção, é necessário o processamento e refino da mistura de hidrocarbonetos proveniente da rocha reservatório, para a obtenção dos componentes que serão utilizados nas mais diversas aplicações (combustíveis, lubrificantes, plásticos, fertilizantes, medicamentos, tintas, tecidos, etc..). As técnicas mais utilizadas de refino são: i) destilação, ii) craqueamento térmico, iii) alquilação e iv) craqueamento catalítico.
A distribuição do petróleo
Os produtos finais das estações e refinarias (gás natural, gás residual, GLP, gasolina, nafta, querosene, lubrificantes, resíduos pesados e outros destilados) são comercializados com as distribuidoras, que se incumbirão de oferecê-los, na sua forma original ou aditivada, ao consumidor final.
O Petróleo no Brasil
A história do petróleo no Brasil começou na Bahia, onde, no ano de 1858, o decreto n.º 2266 assinado pelo Marquês de Olinda, concedeu a José Barros Pimentel o direito de extrair mineral betuminoso para fabricação de querosene de iluminação, em terrenos situados nas margens do Rio Marau, na Província da Bahia. No ano seguinte, em 1859, o inglês Samuel Allport, durante a construção da Estrada de Ferro Leste Brasileiro, observou o gotejamento de óleo em Lobato, no suburbio de Salvador.
Em 1930, setenta anos depois e após vários poços perfurados sem sucesso em alguns estados brasileiros, o Engenheiro Agrônomo Manoel Inácio Bastos, realizando uma caçada nos arredores de Lobato, tomou conhecimento que os moradores usavam uma lama preta, oleosa para iluminar suas residências. A partir de então retornou ao local várias vezes para pesquisas e coletas de amostras, com as quais procurou interessar pessoas influentes, porém sem sucesso, sendo considerado como "maníaco".
Em 1932 foi até o Rio de Janeiro, onde foi recebido pelo Presidente Getúlio Vargas, a quem entregou o relatório sobre a ocorrência de Lobato. Finalmente, em 1933 o Engenheiro Bastos conseguiu empolgar o Presidente da Bolsa de Mercadorias da Bahia, Sr. Oscar Cordeiro, o qual passou a empreender campanhas visando a definição da existência de petróleo em bases comerciais na área. Diante da polêmica formada, com apaixonantes debates nos meios de comunicação, o Diretor-Geral do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, Avelino Inácio de Oliveira, resolveu em 1937 pela perfuração de poços na área de Lobato, sendo que os dois primeiros não obtiveram êxito.
Em 29 de julho de 1938, já sob a jurisdição do recém-criado Conselho Nacional de Petróleo - CNP, foi iniciada a perfuração do poço DNPM-163, em Lobato, que viria a ser o descobridor de petróleo no Brasil, quando no dia 21 de janeiro de 1939, o petróleo apresentou-se ocupando parte da coluna de perfuração.
O poço DNPM-163, apesar de ter sido considerado antieconômico, foi de importância fundamental para o desenvolvimento da atividade petrolífera no Estado da Bahia. A partir do resultado desse poço, houve uma grande concentração de esforços na Bacia do Recôncavo, resultando na descoberta da primeira acumulação comercial de petróleo do país, o Campo de Candeias, em 1941.
A constatação de petróleo na Bacia do Recôncavo viabilizou a exploração de outras bacias sedimentares terrestres, primeiramente pelo CNP e, posteriormente, pela PETROBRAS. O petróleo continua sendo descoberto e explorado na plataforma continental e nos mais distantes rincões do subsolo nacional; recentemente foram inauguradas as instalações de escoamento de petróleo no Campo de Rio Urucu, na longínqua Bacia do Alto Amazonas.
A história do petróleo no Brasil pode ser dividida em quatro fases distintas
Primeira: Até 1938, com as explorações sob o regime da livre iniciativa. Neste período, a primeira sondagem profunda foi realizada entre 1892 e 1896, no Município de Bofete, Estado de São Paulo, por Eugênio Ferreira Camargo. |
Segunda: Nacionalização das riquezas do nosso subsolo, pelo Governo e a criação do Conselho Nacional do Petróleo, em 1938. |
Terceira: Estabelecimento do monopólio estatal, durante o Governo do Presidente Getúlio Vargas que, a 3 de outubro de 1953, promulgou a Lei 2004, criando a Petrobras. Foi uma fase marcante na história do nosso petróleo, pelo fato da Petrobras ter nascido do debate democrático, atendendo aos anseios do povo brasileiro e defendida por diversos partidos políticos. |
Quarta: Flexibilização do Monopólio, conforme a Lei 9478, de 6 de agosto |
FONTE: EDMS – Trabalhos Escolares, Educação & Diversão (ANO 2000 - 2003)
Efeito Estufa
O que é efeito estufa?
É uma propriedade que regula a temperatura terrestre, através de gases presentes na atmosfera. Esses gases permitem a passagem dos raios solares e absorvem parte do calor da Terra. Sem o efeito estufa a temperatura média da superfície do nosso planeta seria de -18°C, enquanto a média com o efeito é de 15°C.
Quais são os gases estufa?
Dentre os gases estufa destacam-se o dióxido de carbono, o metano, o CFC (cloro, flúor, carbono), o óxido nitroso, etc. Quando esses gases são perturbados afetam a temperatura terrestre. A tabela abaixo mostra o aumento em volume desses gases:
Gases de efeito estufa | % em volume |
CFC | 14 |
Metano | 18 |
Dióxido de carbono | 49 |
Óxido nitroso | 6 |
outros | 13 |
FONTE: EDMS – Trabalhos Escolares, Educação & Diversão (ANO 2000 - 2003)
segunda-feira, 28 de maio de 2012
FENÔMENO DAS MARÉS
Educação é Diversão!
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Faltaria inspiração para os poetas e assunto para os namorados. Mas você não precisa se preocupar com isso, pois sem a Lua provavelmente não haveria nem poetas nem namorados. A nossa espécie nem sequer teria surgido. É que o satélite natural da Terra, enquanto dá voltas, puxa o planetas com sua gravidade e isso determinou a evolução do homem. FONTE: EDMS – Trabalhos Escolares, Educação & Diversão
FENÔMENO DAS MARÉS
Astronomia e Hidrologia. Embora sua produção resulte de um mecanismo teórico simples (movimento oscilatório da massa líquida dos oceanos produzido pela atração gravitacional do Sol e da Lua), as marés manifestam-se de maneira extremamente complexa e muito variável segundo o lugar onde são observadas. Seu ritmo e amplitude são de fato ligados não somente à posição relativa da Terra, do Sol e da Lua, que se modifica a cada dia, mas também às irregularidades do contorno e da profundidade das bacias oceânicas. De modo geral, o fenômeno, ao qual a rotação da Terra, conjugada ao movimento
orbital da Lua, confere, em dado lugar, seu caráter periódico, pode ser considerado como a superposição de um grande número de ondas e apresenta, segundo os lugares, um caráter diurno (uma preamar e uma baixa-mar a cada 24h 50min), semidiurno (duas preamares e duas baixa-mares em 24h 50min) ou misto(desigualdades na duração das preamares e baixa-mares). Nos mares fechados, as amplitudes são quase sempre nulas ou quase nulas. Ao contrário, nas costas precedidas de uma vasta plataforma continental, são muito elevadas: 19,6m na baía de Fundy (Canadá); até 16,1m na baía do Mont-Saint-Michel (França). No Brasil, as maiores amplitudes de maré, de 9 a 10m, ocorrem no litoral norte (Maranhão, Para, Amapá).
orbital da Lua, confere, em dado lugar, seu caráter periódico, pode ser considerado como a superposição de um grande número de ondas e apresenta, segundo os lugares, um caráter diurno (uma preamar e uma baixa-mar a cada 24h 50min), semidiurno (duas preamares e duas baixa-mares em 24h 50min) ou misto(desigualdades na duração das preamares e baixa-mares). Nos mares fechados, as amplitudes são quase sempre nulas ou quase nulas. Ao contrário, nas costas precedidas de uma vasta plataforma continental, são muito elevadas: 19,6m na baía de Fundy (Canadá); até 16,1m na baía do Mont-Saint-Michel (França). No Brasil, as maiores amplitudes de maré, de 9 a 10m, ocorrem no litoral norte (Maranhão, Para, Amapá).
E se a Lua não existisse?
A importância da Lua sobre a Terra e sobre as marés.
Se não fosse esse puxão, a rotação da Terra ficaria frouxa como a de um pião que perde a velocidade. O eixo do planeta mudaria de posição a toda hora de uma maneira tão caóticas que às vezes os pólos ficariam apontados para o Sol. Segundo o astrônomo Walmir Cardoso, coordenador da Sociedade Brasileira para o Ensino da Astronomia, o clima enlouqueceria. Séculos quentíssimos se alternariam com outros em que camadas de milhares de quilômetros de gelo cobririam os continentes. Nevascas, furacões, enchentes e secas seriam coisa corriqueira. “Com um tempo desses, ficaria tão difícil sobreviver que não dá para acreditar que seres inteligentes como os humanos pudessem se desenvolver”, afirma Cardoso.
Ainda assim, se com todos esses obstáculos uma civilização despontasse, ela teria que ser bem diferente da nossa. A boa notícia é que as mulheres se livrariam da tensão pré-menstrual. “Provavelmente devemos o ciclo da menstruação ao luar”,diz o paleontólogo Reinaldo Bertine, da Universidade Estadual Paulista (Unesp). É que nossos ancestrais de sexo masculino caçavam de noite, quando os animais saem das tocas, e sobretudo na lua cheia, quando há mais luz. Na lua nova, portanto,eles ficavam em casa com as esposas. “Só as mulheres férteis nesse período tinham filhos”, afirma Bertine. Com o tempo, o organismo feminino adaptou-se ao ciclo da Lua, de 28 dias.
Sem o astro,também os mares se tornariam bem diferentes do que são hoje. Sumiriam as grandes variações de maré, provocadas pelo puxão gravitacional da Lua. A maioria dos animais seria aquática porque, dentro da água, a temperatura sobe e desce mais devagar. Dessa forma, o mar protegeria os bichos do clima maluco. Talvez a civilização humana se parecesse com a da mítica Atlântida.
A sorte desses seres marinhos é que haveria mais oceanos na Terra. O nosso satélite é um naco terrestre que foi arrancado quando um planeta desenfreado chamado Orpheus bateu em nós há 4 bilhões de anos. Orpheus tinha o tamanho de Marte e a terra era bem maior. Os geólogos estudaram rochas daquele tempo e concluíram que havia mais água aqui antes da trombada interplanetária. O liquido evaporou e escapou da atmosfera com a violência da pancada. Se isso não tivesse acontecido, a Lua jamais teria existido e os oceanos dominariam a Terra.
Outro efeito da ausência do satélite é que os dias seriam mais curtos. Isso porque a gravidade lunar, além de segurar o eixo da Terra, faz com que a velocidade da rotação do nosso planeta diminua lentamente. Se não houvesse um satélite ao nosso redor, esse freamento não ocorreria e a Terra continuaria rodando muito rápido. Cada volta iria se completar em 15 horas. Essa seria a duração do dia.
A Lua é tão importante que um grupo de pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology, nos Estados Unidos, já está pensando numa solução para o dia em que ela for embora. O satélite, enquanto roda, está lentamente fugindo de nossa órbita: escapa entre 1e3 centímetros a cada ano. Daqui a alguns milênios, ela estará tão distante que a gravidade terrestre não conseguirá segurá-la por perto. Para evitar essa desgraça os americanos acham que teremos que capturar um satélite de Júpiter e traze-lo para o lugar da velha Lua.
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