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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Abate de Bovinos



1. INTRODUÇÃO

 Nos últimos anos, o Brasil tornou-se o maior exportador mundial de carne bovina. Em
2006, o rebanho bovino brasileiro estava em torno de 198,5 milhões de cabeças,
considerado um dos maiores do mundo. Os maiores produtores são Centro-Oeste (34,24%),
seguido pelo Sudeste (21,11%), Sul (15,27%), Nordeste (15,24%) e Norte (14,15%).
 A qualidade da carne que chegará para o consumidor recebe grande influencia que
vai desde manejo do animal na propriedade rural até o momento do abate, sendo
necessário que o abate ocorra sem sofrimentos para o animal para diminuir a carga de
estresse e a carne ficar mais macia.

ABATE BOVINO

Quando se fala de abate de bovinos  alguns cuidados devem ser tomados, pois
existem etapas neste processo que são consideradas críticas para a contaminação de
carcaças por microrganismos. Para realização de um bom um bom abate os animais não
devem ser estressados desnecessariamente,  a sangria realizada deve ser eficiente,
evitando as contusões da carcaça e todas as normas do RIISPOA (Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária dos Produtos de Origem Animal) devem ser seguidas. O
abate tem que ser higiênico e seguro aos operadores.

2. TRANSPOSRTE DOS ANIMAIS
Os bovinos são transportados em “caminhões boiadeiros”, com capacidade média de
5 animais na parte anterior e posterior e 10 animais na parte intermediaria, totalizando 10
animais. O transporte não deve ser realizado em condições desfavoráveis ao animal, feito
nas horas mais frescas do dia, para evitar estresse, contusão e até mesmo a morte dos
animais. Altas temperaturas e diminuição do espaço também são problemas durante o
transporte.

3. RECEPÇÃO DOS BOVINOS
Ao chegar ao abatedouro os animais são descarregados nos currais de recepção
(Figura 3) por meio de rampas adequadas, preferencialmente na mesma altura dos
caminhões, Nesse período é feita à inspeção  ante-mortem,  verificando vacinas, sanidade,
isolamento dos animais doentes, condições higiênicas dos currais e dos animais, em
seguida são separados por lotes de acordo com a procedência e permanecem nos currais,
em repouso e jejum.

4. DESCANSO E DIETA HÍDRICA
Para que ocorra a recuperação os animais devido ao transporte eles necessitam
passar por um período de descanso que melhora a qualidade da carne, pois os níveis de
adrenalina e de glicogênio presentes no sangue voltam ao normal.  O jejum reduz o
conteúdo gástrico para facilitar a evisceração do animal. De acordo com o RIISPOA os
animais devem ficar em descanso, jejum e dieta hídrica nos currais por 24 horas e esse
tempo poderão ser reduzidos em função da distância percorrida pelo animal até o
abatedouro.

5. LAVAGEM DOS ANIMAIS
Após o período de descanso, os animais são conduzidos por uma rampa ao boxe de
atordoamento e nessa rampa é feito a lavagem dos animais, por um banho de
aspersão. No final da rampa existe um afunilamento (seringa), permitindo a passagem de
um animal por vez.  Segundo o Ministério da os chuveiros podem ser instalados
direcionados de cima para baixo, para as laterais dos animais e de baixo para cima, o que
permite uma lavagem melhor do esterco e de outras sujidades antes do abate.  Essa
lavagem é realiza antes do abate para limpar a pele do animal, tendo assim uma esfola
higiênica.  A limpeza dos cascos, região do ânus e extremidades deve ser feita no curral,
com mangueiras. Os animais devem permanecer um pequeno tempo na rampa para que a
pele seque e a esfola seja realizada corretamente.

6. INSENSIBILIZAÇÃO
Realizado por meio mecânico que tem o objetivo de deixar o animal inconsciente até
o fim da sangria. Existem inúmeras formas de fazer o atordoamento, tais como: marreta,
martelo pneumático não penetrante, armas de fogo, pistola pneumática de penetração. O
abate também pode ser realizado através do método kasher, que é a degola cruenta sem
insensibilização, utilizados pelos judeus. O ritual kasher começa pela contenção do animal,
depois ocorre o estiramento da cabeça através de um gancho com uma incisão sem
movimentos bruços dentre a cartilagem e a laringe, cortando a pele, músculos, traquéias,
esôfago, permitindo a máxima remoção de sangue.
 No Brasil, o equipamento de atordoamento normalmente usado é a marreta
pneumática (figura 5), com pino retrátil, que é aplicada na parte superior da cabeça dos
animais. O pino perfura o osso do crânio e destrói parte do cérebro do animal, deixando-o inconsciente. Existe ainda o uso da pistola, sem dispositivos penetrantes, que faz o
atordoamento por concussão cerebral.

Atordoamento de bovinos com marreta pneumática
Depois da insensibilização o animal atordoado cai para um pátio, ao lado do “box” e
posteriormente o animal é pendurado, pela traseira (Figura 6), em um transportador aéreo
sendo pendurado em um trilho aéreo. Normalmente os animais vomitam e recebem um jato
de água para limpeza do vômito.

7. SANGRIA
Terminada a limpeza dos vômitos, os animais são levados através dos trilhos até a
calha da sangria. A sangria  ocorre por meio de corte dos grandes vasos do pescoço. O
sangue escorre do animal suspenso, é coletado na calha e direcionado para
armazenamento em tanques, gerando de 15 a 20 litros de sangue por animal. Os cortes são
feitos por facas e após a sangria de cada animal é necessário que estas sejam mergulhadas
em caixas de esterilização.
 A morte ocorre por falta de oxigenação no cérebro. Parte do sangue pode ser
coletada assepticamente e vendida in natura para indústrias de beneficiamento, onde serão
separados os componentes de interesse (albumina, fibrina e plasma).  Após a sangria, os
chifres são serrados e submetidos a uma fervura para a separação dos sabugos (suportes
ósseos), e depois de secos podem ser convertidos em farinha ou vendidos.
A sangria (Figura 7) feita de forma correta deve remover 60% do sangue do animal e
os 40% restante ficará retido em músculos e víceras.  Uma sangria mal feita causa
putrefação da carne.

8. ESFOLA E REMOÇÃO DO COURO E CABEÇA
Antes da remoção do couro, para aproveitamento dos mocotós, corta-se as patas
dianteiras. Amarra-se para evitar a contaminação da carcaça, o ânus e a bexiga. O couro  é
retirado de pois de ter sido cortado com facas em pontos específicos, para facilitar sua
remoção. A remoção do couro pode ser feito por máquinas ou de forma manual com auxilio
da faca, cercada de cuidados para que não haja contaminação da carcaça por pêlos ou
algum resíduo fecal.

Em seguida corta-se com uma faca o rabo, o útero ou os testículos, posteriormente
remova-se a cabeça que é lavada e retirada os resíduos de vômito, para fins de inspeção e
para certificar-se da higiene das partes comestíveis. A cabeça é limpa com água e a língua
e os miolos são recuperados.
9. EVISCERAÇÃO
As carcaças são abertas (Figura 9) com serra elétrica ou  manualmente. As vísceras
são retiradas e carregadas em uma bandeja para inspeção. Após lavagem, utilizando água
quente, as carcaças são encaminhadas a câmaras frigoríficas ou a desossa, ou seja, as
carcaças são divididas em seções menores e cortes individuais para comercialização.

10. REFRIGERAÇÃO
As meias carcaças são resfriadas para diminuir possível crescimento microbiano
(conservação).Para reduzir a temperatura interna para menos de 7°C, elas são resfriadas
em câmaras frias com temperaturas entre 0 e 4°C. O tempo normal deste resfriamento, para
carcaças bovinas, fica entre 24 e 48 horas.

11. REFERÊNCIAS
BRASIL.  Ministério da Agricultura. Regulamento da inspeção industrial e sanitária de
produtos de origem animal - RIISPOA. Disponível em: line>. Acesso em: 01 de agosto de 2007.
CNPC - CONSELHO NACIONAL DA PECUÁRIA DE CORTE. Balanço da pecuária bovídea
de corte. Site corporativo. Disponível em http://www.cnpc.org.br > Acesso em 31/07/2007

Guia técnico ambiental de abates (bovino e suíno) / José Wagner Pacheco [e] Hélio Tadashi

Yamanaka. - - São Paulo: CETESB, 2006. 98p. (1 CD): il. ; 21 cm. - (Série P + L) Disponível
em: http://www.cetesb.sp.gov.br> Acesso em 30/07/2007.
ROÇA, R.O., São Paulo. Disponível em:
http://dgta.fca.unesp.br/carnes/Artigos%20Tecnicos/Roca104.pdf > Acesso em: 30 de julho
2007.







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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

HISTÓRIA E ORIGEM DO HENTAI, MANGÁ E COSPLAY



No Oriente, a palavra hentai significa metamorfose, anormalidade, pornografia ou perversão sexual; nunca é usado para referir a atividade sexual "normal", nem qualquer entretenimento de sexo explícito. Os termos 18-kin , que significa "proibido a menores de 18 anos", e seijin manga (são usados pelos japoneses nesse sentido. História Acredita-se que o hentai seja inspirado em formas de arte erótica que já existem no Japão desde o Período Edo, que ocorreu de 1600 a 1867.

Naquela época, eram comuns gravuras tradicionais, conhecidas como ukiyo-e, que versavam todos os temas, inclusive o sexo e a nudez. Estas eram conhecidas como shunga, e utilizadas como manual para instruir recém-casados ao sexo, ou como objeto para auxiliar a masturbação. Muitas vezes, coleções de shunga eram dadas como presente de casamento para serem usadas na lua-de-mel. Com a Restauração Meiji, foi introduzida no Japão a cultura ocidental, que tinha na época grandes barreiras morais à nudez em público. Com isso, o shunga entrou em decadência, mas a pornografia continuou a existir de forma mais escondida. O surgimento do hentai moderno começou após o fim da Segunda Guerra Mundial, quando permitiu-se novamente a publicação de material pornográfico.

Entretanto, até 1991 era proibida no Japão a divulgação de material com pêlos púbicos, obrigando os artistas a não desenhá-los. Mesmo hoje em dia, a ausência de pêlos é uma característica própria do hentai. Em 1983, a Nintendo lançou os primeiros pornográficos para computador no Japão. Esses jogos empregavam hentai, e não mulheres de verdade, para contornar as limitações gráficas dos computadores da época. O mercado de jogos hentai, a partir daí, alcançou um tamanho razoável em países do extremo oriente e publicou alguns títulos de pouca expressão no ocidente. No final da década de 80, o hentai ganhou um novo impulso com a popularização do doujin, ou mangás amadores. Estima-se que metade do mercado seja composto por pornografia, embora seja difícil calcular pois muitos desses trabalhos são divulgados pela internet. Características e gêneros A maioria dos hentais compartilha algumas características em comum. O estilo de desenho pode ter variações como nos mangás não-pornográficos, mas é quase universal que os pêlos pubianos não são desenhados, o que acaba dando uma aparência mais jovem às personagens.

Geralmente, dá-se preferência a personagens jovens. Também é comum que se retratem fetiches típicos dos japoneses, como o bukkake (ejaculação no rosto) e mulheres com partes do corpo de animais, geralmente gatos, conhecidas como nekomimi. Mesmo trabalhos não-pornográficos de anime e mangá retratam situações adultas e nudez leve, mesmo em obras voltadas ao público infantil (como em Sailor Moon, ou em Love Hina). O hentai pode ser dividido em vários gêneros, de acordo com a temática das relações exploradas na obra. Muitos fãs têm o seu gênero favorito, e alguns tipos de hentai podem ser considerados mais pervertidos do que outros.


DEFINIÇÃO DO HENTAI

Qual a primeira coisa que te vem à cabeça quando vê essa palavra? Diferentemente do que alguns podem imaginar, a arte do hentai tem um significado bem mais profundo do que a definição mais conhecida dele. Você sabia?

A palavra japonesa hentai é composta por dois kanjis: hen que significa “mudança” ou “estranho”; e tai cujo significado é “atitute”, “aparência”; portanto o vocábulo serve para indicar um comportamento diferente do costumeiro. O termo é, na verdade, uma contração da expressão hentai seiyoku, que significa “perversão sexual” e quando utilizado como gíria expressa o ato sexual em condições extremas ou bizarras, em relações heterossexuais ou homossexuais.

No oeste do Japão, a palavra tem conotação negativa e é utilizada para fazer referência à animes ou mangás cujo tema principal seja o sexo explícito. Saiba que no Japão, o termo não é associado à pornografia, sendo utilizadas as classificações 18-kin (“proibido para menores de 18″) ou seijin manga (“mangá adulto”) para designar este tipo de leitura.
Hentai vs H (etchi)
Se você digitar hentai em uma ferramenta de busca qualquer notará cerca de 60 milhões de resultados! Quase o dobro de resultados para as palavras japonesas mais comuns, como samurai, sushi e gueixa. Mas ao que se deve esse número surpreendente e qual o motivo de tanta popularidade?
Isso se deve ao fato de que o uso da palavra hentai para qualquer anime/mangá com referências eróticas/sexuais é uma inovação especificamente americana. Em japonês, o vocábulo serve somente para referenciar material sexual de conteúdo forte, extremo, anormal ou perverso; já os termos “etchi” (pronúncia japonesa da letra H) e ero (erótico) são utilizados para referenciar material cujo conteúdo é simplesmente sexual. Ou seja, para os japoneses hentai é uma subcategoria das publicações ero, enquanto para os americanos o termo tornou-se um gênero para todos os tipos de publicações de ilustrações sobre sexo!


A ORIGEM DO MANGÁ

O mangá é um gênero da literatura japonesa e é caracterizado por seus quadrinhos. Os mangás têm suas raízes no período Nara (século VIII d.C.), com o aparecimento dos primeiros rolos de pinturas japonesas: os emakimono. Eles associavam pinturas e textos que juntos contavam uma história à medida que eram desenrolados. O primeiro desses emakimono, o Ingá Kyô, é a cópia de uma obra chinesa e separa nitidamente o texto da pintura.

A partir da metade do século XII, surgem os primeiros emakimono com estilo japonês. O Genji Monogatari Emaki é o exemplar de emakimono mais antigo conservado, sendo o mais famoso o Chojugiga, atribuído ao bonzo Kakuyu Toba e preservado no templo de Kozangi em Kyoto. Nesses últimos surgem, diversas vezes, textos explicativos após longas cenas de pintura. Essa prevalência da imagem assegurando sozinha a narração é hoje uma das características mais importantes dos mangás.

No período Edo, em que os rolos são substituídos por livros, as estampas eram inicialmente destinadas à ilustração de romances e poesias, mas rapidamente surgem livros para ver em oposição aos livros para ler, antes do nascimento da estampa independente com uma única ilustração: o ukiyo-e no século XVI. É, aliás, Katsushika Hokusai o precursor da estampa de paisagens, nomeando suas célebres caricaturas publicadas de 1814 à 1834 em Nagoya, cria a palavra mangá — significando "desenhos irresponsáveis" — que pode ser escrita, em japonês, das seguintes formas: Kanji (漫画, Kanji?), Hiragana (まんが, Hiragana?), Katakana (マンガ, Katakana?) e Romaji (Manga).

Os mangás não tinham, no entanto, sua forma atual, que surge no início do século XX sob influência de revistas comerciais ocidentais provenientes dos Estados Unidos e Europa. Tanto que chegaram a ser conhecidos como Ponchie (abreviação de Punch-picture) como a revista britânica, origem do nome, Punch Magazine (Revista Punch), os jornais traziam humor e sátiras sociais e políticas em curtas tiras de um ou quatro quadros.

Diversas séries comparáveis as de além-mar surgem nos jornais japoneses: Norakuro Joutouhei (Primeiro Soldado Norakuro) uma série antimilitarista de Tagawa Suiho, e Boken Dankichi (As aventuras de Dankichi) de Shimada Keizo são as mais populares até a metade dos anos quarenta, quando toda a imprensa foi submetida à censura do governo, assim como todas as atividades culturais e artísticas. Entretanto, o governo japonês não hesitou em utilizar os quadrinhos para fins de propaganda.

Sob ocupação americana após a Segunda Guerra Mundial, os mangakas, como os desenhistas são conhecidos, sofrem grande influência das histórias em quadrinhos ocidentais da época, traduzidas e difundidas em grande quantidade na imprensa cotidiana.

É então que um artista influenciado por Walt Disney e Max Fleischer revoluciona esta forma de expressão e dá vida ao mangá moderno: Osamu Tezuka. As características faciais semelhantes às dos desenhos de Disney e Fleischer, onde olhos (sobretudo Betty Boop), boca, sobrancelhas e nariz são desenhados de maneira bastante exagerada para aumentar a expressividade dos personagens tornaram sua produção possível. É ele quem introduz os movimentos nas histórias através de efeitos gráficos, como linhas que dão a impressão de velocidade ou onomatopéias que se integram com a arte, destacando todas as ações que comportassem movimento, mas também, e acima de tudo, pela alternância de planos e de enquadramentos como os usados no cinema. As histórias ficaram mais longas e começaram a ser divididas em capítulos.

Osamu Tezuka produz através de seu próprio estúdio, o Mushi Production, a primeira série de animação para a televisão japonesa em 1963, a partir de uma de suas obras: Tetsuwan Atom (Astro Boy). Finalmente a passagem do papel para a televisão tornou-se comum e o aspecto comercial do mangá ganhou amplitude, mas Tezuka não se contentou com isso. Sua criatividade o levou a explorar diferentes gêneros — na sua maioria, os mangás tinham como público-alvo as crianças e jovens —, assim como a inventar outros, participando no aparecimento de mangás para adultos nos anos sessenta com os quais ele pôde abordar assuntos mais sérios e criar roteiros mais complexos. Ele também foi mentor de um número importante de mangakas como Fujiko & Fujio (dupla criadora de Doraemon), Akatsuka Fujio, Akira "Leiji" Matsumoto, Tatsuo Yoshida (criador de Speed Racer) e Shotaro Ishinomori.

Assim, os mangás cresceram simultaneamente com seus leitores e diversificaram-se segundo o gosto de um público cada vez mais importante, tornando-se aceitos culturalmente. A edição de mangás representa hoje mais de um terço da tiragem e mais de um quarto dos rendimentos do mercado editorial em seu país de origem. Tornaram-se um verdadeiro fenômeno ao alcançar todas as classes sociais e todas as gerações graças ao seu preço baixo e a diversificação de seus temas. De fato, como espelho social, abordam todos os temas imagináveis: a vida escolar, a do trabalhador, os esportes, o amor, a guerra, o medo, séries tiradas da literatura japonesa e chinesa, a economia e as finanças, a história do Japão, a culinária e mesmo manuais de "como fazer", revelando assim suas funções pedagógicas.


COSPLAY

Cosplay é abreviação de costume play que no inglês pode-se traduzir por "representação de personagem a caráter"; praticada principalmente (porém não exclusivamente) por jovens e que consiste em disfarçar-se ou fantasiar-se de algum personagem real ou ficcional, concreto ou abstrato, como, por exemplo, animes, mangás, comics, videojogos ou ainda de grupos musicais — acompanhado da tentativa de interpretá-los na medida do possível.

Existem muitas competições, onde pessoas de vários lugares do mundo se fantasiam com seus personagens favorios; muitas dessas pessoas participam apenas por diversão.







FONTE: EDMS – Trabalhos Escolares, Educação & Diversão (ANO 2000 - 2003)


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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Rio + 20 - O que é? - Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável



- Conferência Internacional da ONU Rio+20.
- Pontos fundamentais para o desenvolvimento com a preservação do meio ambiente.
- 20 à 22 de junho de 2012, no Rio de Janeiro.

Introdução:

Nosso planeta é formado por um ecossistema perfeito, onde todas as fontes de energia se transformam e se reciclam, animais são divididos em espécies que formam uma hierarquia de cadeia alimentar, as plantas favorecem a melhoria do solo e do ar. Todo esse conjunto forma a natureza.

Apesar desse ciclo perfeito, infelizmente nós seres humanos, acabamos com estes recursos, degradando e desequilibrando o ecossistema, através de desmatamentos, poluição do meio ambiente e, caça ou pesca exagerada. Grande parte disso, ocorre com o desenvolvimento urbano e industrial, além da falta de educação e consciência ambiental de alguns.

Porém, os grandes países começam a ver cada vez mais que é necessário preservar e revitalizar o que já não está bom. É de fundamental importância para que possamos continuar a ter animais e cultivo para alimentação, e água potável para nossa sobrevivência.

As conseqüências já começam a ser sentidas em alguns lugares do mundo, como países com seca extrema, falta de água potável, extinção de diversas raças de animais, empobrecimento do solo, trazendo dificuldade no plantio.

Com esse perigo eminente a todos, os grandes países vão realizar uma conferência internacional chamada Rio + 20, onde serão discutidas formas de transformar o planeta em algo que vive lado a lado com a natureza, pesando na preservação ecológica e na recuperação de áreas degradadas.

Rio + 20: O que é?

O Rio + 20 é uma conferência internacional da ONU (Organização das Nações Unidas) 20 a 22 de junho de 2012, vão estar presentes líderes de 193 Estados que fazem parte da ONU, além de representantes de vários outros setores da Organização. O evento tem esse nome porque será realizado aqui no Rio de Janeiro, e há exatos vinte anos após a primeira conferência do gênero, a Eco92.

"A natureza pode suprir todas as necessidades do homem, menos a sua ganância." – Gandhi

Na Eco92 foram discutidos diversos tratados para tentar melhorar o desenvolvimento aliado ao meio ambiente, muitos foram descumpridos e outros nem chegaram a ser assinados, apesar disso a conferência trouxe uma iniciativa de preocupação com os recursos naturais.

Objetivo

O principal objetivo da Rio+20 é renovar e reafirmar a participação dos líderes dos países com relação ao desenvolvimento sustentável no planeta Terra. É portanto uma segunda etapa da Cúpula da Terra (ECO-92) que ocorreu há 20 anos na cidade do Rio de Janeiro.

Principais temas que serão debatidos:

- Balanço do que foi feito nos últimos 20 anos em relação ao meio ambiente;
- Ações para garantir o desenvolvimento sustentável do planeta;
- Maneiras de eliminar a pobreza;
- A governança internacional no campo do desenvolvimento sustentável.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

OS BEATLES

Não foi apenas acaso o fato de Liverpool ter sido a cidade de origem do maior e mais revolucionário fenômeno musical popular da história. O fato de ser uma cidade portuária fazia com que as novidades vindas da América chegassem inicialmente a Liverpool e daí ao resto da Inglaterra e Europa. Enquanto o resto da Inglaterra balançava ao ritmo de uma música chamada skiffle, semelhante ao Blues, Liverpool formava as suas primeiras bandas de rock ao estilo americano.
Em 1956 John Winston Lennon, até então um estudante sempre envolvido em problemas e fadado a se tornar um delinqüente forma a sua primeira banda de rock. Visto que todos os componentes eram alunos da Quarry Bank High School a banda é nomeada The Quarrymen e passa a tocar em igrejas e festas escolares. Lennon era o líder da banda e responsável pelos vocais e guitarra. Em uma das apresentações a banda é observada e admirada por James Paul McCartney que logo se identifica com John Lennon visto que ambos apreciavam os mesmo estilos musicais e tinham ambições semelhantes. Em pouco tempo Paul McCartney seria chamado para assumir a segunda guitarra na banda, a princípio fez pouco caso mas terminou aceitando.
Mais tarde Paul trouxe para banda George Harrison, também guitarrista e John consegue convencer um amigo, Stuart Sutcliffe, a comprar um contrabaixo e se juntar a eles. A banda é completada pelo baterista Tommy Moore. A esta época todos já haviam abandonado a Quarry Bank High School e estudavam na Escola de Artes de Liverpool, sendo necessário mudar o nome da banda que durante algum tempo se chamou Johnny and the Moondogs. Foi de Sutcliffe a sugestão de chamar a banda de The Silver Beetles (os besouros prateados) em homenagem à banda The Crickets (os grilos) de Buddy Holy. Mais tarde o nome foi reduzido apenas para Beetles e a ortografia correta foi mudada para Beatles fazendo um trocadilho com "beat" (batida).
A banda começa a registrar um pequeno sucesso local e o baterista Tommy Moore é substituído por Pete Best, filho do dono de um dos clubes em que a banda tocava. Nesta época a namorada de Stu Sutcliffe, Astrid Kishnerr, sugere que os Beatles adotem o penteado que marcaria a sua imagem nos primeiros tempos. No início da década de 60 a banda já tem um empresário e excursiona na Inglaterra e Alemanha. Começa nesta época a ligação entre os Beatles e as drogas, a início anfetaminas, única coisa que permitia que a banda tocasse durante horas seguidas mantendo um ritmo alucinante. Durante a turnê na Alemanha é gravado um disco que se tornaria mais tarde uma das mais difundidas gravações piratas. Stu decide deixar a banda e ficar na Alemanha. Paul desta forma assume o baixo.
O grande passo da banda ocorreu quando, de volta à Inglaterra, foram descobertos pelo empresário judeu e homossexual Brian Epstein, dono de uma loja de discos e grande responsável pela explosão da banda. Brian assiste a banda tocando no pub Cavern Club e logo se torna seu empresário. A banda prepara um disco patrocinado pelo empresário e começa uma peregrinação de gravadora em gravadora para que o disco fosse gravado. Brian decide trocar o baterista e os Beatles concordam. Desta forma sai Pete Best e entra Richard Starkey Junior, mais conhecido como Ringo Star. Com esta formação a banda é finalmente aceita pelo selo Parlophone, da gravadora EMI.
Em 1962 é gravado na EMI o primeiro compacto contendo "Love me Do" e "P.S. I Love You". Segundo boatos nunca confirmados o próprio Brian Epstein teria comprado dez mil cópias do disco colocando a banda imediatamente no topo das paradas, de onde não sairia mais nos próximos anos. Poucos meses depois é lançado o disco "Please Please Me" e os compactos de "From Me To You", "She Loves You" e "I Wanna Hold Your Hand", todos sucesso absoluto. Mais tarde sai o disco "With The Beatles" que consegue um sucesso ainda maior que o anterior.
Apesar do sucesso absoluto na Inglaterra e Europa os Estados Unidos, grande mercado e a nação que definia o mercado mundial de música, se negava a aceitar os Beatles. Mais uma vez coube a Brian Epstein mudar a situação agendando uma apresentação dos Beatles no maior programa de televisão americano. Na chegada da banda aos Estados Unidos os repórteres são surpreendidos pelo bom humor e inteligência nas respostas. A América nota que havia naquela banda estranha de garotos cabeludos algo que faltava aos artistas americanos. A apresentação no programa de Ed Sullivan é um sucesso e o single de "I Wanna Hold Your Hand" sobe imediatamente ao topo da parada americana. É lançado então o disco "Introducing the Beatles", na realidade uma compilação de "Please Please Me" e "With the Beatles".
Tem início a beatlemania, registrada no filme "A Hard Day's Night", que documentava um dia na vida dos Beatles e que foi acompanhado pela trilha sonora de mesmo nome. Mais do que discos a banda vendia todos os tipos de material publicitário e artefatos relacionados à banda. Aproveitando a repercussão da turnê nos Estados Unidos é lançado às pressas o álbum "Beatles For Sale".
Em 1965 é lançado "Help!" e o filme de mesmo nome, desta vez uma sátira musical aos filmes de espionagem. O disco registrava o momento de pressão por que passava a banda, tocando, compondo e gravando exaustivamente para atender aos fãs e à gravadora. A banda, principalmente Lennon (que passava por um período difícil com o divórcio de sua primeira esposa) aumenta a sua experiência com drogas. A monarquia inglesa decide conceder à banda condecorações de mérito em virtude de serem os Beatles grandes exportadores e geradores de divisas para o país.
A evolução musical e amadurecimento da banda se reflete no disco "Rubber Soul" lançado no final de 1965. As músicas bobas da fase inicial dariam lugar a arranjos complexos, instrumentos exóticos, experimentação no estúdio e letras elaboradas. Pela primeira vez o rock era encarado com seriedade e deixava de ser apenas uma forma de diversão. A influência de drogas alucinógenas na inspiração das músicas ficaria mais clara ainda com o lançamento de "Revolver". Uma declaração descuidada de John de que "os Beatles eram mais famosos que Cristo" gera uma onda de protestos em todo o mundo. A banda resolve deixar de fazer shows ao vivo em virtude de ser praticamente impossível repetir no palco os resultados de estúdio. A beatlemania havia acabado e os Beatles eram agora mensageiros do inconformismo da juventude.
A banda decide então marcar sua passagem pelo mundo da música com um disco definitivo. A idéia inicial era gravar um álbum duplo totalmente diferente nos mínimos detalhes de tudo o que já houvesse sido feito. O resultado saiu em 1967 na forma do álbum (simples) Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band. O disco disputa com Piper at Gates of Dawn, do Pink Floyd, o mérito de ter sido o marco inicial do rock progressivo. Sucesso absoluto de público e crítica. Ironicamente a banda passava por problemas internos e desentendimentos entre os seus membros.
Em uma tentativa de reconciliação a banda parte juntamente com um grupo de amigos para um retiro promovido pelo líder espiritual oriental conhecido como Maharishi. Lá recebem com surpresa e pesar a notícia de que o empresário Brian Epstein havia morrido de uma overdose de calmantes. Os Beatles voltaram à Inglaterra para tentar reorganizar seus negócios sem a ajuda do empresário. Brian Epstein era o responsável por toda a organização financeira e logística da banda que tentou prosseguir sem ele criando a gravadora Apple. O comando financeiro foi assumido por McCartney que se mostrou um péssimos empresário, deixando a gravadora afogada em dívidas dentro de pouco tempo. Os problemas financeiros só viriam a piorar o relacionamento entre os membros do grupo.
Gravaram então o filme "Magical Mistery Tour". Partindo apenas da idéia de filmar uma viagem, sem roteiros pré-definidos o filme se transformou no maior fiasco da história dos Beatles, ignorado pelo público e esmagado pela crítica.
Após o lançamento do filme e da trilha sonora os Beatles partiram para uma viagem à Índia acompanhados de um grupo de amigos para um encontro com o Maharishi. A banda voltaria poucos dias depois desiludida com o guru que mostrou não seguir seus próprios ensinamentos e tentou seduzir uma das mulheres que faziam parte do grupo.
A banda reconquista o agrado do público e crítica com o lançamento de "Hey Jude", uma música que tinha todos os motivos para ser rejeitada pelas rádios em virtude de seus mais de sete minutos de duração mas que se tornou um dos maiores sucessos dos Beatles. Porém nem tudo estava bem. O clima pesado nas gravações do "White Album" levariam mesmo Ringo a abandonar a banda durante alguns dias. A situação ficou mais delicada quando John Lennon passou a insistir que sua nova namorada, Yoko Ono, participasse das gravações.
Apesar do sucesso alcançado pelo álbum branco os Beatles estavam com uma situação financeira pior a cada dia. Em 1968, para cumprir contratos que prometiam um novo filme longa metragem, contrataram a criação de um desenho animado. O resultado foi o excelente "Yellow Submarine". A trilha sonora do filme contava com composições dos Beatles e instrumentais criados pelo produtor George Martin.
Numa tentativa de retomada da espontaneidade e energia do início da carreira Paul McCartney cria o projeto Get Back, que deveria ser composto de um filme e um disco de rock and roll, gravados sem truques de estúdio. Após as tomadas iniciais as divergências entre os membros da banda levaram ao abandono do projeto que mais tarde seria aproveitado no lançamento do disco "Let It Be".
Em 1969, em meio a um momento de trégua dentro da banda e com os problemas financeiros praticamente resolvidos foi gravado o excepcional "Abbey Road". Enquanto todo o mundo aceitava o disco como uma prova definitiva de que os Beatles estavam novamente juntos e durariam para sempre John Lennon e Paul McCartney preparavam seus discos solos.
Com o comunicado oficial do fim da banda em 10 de Abril de 1970 a gravadora terminou a mixagem do material gravado do projeto Get back e lançou o disco "Let it Be". Desde então os apreciadores da banda passaram a fomentar uma nova reunião que só viria a ser descartada de vez com a morte de John Lennon em 1980.


FONTE: EDMS – Trabalhos Escolares, Educação & Diversão (ANO 2000 - 2003)

Origem do Dia Internacional das Mulheres

A data foi escolhida pela UNESCO como uma homenagem às corajosas operárias de uma fábrica de tecidos em Nova Iorque. Estamos no dia 8 de março de 1857 e essas mulheres reivindicavam algo bastante simples e que até hoje ainda não foi totalmente resolvido: uma jornada de 10 horas de trabalho por dia e equiparação salarial com os homens que desempenhavam igual função.

Unidas, elas decidiram por um protesto seguido de uma greve. Com o intuito de amedronta-las e de dar uma solução rápida ao impasse, os donos da fábrica, agindo em conjunto com a polícia, trancaram as portas de emergência do galpão das máquinas e atearam fogo, num desenfreado desespero de querer mostrar a sua superioridade. O saldo dessa tragédia foi a morte de 129 mulheres por asfixia.

O século XX foi marcado como sendo o da luta pelos direitos das mulheres, muitas pessoas se destacaram nesse sentido, mas uma foi de extrema importância. A alemã Clara Zetkin, feminista de carteirinha, a partir de 1890 foi a editora da revista "A Igualdade" e por mais de 27 anos pregou, claro, a igualdade entre homens e mulheres.

Clara foi uma das organizadoras da II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, em Copenhague/Dinamarca, onde uma das propostas foi a discussão sobre o direito de voto da mulher na Europa. Nessa reunião ficou estabelecido que o dia 8 de Março seria uma data marcada para as grandes manifestações em toda a Europa, em homenagem as operárias da fábrica de Nova iorque. Mas foi apenas quando mais de 1 milhão de mulheres se reuniram nas ruas, que a data passou a ser reconhecida como o dia internacional de luta pelos direitos de igualdade das mulheres.


Mas hoje as mulheres já conquistaram uma certa igualdade entre os homens, (claro, a luta continua!) sobretudo no mundo do trabalho assumindo posições de destaque e de direção de empresas. O "sexo frágil" demonstra poder superar qualquer obstáculo e preconceito, basta olhar ao redor para vê-las no Exército ou ainda como presidentes de alguns países no caso de Tarja Halonen, na Finlândia, e Hillary Clinton, jà influente no governo norte-americano. Enquanto as mulheres escalam o poder, os homens estão assumindo posições mais "caseiras", digamos assim, se responsabilizando muitas vezes pelos filhos e pela casa, coisas que já não são mais típicas de uma mulher.


FONTE: EDMS – Trabalhos Escolares, Educação & Diversão (ANO 2000 - 2003)

O que é uma Ong? - Atividades de uma Ong? - Como proceder para a fundação.


O que é uma Ong?

O termo ONG – Organização Não Governamental, se refere de modo genérico a toda organização NÃO pertencente ou vinculada a nenhuma instância de governo, em qualquer nível.
Foi utilizado pela primeira pelo Conselho Econômico e Social (ECOSOC) das Nações Unidas em 1950. No Brasil, começou a ser utilizada na metade da década de 80, referindo-se exclusivamente às organizações que realizavam projetos junto aos movimentos populares, por exemplo, na área da promoção social.
Podemos considerar sinônimos os seguintes termos OSC – Organizações da Sociedade Civil , Terceiro Setor (do inglês Third Sector) ou Setor sem fins Lucrativos ( Nonprofit Sector).
Podemos dizer que as ONGs são grupos sociais organizados que:
1.      possuem uma função social e política em sua comunidade ou sociedade;
2.      possuem uma estrutura formal e legal;
3.      estão relacionadas e ligadas à sociedade ou comunidade através de atos de solidariedade;
4.      não perseguem lucros financeiros (sem fins lucrativos);
5.      possuem considerável autonomia.



Atividades de uma Ong?
Pelo exposto anteriormente, uma ONG pode atuar em vários campos, de várias formas, com objetivos diferenciados, com missões institucionais muito variadas.
Não existe um tipo de ONG que seja mais abrangente no campo social ou político do que outras. Todas, das pequenas e locais até as grandes e internacionais, desempenham um papel sócio-político importante.
Tentar adjetivar ONGs, por suas ações específicas, como do tipo de esquerda ou de direita, de combate ou assessoria, técnicas ou de militância é uma maneira equivocada de conceituar o papel político de uma ONG. Seria desviar a atenção da opinião pública sobre as funções de uma ONG, para rótulos que dividem, não somam.
Isto porque se ela existe, atuante e presente, em um campo de ação social específico, é lógico supor que ela atende interesses de um grupo sócio-cultural, dentro de uma faixa do espectro político existente. Aí repousa sua legitimidade.
Em contrapartida, as redes de solidariedade e de interesses imediatos podem não ser as mesmas para todas as ONGs, isto determina a diversidade do campo de ação política de cada uma delas.
Para o caso específico deste manual, em resumo, podemos considerar que as "ONGs são instituições privadas, com fins públicos", como sinteticamente expõe o antropólogo Rubem Cesar Fernandes.
Em outras palavras, ONG são "grupos de pressão que buscam por um lado influenciar e democratizar políticas públicas governamentais para que essas supram da maneira mais extensa possível às necessidades da sociedade e de condições de vida iguais e justas no mundo todo e, por outro, movimentar a sociedade em que estão inseridas, utilizando-se de suas relações de solidariedade, na busca dessa democratização e influência política".

Como proceder para a fundação

A Constituição Federal de 1988 aboliu o controle de qualquer aparato estatal às Organizações da Sociedade Civil, assegurando-se que "as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extra judicialmente". Pela Carta Magna, estas entidades associativas podem inclusive impetrar mandatos de segurança ou propor ações judiciais.
O Programa Comunidade Solidária está iniciando uma série de consultas e debates para definir uma nova legislação, um novo marco legal para o Terceiro Setor, visando consolidar mecanismos mais eficientes e menos burocráticos.
A criação de uma ONG ou OSC passa anteriormente pelo interesse de um grupo específico, com objetivos e identidades comuns, definirem se querem ou não se tornar uma entidade legalizada ou preferem um grupo informal.
Definido o interesse deste grupo em fundar uma ONG sem fins lucrativos, com estatuto e registro no cartório, vinculada ao movimento social, ambientalista ou social, alguns procedimentos precisam ser seguidos.
Lembramos que este manual aborda de modo simplificado estes passos. Para evitar problemas é recomendável o acompanhamento de um profissional competente, no caso um Advogado.

 FONTE: EDMS – Trabalhos Escolares, Educação & Diversão (ANO 2000 - 2003)

Motivo do Apagão




          A falta de chuvas nas cabeceiras, leitos de rios e áreas de captação de represas e reservatórios das usinas hidrelétricas comprometeram a geração e,
conseqüentemente, o fornecimento e distribuição de energia elétrica em diversas regiões do país para o período de seca, que normalmente tem início no mês de  maio e se estende até o mês de dezembro.
Para minimizar as conseqüências da falta da geração de energia e impedir a ocorrência de "apagões" (queda ou interrupção do fornecimento de energia elétrica), o Governo Federal estabeleceu medidas a serem aplicadas, a partir  do mês de junho deste ano, visando reduzir o consumo de energia em geral  nas residências, setores produtivos e comerciais, entidades públicas e privadas dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo,  Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Bahia, Piauí, Ceará, Sergipe, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte. Os estados de Mato Grosso do Sul, Tocantins e Maranhão integram o plano de forma parcial.
Para avaliar e propor medidas específicas foi criada a Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica e baixadas normas reguladoras  (Medida Provisória, Decreto, Resolução) para fixação  do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia,  com a estipulação de metas de redução de consumo, bônus e penalizações
A economia de energia elétrica e também de valores das contas implicam na racionalização de uso, conscientização e mudança de hábitos de todos que moram ou trabalhem no bem imóvel. Os conhecimentos das normas a serem aplicadas e do programa de redução ·proposto também são de fundamental importância. 
Assim e frente a um caso concreto, analise sua conta de energia elétrica para realizar o planejamento, que se faz necessário. Verifique e defina onde serão feitos os cortes e os equipamentos que serão indispensáveis, desligando os demais; limpe-os e se possível guarde-os em outro local. 
Pequenas mudanças e a observação de detalhes significam grandes economias.

História do Apagão

           
Desde meados dos anos 70, o povo brasileiro convive com o risco de blecautes. Nesses trinta anos, já foram registrados mais de cinqüenta blecautes. A falta de energia por um curto período de tempo é normal em todo o mundo. Em média cada casa fica aproximadamente dez horas sem luz no Brasil.
            O apagão foi um sistema criado pelo governo com a intenção de diminuir o consumo de energia sem prejudicar ainda mais a população num futuro próximo.     
Mas antes de implantar esse sistema radical, onde o fornecimento de energia será interrompido por um período de tempo, o governo decidiu implantar um sistema de racionamento onde todos deverão reduzir seu consumo em 20%, bom, se a redução do consumo já é algo que está deixando todos doidos, imaginem o corte, infelizmente o apagão é burro, porque ao mesmo tempo em que penaliza as pessoas que abusam, penaliza também as
pessoas que estão economizando.
            Em relação a meta do governo, o ferro elétrico e a máquina de lavar passarão a funcionar por escala. A televisão, principalmente no fim de semana, pode ser substituída por livros, de manhã, ou bate-papo à luz de velas, à noite, já que as lâmpadas também consomem energia. Se isso vai ser suficiente, ainda não sabemos.
            Dentre os países que já passaram por esta experiência estão Colômbia, Argentina e Estados Unidos.

FONTE: EDMS – Trabalhos Escolares, Educação & Diversão (ANO 2000 - 2003)

Medicina Indígena

Medicina Indígena

            Nas Aldeias Indígenas, em geral, o tratamento e a cura das doenças é feita pelos médicos-pajés, através de práticas-mágicas. Esses poderes podem ser usados para curar doenças como também para provocá-las, razão pela qual é comum atribuir a causa de doenças a feitiço. Os processos de cura e de entrar em contato com o sobrenatural variam entre os grupos indígenas. Os Xamãs, por exemplo, são uma categoria especial de médico-pajé, que podem entrar em êxtase. Nesse estado, segundo os índios, a alma vai para longe do corpo, percorrendo lugares distantes ou encarnando um espírito estranho.
            Muitos vegetais usados pelos índígenas como medicamentos, apresentam resultados surpreendentes,o que vem motivando a procura dessa matéria-prima por parte de estrangeiros. Os conhecimentos técnicos, muitas vezes complexos, dos índios brasileiros estão presentes tanto no combate às doenças, quanto na caça -(venenos de caça), na pesca - (venenos de pesca), na ecologia, na astronomia, na fabricação de sal, de objetos de borracha, de tecidos e na guerra (uso de gases asfixiantes).



FONTE: EDMS – Trabalhos Escolares, Educação & Diversão

Martin Luther King Jr - BIOGRAFIA

Martin Luther King Jr

A história está repleta de casos de violações dos direitos humanos. Contra tais injustiças, lutaram homens e mulheres que, em comum, tiveram a disposição de combater destemidamente a desigualdade. Martin Luther King Jr. era uma dessas pessoas. A exemplo do pai da independência da Índia, Mahatma Gandhi, Luther King tornou-se defensor da filosofia da não-violência e liderou, a partir de 1955, uma campanha pacífica pela justiça para o povo negro americano. A idéia era derrubar os preconceitos que a abolição da escravatura conseguida por Abraham Lincoln em 1863, durante a Guerra Civil Americana, não havia sido capaz de destruir. A liberdade obtida pela nova Constituição não livrou os negros da discriminação, especialmente nos estados do sul dos EUA, onde a divisão racial era amparada pela lei. Naquela época, nenhum negro podia freqüentar um restaurante reservado a brancos ou sentar em lugares reservados a eles.
Após a Guerra Civil americana, a situação piorou. Todas as terras eram de propriedade dos brancos e, na prática, embora livre, a população negra manteve-se pobre e perseguida. Seis décadas depois, nascia Martin Luther King (15 de janeiro de 1929, em Atlanta, no estado da Geórgia, cidade do extremo sul dos EUA). O pai era pastor da Igreja Batista Ebenezer. Por isso, Luther King passou a infância memorizando versículos da Bíblia e cantando gospels para a congregação. E, como toda criança negra, cresceu marcado pelo preconceito racial. Ainda assim, freqüentou umas das melhores faculdades da comunidade negra do país, a Morehouse College, onde eram incentivadas as discussões sobre problemas sociais. Lá, por influência do presidente da faculdade, que acreditava que a Igreja teria um papel decisivo a desempenhar na sociedade americana, Martin deixou de lado a idéia de ser médico ou advogado. Assim, aos 17 anos, foi ordenado e tornou-se pastor assistente da igreja de seu pai. Mas não parou de estudar. Dois anos depois, graduou-se em Sociologia na Morehouse College e ingressou no Seminário de Crozer, na Pensilvânia, no norte dos EUA, onde leu trabalhos de famosos teólogos e filósofos, entre eles Henry Thoreau, um abolicionista. Formou-se em Teologia como o melhor aluno de sua classe e, depois, iniciou o doutorado na Universidade de Boston.

O início da luta
Foi nessa época que conheceu Coretta Scott, uma estudante de Música, com quem se casou em 18 de junho de 1953. No ano seguinte, aceitou o convite para pastorear a Igreja Batista da avenida Dexter, em Montgomery, no Alabama, estado situado no Sul, foco dos maiores conflitos raciais do país. Em 1955, já doutor em Teologia (quando passou a ser conhecido como o "reverendo" King), Martin via a comunidade negra totalmente submissa, com medo de lutar contra as injustiças raciais. Os ônibus da cidade eram guiados somente por motoristas brancos, e só os últimos bancos eram permitidos aos negros.
No dia 1º- de dezembro de 1955, uma garota negra chamada Rosa Parks embarcou num ônibus e se recusou a dar lugar para um passageiro branco. A prisão de Rosa levou Luther King e seus seguidores a iniciar, no dia 5 de dezembro, um boicote contra os serviços rodoviários de Montgomery. Com a manutenção do boicote por quase um ano, as autoridades racistas usaram uma velha lei antiboicote para acabar com o movimento e prender 89 pessoas, incluindo Martin Luther King.
Inspirados pelo sucesso do boicote em Montgomery, outros movimentos começaram a se espalhar, protestando contra a discriminação racial no Sul, e tornaram-se o ponto de partida da cruzada de Luther King, que usava o amor, a oração e o discurso como uma ação direta contra a violência física. No lançamento de seu livro A Caminho da Liberdade, sofreu um atentado durante uma sessão de autógrafos. Uma mulher negra, de meia-idade, com passagens em vários hospitais psiquiátricos, cravou um abridor de cartas em seu peito. Levado às pressas para o hospital, King sofreu uma cirurgia extremamente delicada e sobreviveu. Participou de várias marchas de protesto e, como resultado, aos poucos foi somando conquistas. Ajudou a acabar com a segregação racial nas escolas, restaurantes, bares e outros locais, e sua ação foi fundamental na decisão do governo dos EUA de tornar prioritária a questão dos direitos civis.
Em 28 de agosto de 1963, King reuniu 250 mil pessoas na Marcha sobre Washington. Deixando de lado suas anotações, fez, das escadarias do Lincoln Memorial, aquele que foi tido como o maior discurso do movimento pelos direitos civis: "I had a dream" ("Eu tive um sonho"). Orador apaixonado e persuasivo, considerado por muitos como o melhor dos Estados Unidos, Luther King tornou-se capa da revista Time de 3 de janeiro de 1964, recebendo o título de Homem do Ano de 1963.
Os atentados a bomba, as execuções de negros e outros atos de violência continuaram, mas a história tomou um rumo sem volta. No dia 2 de julho de 1964, o presidente americano Lyndon Johnson assinou o Ato dos Direitos Civis e foi à televisão. "Aqueles que antes eram iguais perante Deus serão agora iguais nas seções eleitorais, nas salas de aula, nas fábricas e nos hotéis, nos restaurantes, cinemas e outros lugares que prestem serviços ao público", disse Johnson.
Em outubro de 1964, King recebeu o Prêmio Nobel da Paz e iniciou uma nova luta: uma campanha de registro nas juntas eleitorais. Para garantir o direito, o governo federal interveio e presidente Lyndon Johnson assinou, em 1965, a Carta dos Direitos do Voto. Em abril de 1968, em meio a diversas manifestações violentas do movimento Black Power (Poder Negro) em cidades como Chicago, Boston, Los Angeles e Filadélfia, Martin Luther King foi a Memphis para dar apoio a trabalhadores negros que lutavam pela igualdade salarial. No dia 3 de abril, na véspera do protesto, ele proferiu seu último discurso, profético – "I see the promise land" ("Eu vejo a terra prometida") – na sede da Igreja de Deus em Cristo, a maior denominação pentecostal americana africana dos EUA.
No dia 4, à noite, King estava no terraço do hotel, quando foi atingido no pescoço por um tiro disparado do telhado de um prédio vizinho. Gravemente ferido e levado às pressas para o hospital, Martin Luther King, aos 39 anos, morreu uma hora depois. Seu funeral, realizado no dia 8 de abril, foi acompanhado por sua mulher e seus quatro filhos, e assistido pela TV por 120 milhões de americanos. Sobre a sepultura, gravadas na lápide de mármore, as palavras de uma velha canção de escravos: "Free at last, free at last/Thank God Almighty/I´m free at last" ("Finalmente livre, finalmente livre/Obrigado Deus Todo-Poderoso/Finalmente sou livre).

Cronologia de um líder

15 de janeiro de 1929 - Nasce Martin Luther King Jr., em Atlanta, Geórgia
1948 - Ordenado pastor batista
1953 - Casa-se com Coretta Scott
1955 - Início do boicote dos negros aos ônibus de Montgomery
28 de agosto de 1963 - Manifestação de protesto em Washington, onde King pronuncia seu histórico discurso "Eu tive um sonho"
3 de abril de 1968 - Luther King faz o sermão "Eu vejo a terra prometida", em Memphis, no Tennessee
4 de abril de 1968 - Luther King é assassinado com um tiro, em Memphis

FONTE: EDMS – Trabalhos Escolares, Educação & Diversão

Hélio Oiticica - BIOGRAFIA

Hélio Oiticica


Hélio Oiticica (Rio de Janeiro RJ 1937 - 1980) inicia, junto com o irmão César, estudos de pintura e desenho com Ivan Serpa no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1954. Neste ano, escreve seu primeiro texto sobre artes plásticas; a partir daí o registro escrito de reflexões sobre arte e sua produção torna-se um hábito. Participa do Grupo Frente em 1955 e 1956 e, a partir de 1959, integra o Grupo Neoconcreto. Abandona os trabalhos bidimensionais e se interessa por outras formas de expressão, procurando retirar a pintura do quadro e levá-la para o espaço; cria relevos espaciais, bólides, capas, estandartes, tendas e penetráveis. Em 1964, começa a criar as chamadas manifestações ambientais. Na abertura da mostra Opinião 65, no MAM / RJ, protesta quando seus amigos integrantes da escola de samba Mangueira são impedidos de entrar, sendo expulso do museu. Realiza, então, uma manifestação coletiva em frente do museu, na qual os Parangoléssão vestidos pelos amigos sambistas. Participa das mostras Opinião 66 e Nova Objetividade Brasileira, apresentando, nesta última, a manifestação ambiental Tropicália. Em 1968, realiza no Aterro do  Flamengo a manifestação coletiva Apocalipopótese, da qual fazem parte seus Parangolés, os Ovos de Lygia Pape e o Dog’s Act de Rogério Duarte. Em 1969, realiza na Whitechapel Gallery, em Londres, o que chama de Whitechapel Experience, apresentando o projeto Éden. Vive em Nova York durante a maior parte da década de 70, período no qual é bolsista da Fundação Guggenheim, participa da mostra Information, no MoMa, e retorna ao Brasil em 1978. Em 1981, é criado no Rio de Janeiro o Projeto Hélio Oiticica, destinado a preservar, analisar e divulgar sua obra, dirigido por Lygia Pape, Luciano Figueiredo e Waly Salomão. Entre 1992 e 1997, o Projeto HO realiza uma grande mostra retrospectiva, itinerante pelas cidades de Roterdã (Holanda), Paris (França),  Barcelona (Espanha), Lisboa (Portugal), Mineápolis (Estados Unidos) e Rio de Janeiro. Em 1996, a Secretaria  Municipal de Cultura do Rio de Janeiro funda o Centro de Artes Hélio Oiticica, que pretende abrigar todo o acervo do artista e colocá-lo à disposição do público.



Cronologia

NASCIMENTO / MORTE
1937 - Rio de Janeiro RJ - 26 de julho
1980 - Rio de Janeiro RJ - 22 de março
VIDA FAMILIAR
Pai: José Oiticica Filho, entomologista, pintor, fotógrafo, professor
Irmão: César Oiticica, arquiteto
LOCAIS DE VIDA
1937 / 1947 - Rio de Janeiro RJ
1947 / 1950 - Washington (Estados Unidos)
1950 / 1970 - Rio de Janeiro RJ
1970 / 1978 - Nova York (Estados Unidos)
1978 / 1980 - Rio de Janeiro RJ
FORMAÇÃO
1937 / 1947 - Rio de Janeiro RJ - É educado pela mãe, Angela Oiticica, até os 10 anos, pois seu pai é contra o sistema educacional vigente
1947 / 1950 - Washington (Estados Unidos) - Thompson School
1954 - Rio de Janeiro RJ - Estuda pintura com Ivan Serpa no MAM / RJ
1970 - Nova York (Estados Unidos) - Bolsa de estudo da Fundação Guggenheim
ATIVIDADES EM ARTES
Artista plástico
1952 - Rio de Janeiro RJ - A partir deste ano, escreve peças para teatro
1955 / 1956 - Rio de Janeiro RJ - Integra o Grupo Frente, liderado por Ivan Serpa
1959 - Rio de Janeiro RJ - Liga-se ao Grupo Neoconcreto
1961 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Cães de Caça (maquete), no MAM / RJ. O projeto compreende cinco penetráveis, o Poema Enterrado de Ferreira Gullar e o Teatro Integral de Reynaldo Jardim
1963 - Rio de Janeiro RJ - Produção do 1º Bólide B1 (estruturas manipuláveis)
s.d. / 1964 - Rio de Janeiro RJ - Trabalha com o pai no MNBA
1965 - Rio de Janeiro RJ - Expulso do MAM / RJ na abertura da mostra Opinião 65, realiza manifestação coletiva com parangolés na frente do museu, com a presença de integrantes da escola de samba Estação Primeira de Mangueira
1967 - Rio de Janeiro RJ - Por ocasião da mostra Nova Objetividade Brasileira, no MAM / RJ, realiza manifestação coletiva com parangolés, capas, poemas de Lygia Pape, com a presença de passistas da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, do público e dos artistas Pedro Escosteguy e Rubens Gerchman
1968 - Rio de Janeiro RJ - Com outros artistas, faz manifestação com o estandarte Seja Marginal, Seja Herói, no Largo General Osório, em Ipanema
1968 - Rio de Janeiro RJ - Realiza no Aterro do Flamengo a manifestação coletiva Apocalipopótese, com Lygia Pape, Antonio Manuel e Rogério Duarte
1968 - Rio de Janeiro RJ - Participa como ator do filme O Câncer, de Glauber Rocha
1969 - Brighton (Inglaterra) - É indicado artista residente na Sussex University
1970 - Rio de Janeiro RJ - Participa do evento coletivo Ogramurbana, organizado por Luiz Otávio Pimentel, no MAM / RJ
1972 - Nova York (Estados Unidos) - Realiza o filme Agripina É Roma Manhattan
1972 - Nova York (Estados Unidos) - Participa do evento coletivo Latin American Fair of Opinion, na St. Clement's Church
1972 - Pamplona (Espanha) - É representado pelo artista Leandro Katz na manifestação Encontros
1975 - Nova York (Estados Unidos) - Participa como ator do filme One Night on Gay Street, de Andreas Valentin
1978 - Rio de Janeiro RJ - Participa como ator do filme Dr. Dionélio, de Ivan Cardoso
1978 - Rio de Janeiro RJ - Realiza o penetrável Tenda-Luz para o filme Gigante da América, de Julio Bressane
1978 - São Paulo SP - Participa do evento Mitos Vadios, organizado por Ivald Granato, em um estacionamento da Rua Augusta. Escreve para o evento o texto Delirium Ambulatorium e realiza performance com o mesmo nome
1979 - Rio de Janeiro RJ - Participa como ator do filme O Segredo da Múmia, de Ivan Cardoso
1979 - Rio de Janeiro RJ - Participa como ator do filme Uma Vez Flamengo, de Ricardo Solberg
1979 - Rio de Janeiro RJ - Realiza o evento Kleemania, para o qual convida vários artistas, no Bairro do Caju
1979 - Rio de Janeiro RJ - Apresenta no Hotel Méridien o Penetrável Rijanviera PN27
1980 - Rio de Janeiro RJ - Realiza o evento Esquenta pro Carnaval, no Morro da Mangueira
ATIVIDADES OUTRAS
1964 - Rio de Janeiro RJ - Torna-se passista da escola de samba Estação Primeira de Mangueira
1965 / 1967 - Rio de Janeiro RJ - Trabalha como telegrafista na Companhia de Rádio Internacional do Brasil
1968 - Rio de Janeiro RJ - Coordena com Rogério Duarte o debate Loucura e Cultura, no MAM / RJ
1969 - Califórnia (Estados Unidos) - Participa com Lygia Clark do 1º International Tactile Sculpture Congress
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
1966 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria G4
1967 - Londres (Inglaterra) - Individual, na Signals Gallery
1969 - Londres (Inglaterra) - Hélio Oiticica: retrospectiva, na Whitechapel Gallery
1971 - Rhode Island (Estados Unidos) - Rhodislândia: contact, na Rhode Island University
1972 - São Paulo SP - Hélio Oiticica: metaesquemas, na Galeria Ralph Camargo
1979 - Rio de Janeiro RJ - Penetrável Rijanviera, no Café des Arts do Hotel Meridien
EXPOSIÇÕES COLETIVAS
1954 - Rio de Janeiro - 1ª Grupo Frente, na Galeria Ibeu Copacabana
1955 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Grupo Frente, no MAM / RJ
1956 - Resende RJ - 3ª Grupo Frente, no Itatiaia Country Club
1956 - Volta Redonda RJ - 4ª Grupo Frente, na CSN
1956 - São Paulo SP - 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, no MAM / SP
1956 - Montevidéu (Uruguai) - Pintura Brasileña Contemporanea, no Instituto de Cultura Uruguayo-Brasileño
1957 - São Paulo SP - 4ª Bienal Internacional de São Paulo, no MAM / SP
1957 - Buenos Aires (Argentina) - Arte Moderna en Brasil: esculturas, pinturas, dibujos e grabados, no Museo Nacional de Bellas Artes
1957 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, no MAM / RJ
1959 - Rio de Janeiro RJ e Salvador BA - 1ª Exposição de Arte Neoconcreta, no MAM / RJ e no Belvedere da Sé
1959 - São Paulo SP - 5ª Bienal Internacional de São Paulo, no MAM / SP
1960 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Exposição de Arte Neoconcreta, no MEC / RJ
1960 - Rio de Janeiro RJ - 9º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM / RJ
1960 - Zurique (Suíça) - Exposição Internacional de Arte Concreta
1961 - São Paulo SP - 3ª Exposição de Arte Neoconcreta, no MAM / SP
1965 - São Paulo SP - 8ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1965 - Rio de Janeiro RJ - Opinião 65, no MAM / RJ
1965 - Londres (Inglaterra) - Soundings Two Exhibit, na Signals Gallery
1966 - Salvador BA - 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas - prêmio especial de pesquisa
1966 - Rio de Janeiro RJ - Opinião 66, no MAM / RJ
1966 - São Paulo SP - Proposta 66, na Faap
1966 - Belo Horizonte MG - Vanguarda Brasileira, na UFMG
1967 - Brasília DF - 4º Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, no Teatro Nacional de Brasília
1967 - Paris (França) - 5ª Bienal de Paris
1967 - Tóquio (Japão) - 9ª Bienal de Tóquio
1967 - Rio de Janeiro RJ - Nova Objetividade Brasileira, no MAM / RJ
1967 - Brasília DF - 4º Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, no Teatro Nacional de Brasília
1968 - Rio de Janeiro RJ - Bandeiras na Praça, na Praça General Osório
1968 - Rio de Janeiro RJ - O Artista Brasileiro e a Iconografia de Massa, na Esdi
1970 - Rio de Janeiro RJ - Abstração Geométrica: concretismo e neoconcretismo, na Funarte
1970 - Belo Horizonte MG - Do Corpo à Terra, no Palácio das Artes
1970 - Nova York (Estados Unidos) - Information, no MoMA
1972 - Rio de Janeiro RJ - Exposição, no MAM / RJ
1973 - São Paulo SP - Expo-Projeção 73
1976 - São Paulo SP - Arte Brasileira no Século XX: caminhos e tendências, na Galeria de Arte Global
1977 - São Paulo SP - 14ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1977 - São Paulo SP e Rio de Janeiro RJ - Projeto Construtivo Brasileiro na Arte: 1950-1962, na Pesp e no MAM / RJ
1978 - São Paulo SP - O Objeto na Arte: Brasil anos 60, no MAB / Faap
1980 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici
EVENTOS ITAÚ CULTURAL
1997 - São Paulo SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1998 - São Paulo SP - Fronteiras, no Itaú Cultural
1999 - São Paulo SP - Por que Duchamp?, no Paço das Artes / Itaú Cultural
1999 - São Paulo SP e Rio Janeiro RJ - Cotidiano / Arte. O Objeto - Anos 60 / 90, no Itaú Cultural e no MAM / RJ
2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
2001 - Belo Horizonte MG - Do Corpo à Terra: um marco radical na arte brasileira, no Itaú Cultural
HOMENAGENS / TÍTULOS / PRÊMIOS
1968 - Rio de Janeiro RJ - Tem seu trabalho documentado nos filmes Arte Pública, de Cirito Martins, e Apocalipopótese, de Raimundo Amado e Leonardo Bartucci
1974 - Nova York (Estados Unidos) - Julio Bressane realiza o filme Lágrima Pantera Míssil
1979 - Rio de Janeiro RJ - Ivan Cardoso realiza o filme HO
1981 - Rio de Janeiro RJ - Criado o Projeto Hélio Oiticica, destinado a preservar a obra do artista
1987 - Rio de Janeiro RJ - Belisário França realiza o vídeo Lygia Clark e Hélio Oiticica
1987 - Nova York (Estados Unidos) - Marcos Bonisson e Tavinho Paes realizam o vídeo H.O.N.Y.
1990 - Rio de Janeiro RJ - César Oiticica Filho e Andreas Valentin realizam o vídeo Hélio Mangueira Oiticica
1996 - Rio de Janeiro RJ - Fundado o Centro de Artes Hélio Oiticica, pela Secretaria Municipal de Cultura
EVENTOS PÓSTUMOS
1981 - Rio de Janeiro RJ - Quase Cinema, na Funarte
1982 - Rio de Janeiro RJ - Contemporaneidade: homenagem a Mário Pedrosa, no MAM / RJ
1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM / SP
1984 - Rio de Janeiro RJ e Volta Redonda RJ - Grupo Frente 1954-1956, na Galeria de Arte Banerj
1984 - Rio de Janeiro RJ - Madeira, Matéria de Arte, no MAM / RJ
1984 - Rio de Janeiro RJ - Neoconcretismo: 1959-1961, na Galeria de Arte Banerj
1984 - Londres (Inglaterra) - Portraits of a Country: brazilian modern art from Gilberto Chateaubriand Collection, na Barbican Art Gallery
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas - Atitudes Contemporâneas: a arte e seus materiais, na Funarte
1985 - Rio de Janeiro RJ - Opinião 65, na Galeria de Arte Banerj
1986 - Resende RJ - Grupo Frente 1954-1956, na Galeria de Arte Banerj
1986 - Rio de Janeiro - JK e os Anos 50: uma visão da cultura e do cotidiano, na Galeria Investiarte
1986 - São Paulo SP - O Q Faço É Música, na Galeria de Arte São Paulo
1986 - Rio de Janeiro RJ - 9º Salão Nacional de Artes Plásticas - Lygia Clak e Hélio Oiticica, no Paço Imperial
1987 - São Paulo SP - 9º Salão Nacional de Artes Plásticas - Lygia Clak e Hélio Oiticica, no MAC / USP
1987 - Rio de Janeiro RJ e São Paulo SP - 1ª Abstração Geométrica: concretismo e neoconcretismo, na Funarte e no MAB / SP
1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, no MAM / RJ
1987 - Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d´Art Moderne de la Ville de Paris
1987 - São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc
1987 - São Paulo SP - Palavra Imágica, no MAC / USP
1987 - São Paulo SP - Tropicália 20 Anos, no Sesc Pompéia
1988 - Campinas SP - 13º Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MAC / Campinas - homenagem especial
1988 - Nova York (Estados Unidos) - Brazil Projects, no Institute for Art and Urban Resources Inc
1988 - São Paulo SP - MAC 25 Anos: aquisições e doações recentes, no MAC / USP
1988 - São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM / SP
1988 - Nova York (Estados Unidos) - The Latin American Spirit: art and artists in the United States: 1920-1970, no Bronx Museum of the Arts
1989 - São Paulo SP - Acervo, na Galeria de Arte São Paulo
1989 - Londres (Inglaterra) - Art in Latin America: the modern era 1920-1980, na Hayward Gallery
1989 - São Paulo SP - Grupo Frente e Metaesquemas, na Galeria de Arte São Paulo
1989 - Rio de Janeiro RJ - Mundo Abrigo, na Galeria 110 Arte Contemporânea
1989 - Rio de Janeiro RJ - Pequenas Grandezas dos Anos 50, no Gabinete de Arte Cleide Wanderley
1989 - El Paso e San Diego (Estados Unidos) e San Juan (Porto Rico) - The Latin American Spirit: art and artists in the United States: 1920-1970, no El Paso Museum of Art, no San Diego Museum of Art e no Instituto de Cultura Puertorriqueña
1990 - Madri (Espanha) - Art in Latin America: the modern era 1920-1980, no Palácio Velázquez
1990 - São Paulo SP - Coerência -Transformação, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1990 - Rio de Janeiro RJ - Hélio Mangueira Oiticica, na Uerj
1990 - Flórida (Estados Unidos) - The Latin American Spirit: art and artists in the United States: 1920-1970, no Center for the Arts
1991 - São Paulo SP - Construtivismo: arte cartaz 40 / 50 / 60, no MAC / USP
1992 - Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa da Cultura de Poços de Caldas
1992 - São Paulo SP - Branco Dominante, na Galeria de Arte São Paulo
1992 - Zurique (Suíça) - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, no Kunsthaus
1992 - Sevilha (Espanha) e Paris (França) - Latin American Artists of the Twentieth Century, na Estación Plaza de Armas e no Centre Georges Pompidou
1992 - Roterdã (Holanda), Paris (França) e Barcelona (Espanha) - Hélio Oiticica: retrospectiva, no Witte de With Center of Contemporary Art, na Galerie National du Jeu de Paume e na Fundació Antoni Tàpies
1993 - São Paulo SP - A Arte Brasileira no Mundo, uma Trajetória: 24 artistas brasileiros, na Dan Galeria
1993 - Rio de Janeiro RJ - Brasil, 100 Anos de Arte Moderna, no MNBA
1993 - Lisboa (Portugal), Mineápolis (Estados Unidos) e Rio de Janeiro RJ - Hélio Oiticica: retrospectiva, no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, no Walker Art Center e no Centro de Arte Hélio Oiticica
1993 - Colônia (Alemanha) e Nova York (Estados Unidos) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Kunsthalle Cologne e no MoMA
1993 - São Paulo SP - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria de Arte do Sesi
1994 - São Paulo SP - 22ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal - sala especial
1994 - São Paulo SP - Bloco - Experiências in Cosmococa - Programa in Progress, na Galeria de Arte São Paulo
1994 - Rio de Janeiro RJ - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM / RJ
1994 - Rio de Janeiro RJ - Trincheiras: arte e política no Brasil, no MAM / RJ
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC / USP:1920-1970, no MAC / USP
1996 - São Paulo SP - Desexp(l)os(ign)ição, na Casa das Rosas
1996 - Rio de Janeiro RJ - Tendências Construtivas no Acervo do MAC / USP: construção, medida e proporção, no CCBB
1997 - Kassel (Alemanha) - 10ª Documenta
1997 - Porto Alegre RS - 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, na Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul
1997 - Washington D.C. (Estados Unidos) e São Paulo SP - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, no Centro Cultural do BID e no Espaço Cultural Safra
1998 - São Paulo SP - 24ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1998 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996-1998, no CCBB
1998 - São Paulo SP - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, no MAM / SP
1998 - Niterói RJ - Espelho da Bienal, no MAC / Niterói
1998 - Rio de Janeiro RJ - Hélio Oiticica e a Cena Americana, no Centro de Artes Hélio Oiticica
1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Masp
1998 - Los Angeles (Estados Unidos), Viena (Áustria) e Barcelona (Espanha) - Out of Actions Between Performance and the Object: 1949-1979, no Museum of Contemporary Art, no Austrian Museum of Applied Arts e no Museo de Arte Contemporáneo
1998 - Rio de Janeiro RJ - Poéticas da Cor, no Centro Cultural Light
1998 - São Paulo SP - Teoria dos Valores, no MAM / SP
1999 - Brasília DF - LHL: Lygia Clark, Hélio Oiticica, Lygia Pape, na Galeria da CEFl
1999 - Rio de Janeiro RJ - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, no MAM / RJ
1999 - Rio de Janeiro RJ - Do Plano ao Espaço, no Centro de Artes Hélio Oiticica
1999 - São Paulo SP - O Brasil no Século da Arte, na Galeria de Arte do Sesi
1999 - Tóquio (Japão) - Out of Actions Between Performance and the Object: 1949-1979, no Hara Museum of Contemporary Art
1999 - Los Angeles (Estados Unidos) - The Experimental Exercise of Freedom, no Museum of Contemporary Art
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento. Arte Contemporânea, na Fundação Bienal
2000 - Rio de Janeiro RJ - Quando o Brasil era Moderno: artes plásticas no Rio de Janeiro de 1905 a 1960, no Paço Imperial
2001 - São Paulo SP - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, no MAM / SP
2001 - Nova York (Estados Unidos) - Brazil: body and soul, no Solomon R. Guggenheim Museum



Contexto


ESCOLAS / MOVIMENTOS
Figurativo: Nova Figuração
Abstrato: Abstração Geométrica
Construtivo: Concretismo, Neoconcretismo
Conceitual: Arte Conceitual
Performático: Parangolé, Arte Plurissensorial
GÊNEROS / TENDÊNCIAS
Composição Abstrata Geométrica, Objeto, Instalação (tropicália), Roupa (parangolé), Composição Figurativa
MARCOS
1954 - Grupo Frente
1956 - Exposição Nacional de Arte Concreta
1959 - Grupo Neoconcreto
1965 - Opinião 65
1966 - Bienal da Bahia
1967 - Nova Objetividade Brasileira
1970 - Do Corpo à Terra
1973 - Expo-Projeção 73



Referências


FONTES DE PESQUISA

AMARAL, Aracy (Org.). Projeto construtivo brasileiro na arte:1950-1962. Rio de Janeiro: MAM, 1977. 357 p.. il.

BIENAL INTERNACIONAL DE SÃO PAULO, 22., 1994, São Paulo. Catálogo geral de participantes. Apresentação Edemar Cid Ferreira. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 1994. 438 p., il. color.

BRITO, Ronaldo. Neoconcretismo:vértice e ruptura do projeto construtivo brasileiro. Tradução Lia Wyler. Rio de Janeiro: Funarte, 1985. 119 p., il. color.

CARDOSO, Ivan. A arte penetrável de Hélio Oiticica. Folha de São Paulo, São Paulo, 16 nov. 1985. p. 48.

FARIAS, Agnaldo. Complexidade e preconceito. Guia das artes, São Paulo, Ano 7, n. 30, p. 26-27, nov. / dez. 1992.

FAVARETTO, Celso. A invenção de Hélio Oiticica.São Paulo: Edusp, 1992. 234 p., il. p&b.

FAVARETTO, Celso. A música nos labirintos de Hélio Oticica. Revista USP, São Paulo, n.4, p. 45-54, dez. / fev. 1989-1990.

FAVARETTO, Celso. Oiticica excêntrico. Guia das artes, São Paulo, Ano7, n. 30, p. 22-25, nov. / dez.1992

GARCIA, Gardênia. O artista da terceira margem. Arte Hoje, Rio de Janeiro, v.2, n.16, p.11-13, out. 1978.

GRUPO frente: I Exposição Nacional de Arte Abstrata: 1954-1956: Hotel Quitandinha-1953. Rio de Janeiro: Galeria de Arte Banerj, 1984. [72] p., il. p&b.

JUSTINO, Maria José. Seja marginal, seja herói:modernidade e pós-modernidade em Hélio Oiticica. Curitiba: UFPR, 1998. 103 p., il. color.

LEITE, José Roberto Teixeira. 500 anos da pintura brasileira. [S.l.]: Log On Informática, 1999. 1 CD-ROM Sonoro.

LEITE, José Roberto Teixeira. Dicionário crítico da pintura no Brasil. Rio de Janeiro: Artlivre, 1988. 555 p., il. color.

LYGIA Clark e Hélio Oiticica. Rio de Janeiro: Sala Terreiro do Paço Imperial. 1986. 123 p., il. color.

MATESCO, Viviane. Corpo-cor em Hélio Oiticica. In: BIENAL INTERNACIONAL DE SÃO PAULO, 24., 1998, São Paulo. Núcleo histórico: antropofagia e histórias de canibalismos. Curadoria Paulo Herkenhoff, Adriano Pedrosa. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo. 1998. p. 386-391.

MODERNIDADE:arte brasileira do século XX. Curadoria Aracy Amaral, Frederico Morais, Roberto Pontual, Marie-Odile Briot; prefácio Celso Furtado; apresentação Pierre Dossa; texto crítico Aracy Amaral; Roberto Pontual. São Paulo: Hamburg, 1988. p. 84.

OITICICA, Hélio. Aspiro ao grande labirinto.Introdução Luciano Figueiredo; Mário Pedrosa; compilação Luciano Figueiredo; Lygia Pape; Wally Salomão. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. 134 p., il. p&b.

OITICICA, Hélio. Bases fundamentais para uma definição do parangolé. Arte em revista, São Paulo, ano 5 , n.7, p. 39-44, ago. 1983.

OITICICA, Hélio. Hélio Oiticica.Rio de Janeiro: Centro de Arte Hélio Oiticica. 1997. 277 p., il. color.

OITICICA, Hélio. Hélio Oiticica:Grupo Frente, metaesquemas. São Paulo: Galeria São Paulo. 1989. il. color.

OITICICA, Hélio. O Q faço é música.São Paulo: Galeria de Arte São Paulo, 1986. il.

OPINIÃO 65. Curadoria Frederico Morais; apresentação Frederico Morais. Rio de Janeiro: Galeria de Arte Banerj, 1985. [72] p., il. p&b.

PEDROSA, Mário (Org.); AMARAL, Aracy (Org.). Dos murais de Portinari aos espaços de Brasília. São Paulo: Perspectiva, 1981. 421 p.

PONTUAL, Roberto. Entre dois séculos:arte brasileira do século XX na Coleção Gilberto Chateaubriand. Prefácio Gilberto Chateaubriand; apresentação M. F. do Nascimento Brito. Rio de Janeiro: JB, 1987. 585 p., il. color.

SALOMÃO, WALY. Hélio Oiticica:qual é o parangolé?. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1996. 123 p., il. p&b.

ZANINI, Walter (Org.). História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira Salles: Fundação Djalma Guimarães, 1983. v. 2, il. color.


FONTE: EDMS – Trabalhos Escolares, Educação & Diversão